quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Chuva de Verão - capitulo 57

Maya ON
Eu estava com sono, e a minha vontade era deitar na cama, me cobrir e escultar musica ate pegar realmente no sono, mas não, eu acabei que sendo convencida pela Lu, a Ka e a Bru de ir a uma festa de uma amiga da Bru. Eu estava prestes a desistir, fazia um bom tempo que estávamos ali tentando entrar, tinha uma senha e a Bruna inventou de esquecer.
- Amiga, faz um esforcinho você vai lembrar. - a Ka falava impaciente.
- Eu tô quase indo pra casa. - falei seca.
- Não! - falaram juntas e eu revirei os olhos.
O Celular dela apitou e rapidamente ela olhou e sorriu aliviada.
- Chuva de Arroz. - sorriu e finalmente a moça sorriu também.
- Podem entrar.
- Ate que enfim. - zoamos ela.
Finalmente entramos naquela imensa casa, estava escuro mas percebi quando a Luana segurou em minha mão, ate porque ela estava do meu lado.
- Qual é a do escuro? - perguntei.
- Relaxa amiga. Pronta? - A Bru perguntou.
Murmurei um sim baixinho e ela abriu a porta.
Era um pequeno salão de festa, estava com uma decoração linda, olhei pro meu lado esquerdo e tinha uma certa quantidade de pessoas e por um momento eu não entendi o porque daquelas pessoas serem as minhas pessoas, era mamãe, o Pedro, o marcão, alguns amigos da faculdade, os pais do Luan e o meu Pi.
Eu não estava entendendo absolutamente nada, olhei pra Luana ao meu lado, ela sorriu.
- O que ta acontecendo aqui? - perguntei.
- Vem ca.
ela segurou em minha mão e me guiou ate o centro do salão, se posicionou a minha frente, ajeitou o meu cabelo e logo segurou em minha barriga.
- Aproveita, porque a noite é sua.
Eu já não entendia nada do que estava acontecendo, depois do que ela disse muito menos, olhei finalmente pra minha frente e um tinha palco, estava escuro, mas podia perceber que tinha alguém ali sentado com um violão em mãos, eu conhecia aquela pessoa. A Luz do Palco acendeu e finalmente eu pude ver quem era, sorrir ao ver que eu não errara e o conhecia em qualquer lugar independente da situação, todos aplaudiram e davam gritinhos, eu apenas sorria encantada com tudo aquilo e ansiosa pra saber o que vinha pela frente.
- Oi meu amor. - ele sorriu - Da Oi pra minha princesa pra mim.
Ouvi algumas risadas, rir também e alisei minha barriga como um gesto de que tinha feito o que ele pediu.
- Você não ta entendendo nada, né?  - Fiz que não sorrindo. - Pois bem, - ele se levantou, colocou o violão perto do banquinho que estava sentado e caminhou ate onde eu estava. - Hoje eu preparei uma noite inteira pra você, sei que deve ta cansada, e principalmente com sono, mas te peço só um pouco de esforço, prometo que vai valer a pena. - eu sorria sem parar.
- Eu prometo me segurar aqui ate acabar. - prometi e ele selou nossos labio. - O que você ta aprontando? - perguntei curiosa.
- Tem calma! - Ele sorriu, olhou pra trás de mim, piscou e voltou a me olhar. - Senta!. - Me indicou a cadeira logo atrás de mim e eu sentei.  - Eu espero que goste.
Ele voltou pro pequeno palco, sentou em seu banquinho e tomou em mãos o seu violão e logo começou a tocar, uma melodia incrível, eu estava ansiosa a primeira e ultima vez que o ouvi tocar e cantar foi no Luau em que nos conhecemos.
- O que vou cantar aqui amor, são trechos de musicas que fiz pra nós dois, pra você. - ele sorriu e começou a cantar. - 
É que eu te amo e falo na sua cara se tirar você de mim não sobra nada,  o teu sorriso me desmonta inteiro até num simples estalar de dedos talvez você tenha deixado eu ir pra ter o gosto de me ver aqui, fraco demais para continuar juntando forças pra poder falar que eu volto é só você sorrir, que eu volto é só fazer assim - ele estalou os dedos - que eu volto! - Ele começou a dedilhar. - Garota, você é a mulher da minha vida, nunca duvide do quanto eu amo você, sem duvidas eu te amei antes mesmo da nossa pequena historia de amor começar, você conseguiu ganhar de mim uma coisa que a muito tempo eu não dava pra ninguém, o meu coração. - Eu ja chorava com uma manteiga derretida, eu sabia de tudo que ele tinha passado por amor, e me sentia realmente feliz por ter feito ele abrir seu coração de novo. - Sente o meu perfume aqui, sei que esse cheiro te lembra de tanta coisa e os amores que virão depois
Não conseguirão superar nós dois você roda, roda e para em mim, sou o seu princípio, meio e fim, como tatuagem que se faz cobrir você pode apagar jamais e passe o tempo que passar o nosso amor renascerá como flor na primavera...- Novamente começou a dedilhar - Foi Difícil antes mesmo da gente querer, e mais ainda quando a gente quis, parecia que tudo conspirava contra a gente, parecia que não era pra ser, mas quando eu pensei em desistir Deus novamente me colocou no teu caminho, Deus novamente pós você em minha vida, Deus novamente me mostrou que é você a mulher certa com quem devo ficar. - Tem gente que tem cheiro de rosa, e de avelã, tem o perfume doce de toda manhã, você tem tudo, você tem muito, muito mais que um dia eu sonhei pra mim, tem a pureza de um anjo querubim eu trocaria tudo pra te ter aqui, eu troco minha paz por um beijo seu, eu troco meu destino pra viver o seu, eu troco minha cama pra dormir na sua, eu troco mil estrelas pra te dar a lua e tudo que você quiser e se você quiser te dou meu sobrenome - Ele começou a Dedilhar, mas logo deixou o violão de lado e se aproximou de mim, eu ja estava toda derretida em meio a tantas lagrimas, acho que maquiagem  ja não existia em meu rosto. - Eu te amo. - sussurrei e ele me beijou, um beijo cheio de amor, de carinho, eu não queria parar, mas ele desgrudou nossos labios em seguida.
- Antes de tudo, nunca mais faça isso. - Ele me olhou serio.
- O que? - o olhei sem em entender.
- Nunca mais saia de casa sem me avisar, ainda por cima gravida. - ele colocou os braços em sua cintura e logo ouvi os risos, eu também não aguentei.
- Ja pensou se eu não tivesse vindo? Eu teria perdido tudo isso.
Logo ele sorriu.
- É verdade, mas que isso não se repita, ate porque ninguém vai fazer isso de novo com você, - ele se ajoelhou e meu coração por instantes parou de bater. - e mesmo estando irritado por ter saido sem me avisar, eu agradeço a Deus por ter feito você vir, porque se não eu não poderia fazer isso. - Ele tirou uma caixinha vermelha no bolso e abriu, era um anel lindo. - Você aceita casar comigo?


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Notinhas:
Ta pertinho do final.


domingo, 13 de dezembro de 2015

Chuva de Verão - capitulo 56

Cinco meses depois...
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E tudo voltou ao normal, como deveria ter sido sempre.
Depois que o Kauê foi preso finalmente podemos ter paz e dessa vez aproveitamos nosso namoro, eu queria ter a pedido em casamento logo, ter se casado o mais rápido possivel e morar junto com ela, porem ela mesmo pediu tempo pra tudo maior que um namoro, eu a entendia, mal começamos a faculdade e já vamos ser pais, sem trabalho e sem nada.
Mesmo assim, continuei a procurar um cantinho pra gente, porque eu sabia que mais cedo ou mais tarde eu teria que fazer o pedido, e cá estamos nós cinco meses depois e sem duvida já esta mais que na hora, eu só não sabia como, mas vai dá certo.
Sabado finalmente tinha chegado e como a semana tido sido muito estressada, de muito trabalho, provas e seminários a gente resolveu sair pra aproveitar o sol lindo que São paulo nos dava na praia.
- Quer comer algo? - Perguntei a Maya que sentara assim que chegamos.
- Não amor. - Falou enquanto tirava algo da bolsa.
- E uma água de coco?  - Insisti.
- Não amor, relaxa eu tô bem!
- Amor, você tem que se cuidae.
- Lu, eu só não quero nada por enquanto, calma! - Ela me olhou carinhosamente e selou nossos lábios.

- Papai Babão. - Ouvi os meninos comentarem e todos riram.
- Eu só mesmo!- olhei pros dois - Deixa vocês terem os de vocês, ai vocês vão ver o que é desespero. - Eles riram.
- Gatinho, vai aproveitar a praia com os meninos, deixa que a Maya a gente cuida. - A Lu falou
- Não, eu tô legal.
- Vai amor. - ela me olhou.
- Tá bom! - falei por fim.
Tirei minhas roupas e dei pra ela guardar, guardei meus óculos e fui jogar Volei com os meninos e com alguns outros que apareceram ali.
- Porra Luan, joga a bola direito. - o Pedro gritou.
- Vai se ferra cara, tu não pega a bola direito e pôe a culpa em mim.
- Vocês querem parar de brigar que nem duas mocinhas e jogar? - o Marcão falou.
Era sempre assim quando iamos jogar bola, briga atras de briga, tanto que chegou um momento que parei e fui sentar perto da Maya.
- Quer amor? - Ela me ofereceu a agua de coco.
- Quero.- tomei um pouco.
- Vem tomar sol, comigo?
- Bora!
Levantei e a ajudei a fazer o mesmo, peguei a toalha e joguei no chão, ela deitou e logo em seguida sentei ao seu;
Sua barriga estava a coisa mais linda, era impossível olhar e não querer tocar e foi o que fiz, carinho.
- Amor, beija ela. - ela pediu.
- Pra que amor?
- Ue amor, não quer beijar sua filha?
- Claro ue. - rir e fiz o que ela pediu, beijei sua barriga.
- Pronto amor, olha como ficou lindo.
Ela tinha tirado uma foto, e realmente ficou linda.
- Manda pra mim, vou postar.
- Ta bom.
E assim ela fez, postei logo em seguida.

É amor que não cabe em mim. Nicole 

Sim, o fruto do nosso amor seria uma menininha linda, eu torcia pra que ela fosse que nem a mãe, ter duas dela na minha vida é felicidade em dobro.
Por volta das 11 horas fomos embora, a Maya estava cansada  e queria dormir um pouco, na maior parte do tempo eu só a ouço reclamar disso, sono, é tudo que ela tem nessa gravidez. Ela veio comigo lá pra casa, por enquanto que não comprávamos as nossa casa, os nosso quartos se tornou realmente nosso, compramos cama de casal e os nossos guardas passamos a dividir sempre quando ela vinha dormir aqui ou eu ia pra lá, já tínhamos nossas coisas em cada canto.
- Vai tomar um banho que eu vou preparar algo pra gente comer. - beijei sua testa.
- Ta bom amor.
Eu desci e encontrei o pai sentado junto com a mãe olhando alguns papeis.
- Algum problema? - perguntei.
- Não meu amor, estamos vendos algumas fotos. - ela mostrou o álbum.
- Ah, sim! - sorri. - vim preparar algo pra Ma comer.
- Como ela tá? - Pai perguntou.
- Com sono. - rir e eles me acompanharam.
- Normal! - a mamãe comentou.
- E esse casamento filho? Sai? - O Pai perguntou.
- Vai sair pai, eu tó procurando um jeito de pedi-la em casamento.
- Sei que vai encontrar uma forma linda de pedi-la em casamento amor. - minha mãe sorriu simpática e eu fiz o mesmo.
Continuei ali ate terminar de preparar a comida dela e logo eu subi, ela ja deitada mexendo em seu celular, e assim que me viu sentou e me chamou pra sentar junto. Nós comemos e logo depois que eu tomei um banho adormecemos.
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- Vai dá certo cara. - o Pedro me afirmou.
- Ja ta tudo pronto, não vai vacilar. - o Marcão  ajudava.
Eu estava pra ter um treco, tinha armado todo um cenário pra pedir ela em casamento, passei a semana inteira planejando isso e o medo dela dizer não só aumentava, e ja estava pra entrar e nada da coragem aparecer, e eu tinha que entrar ela já estava na porta so esperando pra entrar.

...
Notinhas:
Olá negas, estou em falta! Mais estava sem internet e coloquei por essa semana, estou tentando terminar a fic no 60 então postarei os 4 capitulos de uma vez pra compensar todo o tempo que perdi.
AH, E ESSE CAPITULO É DEDICADO A FRANCISCA ALINE QUE COMPLETOU NIVER POR ESSES DIAS. PARABÉNS AMOR. E TA AI SEU POST.