Luan On
Eu não vou mentir que eu estava
muito angustiado com toda aquela situação, eu tinha medo do Kauê querer fazer mal
pra Maya e acabar perdendo os dois de uma vez, porque eu sabia que ele seria
capaz de qualquer coisa pra me separar dela, eu já não tinha mais duvidas
depois de tudo, porem eu estava feliz, feliz em saber que ela realmente foi
fiel a mim, e que agora me dara o melhor presente que eu poderia ganhar em toda
minha vida.
Minha família também estava feliz por finalmente eu esta tentando seguir minha vida de uma forma que pra eles era a melhor, na verdade eu também achava que eu estava tomando a decisão certa, a Maya conseguiu o que nenhuma conseguirá e aquilo me deixava confortável, por ter sido ela, porque eu acho que não teria outra garota melhor que ela pra fazer isso, e justamente por ser ela eu vou fazer de tudo pra da certo.
- Luan! – o Marcão me chamou me tirando daquele transe.
- Que foi? – perguntei.
- Estou falando com você a horas meu irmão. – ele me olhava serio.
- Desculpa cara, eu estou distraído, mas fala ai o que tu disse.
- Eu estava falando da Karina, do que eu sinto por ela.
- Isso é serio mesmo? – o Pedro perguntou. – Sei lá, a Ka tem a quem puxar em relação a Beleza e tudo mais, porem eu ainda acho ela muito nova pra você.
- Você acha que eu gosto dela, porque? – olhamos pra ele pra que ele continuasse. – Ela é pequena, é meiga, é toda menininha, e eu gosto disso nela, eu gosto da sensação de ser útil pra alguém, de ser importante pra ela.
- Quer um conselho irmão? – falei e ele assentiu – Idade não define nada, se tu realmente gosta luta por esse sentimento, e não machuca a minha Ka, ela ainda é a minha menininha. – ele sorriu.
- Não vou machucar.
- Que mundo é esse em? – o olhamos sem entender. – Cadê os meus amigos? Vocês não eram assim.
- Olha quem fala né, Luana? – o Marcão zuou.
- A Lu é diferente, faz tempo que estamos enrolados.
- Pois é e agora estão finalmente namorando.
- Mulher é a Kriptonita de qualquer homem, essa é a realidade.
- Eu tenho que concordar Marcola, nunca pensei que eu ia me apegar tanto a alguém, e ai aparece a Maya e ferra comigo desse jeito. – rir.
- Somos três idiotas e apaixonados. – o Pedro falou.
- Somos mesmo.
O momento era de descontração, estávamos impressionados como nos apegamos tão fácil a mulheres assim do nada, coisa que a gente tentou fugir, porem estava tudo muito quieto pra ser verdade, entrou um moleque no restaurante completamente fora de si e falou que Havia policia lá fora querendo prender o Kauê e que o mesmo fazia uma garota do departamento de biologia refém, meu coração foi na boca e eu não pensei duas vezes antes de correr pra ver o que estava acontecendo e rezava pra tal menina não ser a minha menina.
Minhas preces foram todas em vão, assim que cheguei em frente a Uni já tinha uma boa quantidade de pessoas completamente apreensivas e sendo afastadas pelos policiais, assim que cheguei perto pude ver nitidamente que era ele e eu tentei ir ate la mais um policial me parou no caminho.
- Vai com calma ai Garoto, você pode prejudicar a situação toda.
- Seu Policial pelo o amor de Deus, é a minha namorada, eu preciso fazer alguma coisa – falei já alterado.
- Se a ama, sabe que a melhor opção é aguardar, o Kauê não é tão perigoso, mas esta armado.
- Pelo o amor de Deus cara, salvem ela, ela esta esperando um filho meu. – foi impossível conter as lagrimas.
- CHEGOU PRA ASSISTIR AO ESPETACULO LUANZINHO?- o ouvi gritar e meu sangue ferveu.
- LARGA ELA SEU DESGRAÇADO.- gritei.
- Calma rapaz, não provoca, vai piorar tudo.
Eu tentava me acalmar, mas a situação não permitia, a Maya estava sendo alva do revolver de um Maluco e eu não podia fazer absolutamente nada, ela chorava e aquilo me deixava ainda mais agoniado.
Os policiais continuavam tentando negociar com o Kauê e u não ouvia nada, continuei ali com o Policial na minha frente e já tinha estava ficando impaciente, as lagrimas caiam por livre e espontânea vontade.
- FILHA. – Olhei pra trás e a tia vindo correndo e eu entrei na frente. – ME DEIXA LUAN, EU QUERO A MINHA FILHA, LARGA A MINHA FILHA SEU MALUCO. – ela gritava e esperneava.
- Tia calma, pelo o amor de Deus, isso só vai piorar.
- A minha filha Luan, a minha filha. – ela chorava e soluçava e me deixava ainda mais nervoso.
- Vai ficar tudo bem tia, calma. – eu dizia aquilo pra mim e pra ela.
- Eu não quero perder ela. – ela falava em meio a soluços, seu corpo ficou completamente mole e eu me abaixei no chão com ela.
Olhei pros lados e eu só via cada vez mais pessoas chegando, os diretores e professores da Uni já estava todos lá e era perceptível o nervosismo deles, a Karina chorava descontrolada nos braços do Marcão, a Bruna já tentava acalmar o Pietro e estava na mesma situação que eu minutos antes da Tia chegar, a Luana chorava nos braços do Pedro e eu simplesmente tentava me acalmar pra passar segurança pra minha tia, eu não conseguia olhar pra trás, eu não queria acreditar que eu deixei ela passar por aquilo, sabia que se olhasse ia querer fazer alguma coisa, e eu não queria que ele a fizesse mal.
- Maya não! – ouvi o Kauê dizer e olhei pra trás. – amor, o que você tem?
A Maya estava mole em seus braços, seus olhinhos fechados e foi então que eu me desesperei e me levantei nas pressas junto com a tia, porem novamente fomos impedidos pelos policiais.
- MAYA – gritei aos prantos.
Kauê largou a arma, a deitou no chão e tentava reanima-la, a tia gritava pela filha e eu já estava completamente assustado com tudo aquilo, porem por um lado aquilo ajudou os policiais a pegar o Kauê, que chorava enquanto estava sendo algemado.
- Me deixa ver ela, por facor seu Policial, ela está gravida.
- Só você filho, vai lá.
Assim que ele permitiu a minha passagem eu corri pra onde estava e a puxei pros meus braços e a enchi de beijos.
- Amor, por favor acorda. – chorava. – não me deixa, por favor, eu preciso de você.
- Já chamamos uma ambulância rapaz, vai ficar tudo bem.
Nada estava bem, essa era a realidade.
Minha família também estava feliz por finalmente eu esta tentando seguir minha vida de uma forma que pra eles era a melhor, na verdade eu também achava que eu estava tomando a decisão certa, a Maya conseguiu o que nenhuma conseguirá e aquilo me deixava confortável, por ter sido ela, porque eu acho que não teria outra garota melhor que ela pra fazer isso, e justamente por ser ela eu vou fazer de tudo pra da certo.
- Luan! – o Marcão me chamou me tirando daquele transe.
- Que foi? – perguntei.
- Estou falando com você a horas meu irmão. – ele me olhava serio.
- Desculpa cara, eu estou distraído, mas fala ai o que tu disse.
- Eu estava falando da Karina, do que eu sinto por ela.
- Isso é serio mesmo? – o Pedro perguntou. – Sei lá, a Ka tem a quem puxar em relação a Beleza e tudo mais, porem eu ainda acho ela muito nova pra você.
- Você acha que eu gosto dela, porque? – olhamos pra ele pra que ele continuasse. – Ela é pequena, é meiga, é toda menininha, e eu gosto disso nela, eu gosto da sensação de ser útil pra alguém, de ser importante pra ela.
- Quer um conselho irmão? – falei e ele assentiu – Idade não define nada, se tu realmente gosta luta por esse sentimento, e não machuca a minha Ka, ela ainda é a minha menininha. – ele sorriu.
- Não vou machucar.
- Que mundo é esse em? – o olhamos sem entender. – Cadê os meus amigos? Vocês não eram assim.
- Olha quem fala né, Luana? – o Marcão zuou.
- A Lu é diferente, faz tempo que estamos enrolados.
- Pois é e agora estão finalmente namorando.
- Mulher é a Kriptonita de qualquer homem, essa é a realidade.
- Eu tenho que concordar Marcola, nunca pensei que eu ia me apegar tanto a alguém, e ai aparece a Maya e ferra comigo desse jeito. – rir.
- Somos três idiotas e apaixonados. – o Pedro falou.
- Somos mesmo.
O momento era de descontração, estávamos impressionados como nos apegamos tão fácil a mulheres assim do nada, coisa que a gente tentou fugir, porem estava tudo muito quieto pra ser verdade, entrou um moleque no restaurante completamente fora de si e falou que Havia policia lá fora querendo prender o Kauê e que o mesmo fazia uma garota do departamento de biologia refém, meu coração foi na boca e eu não pensei duas vezes antes de correr pra ver o que estava acontecendo e rezava pra tal menina não ser a minha menina.
Minhas preces foram todas em vão, assim que cheguei em frente a Uni já tinha uma boa quantidade de pessoas completamente apreensivas e sendo afastadas pelos policiais, assim que cheguei perto pude ver nitidamente que era ele e eu tentei ir ate la mais um policial me parou no caminho.
- Vai com calma ai Garoto, você pode prejudicar a situação toda.
- Seu Policial pelo o amor de Deus, é a minha namorada, eu preciso fazer alguma coisa – falei já alterado.
- Se a ama, sabe que a melhor opção é aguardar, o Kauê não é tão perigoso, mas esta armado.
- Pelo o amor de Deus cara, salvem ela, ela esta esperando um filho meu. – foi impossível conter as lagrimas.
- CHEGOU PRA ASSISTIR AO ESPETACULO LUANZINHO?- o ouvi gritar e meu sangue ferveu.
- LARGA ELA SEU DESGRAÇADO.- gritei.
- Calma rapaz, não provoca, vai piorar tudo.
Eu tentava me acalmar, mas a situação não permitia, a Maya estava sendo alva do revolver de um Maluco e eu não podia fazer absolutamente nada, ela chorava e aquilo me deixava ainda mais agoniado.
Os policiais continuavam tentando negociar com o Kauê e u não ouvia nada, continuei ali com o Policial na minha frente e já tinha estava ficando impaciente, as lagrimas caiam por livre e espontânea vontade.
- FILHA. – Olhei pra trás e a tia vindo correndo e eu entrei na frente. – ME DEIXA LUAN, EU QUERO A MINHA FILHA, LARGA A MINHA FILHA SEU MALUCO. – ela gritava e esperneava.
- Tia calma, pelo o amor de Deus, isso só vai piorar.
- A minha filha Luan, a minha filha. – ela chorava e soluçava e me deixava ainda mais nervoso.
- Vai ficar tudo bem tia, calma. – eu dizia aquilo pra mim e pra ela.
- Eu não quero perder ela. – ela falava em meio a soluços, seu corpo ficou completamente mole e eu me abaixei no chão com ela.
Olhei pros lados e eu só via cada vez mais pessoas chegando, os diretores e professores da Uni já estava todos lá e era perceptível o nervosismo deles, a Karina chorava descontrolada nos braços do Marcão, a Bruna já tentava acalmar o Pietro e estava na mesma situação que eu minutos antes da Tia chegar, a Luana chorava nos braços do Pedro e eu simplesmente tentava me acalmar pra passar segurança pra minha tia, eu não conseguia olhar pra trás, eu não queria acreditar que eu deixei ela passar por aquilo, sabia que se olhasse ia querer fazer alguma coisa, e eu não queria que ele a fizesse mal.
- Maya não! – ouvi o Kauê dizer e olhei pra trás. – amor, o que você tem?
A Maya estava mole em seus braços, seus olhinhos fechados e foi então que eu me desesperei e me levantei nas pressas junto com a tia, porem novamente fomos impedidos pelos policiais.
- MAYA – gritei aos prantos.
Kauê largou a arma, a deitou no chão e tentava reanima-la, a tia gritava pela filha e eu já estava completamente assustado com tudo aquilo, porem por um lado aquilo ajudou os policiais a pegar o Kauê, que chorava enquanto estava sendo algemado.
- Me deixa ver ela, por facor seu Policial, ela está gravida.
- Só você filho, vai lá.
Assim que ele permitiu a minha passagem eu corri pra onde estava e a puxei pros meus braços e a enchi de beijos.
- Amor, por favor acorda. – chorava. – não me deixa, por favor, eu preciso de você.
- Já chamamos uma ambulância rapaz, vai ficar tudo bem.
Nada estava bem, essa era a realidade.
.
A sala de espera do hospital estava
mais angustiante do que qualquer coisa, de um Lado as meninas tentavam acalmar
a Tia, no outro os meninos apenas as olhava e eu andava de um lado pro outro da
sala.
A espera me deixava nervoso, eu queria saber da Minha Maya, eu queria saber do meu filho e ninguém aparecia pra me da alguma noticia, unhas já não existiam mais em meus dedos.
- Toma cara! – olhei pro Lado e o Pietro me entregava um pouco de agua.
- Valeu cara, mas não quero não.
- Luan, a Maya e o seu filho precisam de você calmo, ela deve esta mais apavorada ainda, então por favor, bebe e se acalma.
- Obrigada.
Ele estava certo, ela devia esta apavorada e se me mostrasse nervoso o estado dela só pioraria.
As horas se passavam e por mais que eu quisesse ficar calmo não estava dando, fui ate a tia que chorava ainda e sentei do seu lado.
- Calma tia, vai da tudo certo. – beijei seu rosto.
- Meu neto Luan, será que ele ta bem? – falou entre pequeno soluços.
- Claro que tá tia, ela só desmaiou.
- Parentes de Maya Ribeiro? – nos levantamos as pressas e fomos ate o doutor.
- Como ela esta doutor? – a Tia perguntou.
- A senhora é?
- Mãe dela.
- Bom, pelo que eu percebi e pelo que ela me falou me confirmando, ela sofreu um susto muito grande, mais um pouco o bebê teria sofrido as consequências, mas está tudo bem com os dois, pelo menos por agora. Porem, - todos suspiraram de alivio. – Eu preciso que a paciente repouse mais, se alimente bem e que esteja sempre alguém perto pra qualquer recaída, porque infelizmente a Gravidez dela é de muito cuidado, com essas meninas podemos prevenir um parto difícil.
- Não se preocupe Doutor, nem que eu tenha que grudar no pé dela 24 horas por dias eu grudo, mas ela vai se cuidar.- falei por fim.
- Otimo, vocês já podem vê-la.
Passamos o dia inteiro com ela no hospital, o doutor permitiu que ficássemos todos no quarto com ela visando que ela não estava em estado grave, pela tarde a mãe e o pai vieram vê-la, e como ela teria que dormir essa noite no hospital eu fiquei com ela.
A espera me deixava nervoso, eu queria saber da Minha Maya, eu queria saber do meu filho e ninguém aparecia pra me da alguma noticia, unhas já não existiam mais em meus dedos.
- Toma cara! – olhei pro Lado e o Pietro me entregava um pouco de agua.
- Valeu cara, mas não quero não.
- Luan, a Maya e o seu filho precisam de você calmo, ela deve esta mais apavorada ainda, então por favor, bebe e se acalma.
- Obrigada.
Ele estava certo, ela devia esta apavorada e se me mostrasse nervoso o estado dela só pioraria.
As horas se passavam e por mais que eu quisesse ficar calmo não estava dando, fui ate a tia que chorava ainda e sentei do seu lado.
- Calma tia, vai da tudo certo. – beijei seu rosto.
- Meu neto Luan, será que ele ta bem? – falou entre pequeno soluços.
- Claro que tá tia, ela só desmaiou.
- Parentes de Maya Ribeiro? – nos levantamos as pressas e fomos ate o doutor.
- Como ela esta doutor? – a Tia perguntou.
- A senhora é?
- Mãe dela.
- Bom, pelo que eu percebi e pelo que ela me falou me confirmando, ela sofreu um susto muito grande, mais um pouco o bebê teria sofrido as consequências, mas está tudo bem com os dois, pelo menos por agora. Porem, - todos suspiraram de alivio. – Eu preciso que a paciente repouse mais, se alimente bem e que esteja sempre alguém perto pra qualquer recaída, porque infelizmente a Gravidez dela é de muito cuidado, com essas meninas podemos prevenir um parto difícil.
- Não se preocupe Doutor, nem que eu tenha que grudar no pé dela 24 horas por dias eu grudo, mas ela vai se cuidar.- falei por fim.
- Otimo, vocês já podem vê-la.
Passamos o dia inteiro com ela no hospital, o doutor permitiu que ficássemos todos no quarto com ela visando que ela não estava em estado grave, pela tarde a mãe e o pai vieram vê-la, e como ela teria que dormir essa noite no hospital eu fiquei com ela.
...
Hoje ainda postarei os restantes dos capitulos, sendo que ja esta no final de tudo, eu ja escrevi e como eu preciso sair agora mais tarde venho postar.
Eu falei que iria terminar essa fic e eu não vou deixa-la pela metade, esses dois merecem um final feliz e eu darei, espero que me perdoem pela demora, mas quero que entendam que eu estou sem internet e meu 3G não colabora pra postar, to pegando wifi do celular do meu primo, mas mesmo assim é muito lento.
beijooos.
Hoje ainda postarei os restantes dos capitulos, sendo que ja esta no final de tudo, eu ja escrevi e como eu preciso sair agora mais tarde venho postar.
Eu falei que iria terminar essa fic e eu não vou deixa-la pela metade, esses dois merecem um final feliz e eu darei, espero que me perdoem pela demora, mas quero que entendam que eu estou sem internet e meu 3G não colabora pra postar, to pegando wifi do celular do meu primo, mas mesmo assim é muito lento.
beijooos.