sábado, 4 de junho de 2016

Chuva de Verão - Capitulo 59

Luan ON
Já estava quase na hora do momento mais esperado de minha vida começar, eu sabia que a noiva demorava, mas eu já estava ficando aflito.
Eu passei o dia inteiro longe dela, liguei apenas pra lembra-la de aparecer na igreja, no que resultou de um xingamento muito feio, mas em boas gargalhadas, me reafirmando o quanto eu a amo e o quanto eu quero passar todo o resto de minha vida ao lado daquela mulher.
Pietro: Pra que todo esse mexido nas mãos, cara? - O Pietro perguntou, e logo quando o olhei notei o Marcão e o Pedro me olhando.
Luan: Eu estou ansioso, será que ela vem mesmo? - Todos ali que ouviram riram de mim. - É serio, elá está demorando demais.
Pietro: Cara, falta uma hora ainda pro casamento, você que chegou cedo demais.   
Luan: É, né? - Suspirei fundo.
Continuei conversando com os moleques ali, o que me ajudou muito em esquecer um pouco a ansiedade, porem algo pior me chamou a atenção.
Luan: Eu não acredito.- Eu olhei diretamente para a entrada da igreja, e os meninos me acompanharam.
Bruna: Acho que com isso você deveria se preocupar, em.
Pietro: Vai logo resolver isso Luan, daqui a pouco a Maya chega e eu acho que você não quer que ela te largue no altar.
Luan: Nao fale isso nem de brincadeira.
Eu caminhei lentamente ate a entrada da igreja. Ana não parecia está nada bem, me olhava com uma cara péssima.
Luan: O que você está fazendo aqui?
Ana: Eu que te pergunto, o que você esta fazendo aqui? - Ela falou nervosa.
Luan: Ana, hoje é o dia do meu casamento, por favor, não estrague. - supliquei.
Ana: Nao quero estragar, quero entender o porque que esta se casando com ela. - Ela deu um suspiro pesado. - Pelo o amor de Deus Luan, você não é pra essa vida.
Luan: Pra que vida eu sou? - A encarei - Ana, tudo que a gente teve foi incrível, de verdade foi a coisa mais próxima de um relacionamento que eu tive, por isso eu gostava tanto de ficar com você, mas amar eu nunca amei, e eu sempre quis isso, minha família, casar com alguém que eu amo.
Ana: Mas eu te amo. - ela choramingou. - O que tem de errado em ser eu?
Luan: Eu quero ser feliz, e eu acho que eu mereço.
Ana: Claro que merece, e eu posso te dá essa felicidade. - ela se aproximou de mim e pós seus braços envolto do meu pescoço e eu logo os tirei. 
Luan: Ana, por favor, se controle. - Eu me afastei dela. - A Maya deve ta chegando, não me crie problemas.
Pietro: Esta tudo bem por aqui, Luan? -Ele chegou por trás.
Luan: Está sim, a Ana já esta de saída. 
Ana: Nao tem jeito,né? - ela falou manhosa.
Luan: Nao! - falei convicto.
O carro da Maya chegou em frente a igreja e eu senti meu coração palpitar, Ana por sua vez se aproximou e beijou meu rosto, saindo logo em seguida.
Rapidamente me virei pro Pietro e ele apenas fez sinal para que eu entrasse e me posicionasse no meu local.
Luan: Ela chegou. - falei todo feliz e todos se colocaram em seus lugares, a banda se posicionou para tocar assim que ela entrasse.
Eu me virei para a entrada, as portas já aviam se fechado e o meu coração não sabia se bombeava o meu sangue ou se pulava de alegria.
Olhei pro meu lado e lá estava o meu pai, junto com a mãe, engoli em seco ao ver o olhar do meu pai sobre mim, nunca tinha visto o velho tao feliz quanto ele estava nesse momento.
Ele notou que eu o olhava e então se aproximou rapidamente de mim e me deu um abraço apertado.
Amarildo: Eu te amo filho, obrigada por me dá tudo que sempre sonhei, estou orgulho de você.
Luan: Eu acho que ficar pra titia vai ter que ser em outra vida. - ele riu. - eu te amo Velho. 
Ele me soltou e me deu dois tapinhas em meus ombros.
Novamente me voltei pra porta e então avistei o moço se posicionar para abrir a porta, e com um piscar de olhos ele a abriu, e logo musica invadiu toda a igreja, assim como a beleza da minha menina iluminou toda aquela igreja.
Eu sabia que a Maya era perfeita demais, mas de noiva ela ficou coisa de outro mundo. Pietro estava logo ao lado dela, devido a ausência de seu pai, ela fez questão de que ele entrasse com ela.
A cada passo que ela se aproximava, meu coração pulava e minhas maios ja se encharcavam de suor, eu estava nevoso.
Quando dei por mim o Pietro já me entregava ela.
Pietro: Cuida dela como se fosse a ultima coisa que você tem que fazer na sua vida. - Maya riu. - Caso isso não me aconteça, eu mato você. 
Luan: Você não teria coragem de deixar meu filho, seu sobrinho órfão. 
Pietro: Eu cuido dele. - ele falou serio, eu fiquei serio, mas em seguida caimos em gargalhada e então o abracei. - Sejam felizes. 
Eu entao me voltei para ela, que me olhava um sorriso lindo de matar qualquer um de tanto amor, a puxei pra perto e abracei forte.
Luan: Eu te amo meu amor. -sussurrei,
Maya: Eu te amo meu lindo. - ela selou nosso lábios.
Nos posicionamos de frente pro Padre e ele então começou a cerimonia.
Durante toda a cerimonia, nós permanecemos de mãos dadas, e finalmente o Padre fez a tao esperada pergunta. 
Padre: Luan Rafael Domingos Santana, você aceita Maya Ribeiro souza como sua Legitima esposa? 
Luan: Eu aceito. - Senti uma alegria imensa me invadir.
Padre: Maya Ribeiro Souza, você aceita Luan Rafael Domingos Santana como seu legitimo esposo.
Ela não falou nada, apenas olhou pra baixo e segurou em sua barriga.
Luan: Maya, o que ta acontecendo? - Perguntei aflito. - Eu não acredito que você vai fazer isso comigo. 

...

domingo, 1 de maio de 2016

Chuva de Verão - Capitulo 58

Em toda minha vida eu sempre sonhei com o dia do meu casamento, ou ate mesmo com esse momento, com esse pedido, nunca imaginei como seria, apenas estava ansiosa pra isso acontecer, porem tudo que me passou naquele momento foi o meu pai, eu sempre falei dessa vontade de casar pra ele, sempre fiquei perguntando pra ele como seria, com quem seria e tudo que ele me falava era que Deus estava caprichando e sim agora eu acredito nisso, ele caprichou e muito, me deu o Luan, e me deu uma filha, na verdade ele me deu uma família, agora Ele só quer abençoar. 
Eu segurei em minha barriga e com muito cuidado eu me ajoelhei também, o olhei com todo carinho e amor que meu coração sentia por ele e estendi a mão para que ele colocasse a aliança em meu dedo.
- É claro que eu aceito, eu quero ser sua pra sempre.
Pude ver o alivio em seu olhos logo quando um sorriso se pós em seus lábios, rapidamente, como se tivesse medo que eu mudasse de ideia ele enfiou com delicadeza o anel em meu dedo.

- Eu te prometo te dá toda felicidade desse mundo. 
E em meios a tantos aplausos nos beijamos, por mim eu passaria a eternidade inteira ali perdida naquele beijo, ali era o melhor pra se esta, nos braços dele.
 três meses depois...
A minha vida estava uma correria, as consultas da Nicole, os preparativos do casamento me ocupando com vestidos, organização e toda a programação que envolverá esse dia. Luan, vamos dizer que era o que mais me tirava do serio com sua super proteção, querendo me deixar longe de tudo isso, claro que eu não aceitava, era o meu momento e eu mais do que tudo queria que tivesse o meu dedo nisso, que fosse a minha cara e por tanta insistência a gente acabava discutindo, nada grave, ate porque ele logo voltava atras e começava a me encher de carinhos. Ok, eu super entendo os cuidados dele, ate porque eu estava de oito meses e qualquer estresse eu teria a Nicole num piscar de olhos, mas eu estava bem cuidado de todo o nosso casamento, seria o

 dia mais feliz de toda minha vida e eu queria me dedicar a isso. 
Faltava pouco dias pro nosso casamento, apenas uma semana e nosso ensaios estavam sendo constantes, Luan era lindo e todo maduro, mas sua lerdeza era persistente e ele geralmente esquecia o que teria que falar, isso me tirava di serio, porem eu ficava perdida de tanto amor, pois era lindo a forma com a qual eu me desesperava por ainda não ter decorado faltando poucos dias pro grande dia.
- Amor, eu tô muito nervoso, ja pensou se eu esqueço o que falar na hora do casamento? - Ele falou logo quando entramos no carro, o ensaio tinha acabado.

 - Vai da tudo certo meu amor, é nervosismo mesmo, falta pouco pro casamento e a ansiedade aumenta e dificulta qualquer coisa.
- Então eu estou lascado, se eu to nervosos agora, imagina na hora do casamento, vou conseguir pronunciar nem o aceito. - o Olhei incrédula. - Ta bom amor, esse dai eu faço um esforcinho pra falar. - Ele falou nos fazendo rir.
- Idiota, eu te largo no altar em. - Ele me beijou.
- Deus me livre amor, não quero te perder nunca mais na minha vida. - ele me olhou. - Eu te amo.
- Eu também te amo. - alisei seu rosto.
Rapidamente ele deu partida e fomos pra casa, pra nossa casa que finalmente conseguimos comprar e estava completamente linda confortável e bem a nossa cara.
- Ta muito cansada amor? - Ele falou logo quando entramos em casa.
- Não amor, porque? - Coloquei minha bolsa no sofá e então sentei.
- O pessoal ta vindo pra cá, acabaram de me mandar mensagem avisando.
- Coisa boa, morrendo de saudades dele, desde que nos mudamos eu mal fui em casa.
- Tem razão, andamos tão ocupados, eu com trabalho, você com os preparativos do casamento que quando temos folga estamos ensaiando também pro casamento. - rimos.
Não demoraram muito pra chegar, logo o Luan pediu algumas pizzas e uns sanduiches super sem graça pra mim.
- Você só pode ta de brincadeira comigo, né?
- Ue, você tem que se cuidar.
- Se cuidar é uma coisa Luan, morrer de fome é outra. - Falei furiosa.
-Amiga, por isso que você anda muito magrinha pra quem ta gravida, em. - A Lu falou segurando o riso.
- Pra você vê, né? - todos riram e Luan revirou os olhos.
- Estou cuidando da sua saúde e da minha filha.
- Me da isso aqui Luan. - falei com má vontade e então eu comi o sanduíche de planta, logo senti a Nicole chutar e me contorci toda, eu amava vê-la se mexer, mas se ela soubesse a dorzinha chata que eu sentia.
- Quer que foi? - a Ka perguntou.
- Nicole mexendo. - Os meninos riram.
- Acho que ela não gostou do sanduba natural. - o Pi falou nos fazendo rir.
A noite foi animada, ficamos jogando conversa fora e por voltas das dez horas da noite foi quando todos foram embora, menos o Pi e a Ka que dormiriam ali comigo essa noite.

...
<3




quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Chuva de Verão - capitulo 57

Maya ON
Eu estava com sono, e a minha vontade era deitar na cama, me cobrir e escultar musica ate pegar realmente no sono, mas não, eu acabei que sendo convencida pela Lu, a Ka e a Bru de ir a uma festa de uma amiga da Bru. Eu estava prestes a desistir, fazia um bom tempo que estávamos ali tentando entrar, tinha uma senha e a Bruna inventou de esquecer.
- Amiga, faz um esforcinho você vai lembrar. - a Ka falava impaciente.
- Eu tô quase indo pra casa. - falei seca.
- Não! - falaram juntas e eu revirei os olhos.
O Celular dela apitou e rapidamente ela olhou e sorriu aliviada.
- Chuva de Arroz. - sorriu e finalmente a moça sorriu também.
- Podem entrar.
- Ate que enfim. - zoamos ela.
Finalmente entramos naquela imensa casa, estava escuro mas percebi quando a Luana segurou em minha mão, ate porque ela estava do meu lado.
- Qual é a do escuro? - perguntei.
- Relaxa amiga. Pronta? - A Bru perguntou.
Murmurei um sim baixinho e ela abriu a porta.
Era um pequeno salão de festa, estava com uma decoração linda, olhei pro meu lado esquerdo e tinha uma certa quantidade de pessoas e por um momento eu não entendi o porque daquelas pessoas serem as minhas pessoas, era mamãe, o Pedro, o marcão, alguns amigos da faculdade, os pais do Luan e o meu Pi.
Eu não estava entendendo absolutamente nada, olhei pra Luana ao meu lado, ela sorriu.
- O que ta acontecendo aqui? - perguntei.
- Vem ca.
ela segurou em minha mão e me guiou ate o centro do salão, se posicionou a minha frente, ajeitou o meu cabelo e logo segurou em minha barriga.
- Aproveita, porque a noite é sua.
Eu já não entendia nada do que estava acontecendo, depois do que ela disse muito menos, olhei finalmente pra minha frente e um tinha palco, estava escuro, mas podia perceber que tinha alguém ali sentado com um violão em mãos, eu conhecia aquela pessoa. A Luz do Palco acendeu e finalmente eu pude ver quem era, sorrir ao ver que eu não errara e o conhecia em qualquer lugar independente da situação, todos aplaudiram e davam gritinhos, eu apenas sorria encantada com tudo aquilo e ansiosa pra saber o que vinha pela frente.
- Oi meu amor. - ele sorriu - Da Oi pra minha princesa pra mim.
Ouvi algumas risadas, rir também e alisei minha barriga como um gesto de que tinha feito o que ele pediu.
- Você não ta entendendo nada, né?  - Fiz que não sorrindo. - Pois bem, - ele se levantou, colocou o violão perto do banquinho que estava sentado e caminhou ate onde eu estava. - Hoje eu preparei uma noite inteira pra você, sei que deve ta cansada, e principalmente com sono, mas te peço só um pouco de esforço, prometo que vai valer a pena. - eu sorria sem parar.
- Eu prometo me segurar aqui ate acabar. - prometi e ele selou nossos labio. - O que você ta aprontando? - perguntei curiosa.
- Tem calma! - Ele sorriu, olhou pra trás de mim, piscou e voltou a me olhar. - Senta!. - Me indicou a cadeira logo atrás de mim e eu sentei.  - Eu espero que goste.
Ele voltou pro pequeno palco, sentou em seu banquinho e tomou em mãos o seu violão e logo começou a tocar, uma melodia incrível, eu estava ansiosa a primeira e ultima vez que o ouvi tocar e cantar foi no Luau em que nos conhecemos.
- O que vou cantar aqui amor, são trechos de musicas que fiz pra nós dois, pra você. - ele sorriu e começou a cantar. - 
É que eu te amo e falo na sua cara se tirar você de mim não sobra nada,  o teu sorriso me desmonta inteiro até num simples estalar de dedos talvez você tenha deixado eu ir pra ter o gosto de me ver aqui, fraco demais para continuar juntando forças pra poder falar que eu volto é só você sorrir, que eu volto é só fazer assim - ele estalou os dedos - que eu volto! - Ele começou a dedilhar. - Garota, você é a mulher da minha vida, nunca duvide do quanto eu amo você, sem duvidas eu te amei antes mesmo da nossa pequena historia de amor começar, você conseguiu ganhar de mim uma coisa que a muito tempo eu não dava pra ninguém, o meu coração. - Eu ja chorava com uma manteiga derretida, eu sabia de tudo que ele tinha passado por amor, e me sentia realmente feliz por ter feito ele abrir seu coração de novo. - Sente o meu perfume aqui, sei que esse cheiro te lembra de tanta coisa e os amores que virão depois
Não conseguirão superar nós dois você roda, roda e para em mim, sou o seu princípio, meio e fim, como tatuagem que se faz cobrir você pode apagar jamais e passe o tempo que passar o nosso amor renascerá como flor na primavera...- Novamente começou a dedilhar - Foi Difícil antes mesmo da gente querer, e mais ainda quando a gente quis, parecia que tudo conspirava contra a gente, parecia que não era pra ser, mas quando eu pensei em desistir Deus novamente me colocou no teu caminho, Deus novamente pós você em minha vida, Deus novamente me mostrou que é você a mulher certa com quem devo ficar. - Tem gente que tem cheiro de rosa, e de avelã, tem o perfume doce de toda manhã, você tem tudo, você tem muito, muito mais que um dia eu sonhei pra mim, tem a pureza de um anjo querubim eu trocaria tudo pra te ter aqui, eu troco minha paz por um beijo seu, eu troco meu destino pra viver o seu, eu troco minha cama pra dormir na sua, eu troco mil estrelas pra te dar a lua e tudo que você quiser e se você quiser te dou meu sobrenome - Ele começou a Dedilhar, mas logo deixou o violão de lado e se aproximou de mim, eu ja estava toda derretida em meio a tantas lagrimas, acho que maquiagem  ja não existia em meu rosto. - Eu te amo. - sussurrei e ele me beijou, um beijo cheio de amor, de carinho, eu não queria parar, mas ele desgrudou nossos labios em seguida.
- Antes de tudo, nunca mais faça isso. - Ele me olhou serio.
- O que? - o olhei sem em entender.
- Nunca mais saia de casa sem me avisar, ainda por cima gravida. - ele colocou os braços em sua cintura e logo ouvi os risos, eu também não aguentei.
- Ja pensou se eu não tivesse vindo? Eu teria perdido tudo isso.
Logo ele sorriu.
- É verdade, mas que isso não se repita, ate porque ninguém vai fazer isso de novo com você, - ele se ajoelhou e meu coração por instantes parou de bater. - e mesmo estando irritado por ter saido sem me avisar, eu agradeço a Deus por ter feito você vir, porque se não eu não poderia fazer isso. - Ele tirou uma caixinha vermelha no bolso e abriu, era um anel lindo. - Você aceita casar comigo?


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Notinhas:
Ta pertinho do final.


domingo, 13 de dezembro de 2015

Chuva de Verão - capitulo 56

Cinco meses depois...
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E tudo voltou ao normal, como deveria ter sido sempre.
Depois que o Kauê foi preso finalmente podemos ter paz e dessa vez aproveitamos nosso namoro, eu queria ter a pedido em casamento logo, ter se casado o mais rápido possivel e morar junto com ela, porem ela mesmo pediu tempo pra tudo maior que um namoro, eu a entendia, mal começamos a faculdade e já vamos ser pais, sem trabalho e sem nada.
Mesmo assim, continuei a procurar um cantinho pra gente, porque eu sabia que mais cedo ou mais tarde eu teria que fazer o pedido, e cá estamos nós cinco meses depois e sem duvida já esta mais que na hora, eu só não sabia como, mas vai dá certo.
Sabado finalmente tinha chegado e como a semana tido sido muito estressada, de muito trabalho, provas e seminários a gente resolveu sair pra aproveitar o sol lindo que São paulo nos dava na praia.
- Quer comer algo? - Perguntei a Maya que sentara assim que chegamos.
- Não amor. - Falou enquanto tirava algo da bolsa.
- E uma água de coco?  - Insisti.
- Não amor, relaxa eu tô bem!
- Amor, você tem que se cuidae.
- Lu, eu só não quero nada por enquanto, calma! - Ela me olhou carinhosamente e selou nossos lábios.

- Papai Babão. - Ouvi os meninos comentarem e todos riram.
- Eu só mesmo!- olhei pros dois - Deixa vocês terem os de vocês, ai vocês vão ver o que é desespero. - Eles riram.
- Gatinho, vai aproveitar a praia com os meninos, deixa que a Maya a gente cuida. - A Lu falou
- Não, eu tô legal.
- Vai amor. - ela me olhou.
- Tá bom! - falei por fim.
Tirei minhas roupas e dei pra ela guardar, guardei meus óculos e fui jogar Volei com os meninos e com alguns outros que apareceram ali.
- Porra Luan, joga a bola direito. - o Pedro gritou.
- Vai se ferra cara, tu não pega a bola direito e pôe a culpa em mim.
- Vocês querem parar de brigar que nem duas mocinhas e jogar? - o Marcão falou.
Era sempre assim quando iamos jogar bola, briga atras de briga, tanto que chegou um momento que parei e fui sentar perto da Maya.
- Quer amor? - Ela me ofereceu a agua de coco.
- Quero.- tomei um pouco.
- Vem tomar sol, comigo?
- Bora!
Levantei e a ajudei a fazer o mesmo, peguei a toalha e joguei no chão, ela deitou e logo em seguida sentei ao seu;
Sua barriga estava a coisa mais linda, era impossível olhar e não querer tocar e foi o que fiz, carinho.
- Amor, beija ela. - ela pediu.
- Pra que amor?
- Ue amor, não quer beijar sua filha?
- Claro ue. - rir e fiz o que ela pediu, beijei sua barriga.
- Pronto amor, olha como ficou lindo.
Ela tinha tirado uma foto, e realmente ficou linda.
- Manda pra mim, vou postar.
- Ta bom.
E assim ela fez, postei logo em seguida.

É amor que não cabe em mim. Nicole 

Sim, o fruto do nosso amor seria uma menininha linda, eu torcia pra que ela fosse que nem a mãe, ter duas dela na minha vida é felicidade em dobro.
Por volta das 11 horas fomos embora, a Maya estava cansada  e queria dormir um pouco, na maior parte do tempo eu só a ouço reclamar disso, sono, é tudo que ela tem nessa gravidez. Ela veio comigo lá pra casa, por enquanto que não comprávamos as nossa casa, os nosso quartos se tornou realmente nosso, compramos cama de casal e os nossos guardas passamos a dividir sempre quando ela vinha dormir aqui ou eu ia pra lá, já tínhamos nossas coisas em cada canto.
- Vai tomar um banho que eu vou preparar algo pra gente comer. - beijei sua testa.
- Ta bom amor.
Eu desci e encontrei o pai sentado junto com a mãe olhando alguns papeis.
- Algum problema? - perguntei.
- Não meu amor, estamos vendos algumas fotos. - ela mostrou o álbum.
- Ah, sim! - sorri. - vim preparar algo pra Ma comer.
- Como ela tá? - Pai perguntou.
- Com sono. - rir e eles me acompanharam.
- Normal! - a mamãe comentou.
- E esse casamento filho? Sai? - O Pai perguntou.
- Vai sair pai, eu tó procurando um jeito de pedi-la em casamento.
- Sei que vai encontrar uma forma linda de pedi-la em casamento amor. - minha mãe sorriu simpática e eu fiz o mesmo.
Continuei ali ate terminar de preparar a comida dela e logo eu subi, ela ja deitada mexendo em seu celular, e assim que me viu sentou e me chamou pra sentar junto. Nós comemos e logo depois que eu tomei um banho adormecemos.
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- Vai dá certo cara. - o Pedro me afirmou.
- Ja ta tudo pronto, não vai vacilar. - o Marcão  ajudava.
Eu estava pra ter um treco, tinha armado todo um cenário pra pedir ela em casamento, passei a semana inteira planejando isso e o medo dela dizer não só aumentava, e ja estava pra entrar e nada da coragem aparecer, e eu tinha que entrar ela já estava na porta so esperando pra entrar.

...
Notinhas:
Olá negas, estou em falta! Mais estava sem internet e coloquei por essa semana, estou tentando terminar a fic no 60 então postarei os 4 capitulos de uma vez pra compensar todo o tempo que perdi.
AH, E ESSE CAPITULO É DEDICADO A FRANCISCA ALINE QUE COMPLETOU NIVER POR ESSES DIAS. PARABÉNS AMOR. E TA AI SEU POST.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Chuva de verão - Capitulo 55

Luan On
Eu não vou mentir que eu estava muito angustiado com toda aquela situação, eu tinha medo do Kauê querer fazer mal pra Maya e acabar perdendo os dois de uma vez, porque eu sabia que ele seria capaz de qualquer coisa pra me separar dela, eu já não tinha mais duvidas depois de tudo, porem eu estava feliz, feliz em saber que ela realmente foi fiel a mim, e que agora me dara o melhor presente que eu poderia ganhar em toda minha vida.
Minha família também estava feliz por finalmente eu esta tentando seguir minha vida de uma forma que pra eles era a melhor, na verdade eu também achava que eu estava tomando a decisão certa, a Maya conseguiu o que nenhuma conseguirá e aquilo me deixava confortável, por ter sido ela, porque eu acho que não teria outra garota melhor que ela pra fazer isso, e justamente por ser ela eu vou fazer de tudo pra da certo.
- Luan! – o Marcão me chamou me tirando daquele transe.
- Que foi? – perguntei.
- Estou falando com você a horas meu irmão. – ele me olhava serio.
- Desculpa cara, eu estou distraído, mas fala ai o que tu disse.
- Eu estava falando da Karina, do que eu sinto por ela.
- Isso é serio mesmo? – o Pedro perguntou. – Sei lá, a Ka tem a quem puxar em relação a Beleza e tudo mais, porem eu ainda acho ela muito nova pra você.
- Você acha que eu gosto dela, porque? – olhamos pra ele pra que ele continuasse. – Ela é pequena, é meiga, é toda menininha, e eu gosto disso nela, eu gosto da sensação de ser útil pra alguém, de ser importante pra ela.
- Quer um conselho irmão? – falei e ele assentiu – Idade não define nada, se tu realmente gosta luta por esse sentimento, e não machuca a minha Ka, ela ainda é a minha menininha. – ele sorriu.
- Não vou machucar.
- Que mundo é esse em? – o olhamos sem entender. – Cadê os meus amigos? Vocês não eram assim.
- Olha quem fala né, Luana? – o Marcão zuou.
- A Lu é diferente, faz tempo que estamos enrolados.
- Pois é e agora estão finalmente namorando.
- Mulher é a Kriptonita de qualquer homem, essa é a realidade.
- Eu tenho que concordar Marcola, nunca pensei que eu ia me apegar tanto a alguém, e ai aparece a Maya e ferra comigo desse jeito. – rir.
- Somos três idiotas e apaixonados. – o Pedro falou.
- Somos mesmo.
O momento era de descontração, estávamos impressionados como nos apegamos tão fácil a mulheres assim do nada, coisa que a gente tentou fugir, porem estava tudo muito quieto pra ser verdade, entrou um moleque no restaurante completamente fora de si e falou que Havia policia lá fora querendo prender o Kauê e que o mesmo fazia uma garota do departamento de biologia refém, meu coração foi na boca e eu não pensei duas vezes antes de correr pra ver o que estava acontecendo e rezava pra tal menina não ser a minha menina.
Minhas preces foram todas em vão, assim que cheguei em frente a Uni já tinha uma boa quantidade de pessoas completamente apreensivas e sendo afastadas pelos policiais, assim que cheguei perto pude ver nitidamente que era ele e eu tentei ir ate la mais um policial me parou no caminho.
- Vai com calma ai Garoto, você pode prejudicar a situação toda.
- Seu Policial pelo o amor de Deus, é a minha namorada, eu preciso fazer alguma coisa – falei já alterado.
- Se a ama, sabe que a melhor opção é aguardar, o Kauê não é tão perigoso, mas esta armado.
- Pelo o amor de Deus cara, salvem ela, ela esta esperando um filho meu. – foi impossível conter as lagrimas.
- CHEGOU PRA ASSISTIR AO ESPETACULO LUANZINHO?- o ouvi gritar e meu sangue ferveu.
- LARGA ELA SEU DESGRAÇADO.- gritei.
- Calma rapaz, não provoca, vai piorar tudo.
Eu tentava me acalmar, mas a situação não permitia, a Maya estava sendo alva do revolver de um Maluco e eu não podia fazer absolutamente nada, ela chorava e aquilo me deixava ainda mais agoniado.
Os policiais continuavam tentando negociar com o Kauê e u não ouvia nada, continuei ali com o Policial na minha frente e já tinha estava ficando impaciente, as lagrimas caiam por livre e espontânea vontade.
- FILHA. – Olhei pra trás e a tia vindo correndo e eu entrei na frente. – ME DEIXA LUAN, EU QUERO A MINHA FILHA, LARGA A MINHA FILHA SEU MALUCO. – ela gritava e esperneava.
- Tia calma, pelo o amor de Deus, isso só vai piorar.
- A minha filha Luan, a minha filha. – ela chorava e soluçava e me deixava ainda mais nervoso.
- Vai ficar tudo bem tia, calma. – eu dizia aquilo pra mim e pra ela.
- Eu não quero perder ela. – ela falava em meio a soluços, seu corpo ficou completamente mole e eu me abaixei no chão com ela.
Olhei pros lados e eu só via cada vez mais pessoas chegando, os diretores e professores da Uni já estava todos lá e era perceptível o nervosismo deles,  a Karina chorava descontrolada nos braços do Marcão, a Bruna já tentava acalmar o Pietro e estava na mesma situação que eu minutos antes da Tia chegar, a Luana chorava nos braços do Pedro e eu simplesmente tentava me acalmar pra passar segurança pra minha tia, eu não conseguia olhar pra trás, eu não queria acreditar que eu deixei ela passar por aquilo, sabia que se olhasse ia querer fazer alguma coisa, e eu não queria que ele a fizesse mal.
- Maya não! – ouvi o Kauê dizer e olhei pra trás. – amor, o que você tem?
A Maya estava mole em seus braços, seus olhinhos fechados e foi então que eu me desesperei e me levantei nas pressas junto com a tia, porem novamente fomos impedidos pelos policiais.
- MAYA – gritei aos prantos.
Kauê largou a arma, a deitou no chão e tentava reanima-la, a tia gritava pela filha e eu já estava completamente assustado com tudo aquilo, porem por um lado aquilo ajudou os policiais a pegar o Kauê, que chorava enquanto estava sendo algemado.
- Me deixa ver ela, por facor seu Policial, ela está gravida.
- Só você filho, vai lá.
Assim que ele permitiu a minha passagem eu corri pra onde estava e a puxei pros meus braços e a enchi de beijos.
- Amor, por favor acorda. – chorava. – não me deixa, por favor, eu preciso de você.
- Já chamamos uma ambulância rapaz, vai ficar tudo bem.
Nada estava bem, essa era a realidade.
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A sala de espera do hospital estava mais angustiante do que qualquer coisa, de um Lado as meninas tentavam acalmar a Tia, no outro os meninos apenas as olhava e eu andava de um lado pro outro da sala.
A espera me deixava nervoso, eu queria saber da Minha Maya, eu queria saber do meu filho e ninguém aparecia pra me da alguma noticia, unhas já não existiam mais em meus dedos.
- Toma cara! – olhei pro Lado e o Pietro me entregava um pouco de agua.
- Valeu cara, mas não quero não.
- Luan, a Maya e o seu filho precisam de você calmo, ela deve esta mais apavorada ainda, então por favor, bebe e se acalma.
- Obrigada.
Ele estava certo, ela devia esta apavorada e se me mostrasse nervoso o estado dela só pioraria.
As horas se passavam e por mais que eu quisesse ficar calmo não estava dando, fui ate a tia que chorava ainda e sentei do seu lado.
- Calma tia, vai da tudo certo. – beijei seu rosto.
- Meu neto Luan, será que ele ta bem? – falou entre pequeno soluços.
- Claro que tá tia, ela só desmaiou.
- Parentes de Maya Ribeiro? – nos levantamos as pressas e fomos ate o doutor.
- Como ela esta doutor? – a Tia perguntou.
- A senhora é?
- Mãe dela.
- Bom, pelo que eu percebi e pelo que ela me falou me confirmando, ela sofreu um susto muito grande, mais um pouco o bebê teria sofrido as consequências, mas está tudo bem com os dois, pelo menos por agora. Porem, - todos suspiraram de alivio. – Eu preciso que a paciente repouse mais, se alimente bem e que esteja sempre alguém perto pra qualquer recaída, porque infelizmente a Gravidez dela é de muito cuidado, com essas meninas podemos prevenir um parto difícil.
- Não se preocupe Doutor, nem que eu tenha que grudar no pé dela 24 horas por dias eu grudo, mas ela vai se cuidar.-  falei por fim.
- Otimo, vocês já podem vê-la.
Passamos o dia inteiro com ela no hospital, o doutor permitiu que ficássemos todos no quarto com ela visando que ela não estava em estado grave, pela tarde a mãe e o pai vieram vê-la, e como ela teria que dormir essa noite no hospital eu fiquei com ela. 

...
Hoje ainda postarei os restantes dos capitulos, sendo que ja esta no final de tudo, eu ja escrevi e como eu preciso sair agora mais tarde venho postar.
Eu falei que iria terminar essa fic e eu não vou deixa-la pela metade, esses dois merecem um final feliz e eu darei, espero que me perdoem pela demora, mas quero que entendam que eu estou sem internet e meu 3G não colabora pra postar, to pegando wifi do celular do meu primo, mas mesmo assim é muito lento.
beijooos. 

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Chuva de verão - Capitulo 54

Fiquei por mais de vinte minutos esperando que o delegado ou alguém que pudesse repassar as minhas informações para ele e ate agora nada, eu estava quase me levantando dali e indo embora, porem quando estava prestes a fazer isso vieram me avisar que o delegado me aguardava.
- Pode entrar. - ele falou assim que bati na porta, e então eu entrei.
- Licença. - sorri e logo me sentei.
- E então, o que te trás aqui mocinha?
- Eu vim fazer uma denuncia, e preciso de urgência, eu não aguento mais, a minha vida ta um inferno. - falei como um desabafo e então contei tudo a ele e lhe entreguei a gravação do Kauê falando sobre tudo que ja tinha feito.
- Kauê Araujo? - Ele me perguntou logo quando terminou de ver.
- Sim, o senhor o conhece?
- Kauê ja tem passagem pela policia minha linda, e o motivo é justamente esse, as drogas, e agora mais uma acusação que é essa de ta te ameaçando.
- Tenho manchas! - falei um pouco envergonhada.
- Manchas? - ele perguntou confuso.
- Sim, manchas que ele deixou em mim, sempre que eu fazia algo que ele não gostava ele me machucava.
- Podemos analisar? E eu te garanto que assim que o resultado da pericia sair, o mandato de prisão pro Kauê sairá.
- Em quanto tempo sai o resultado?
- Deu sorte, você fará agora se tiver tempo e amanhã mesmo o resultado sairá.
Eu não pensei duas vezes antes de aceitar, fiz os exames e logo quando terminei fui pra casa.
Cheguei e encontrei a Ka e o Marcão nos amasso em cima do sofá.
- Espero que tenha comida pra mim.
Falei e eles se levantaram no susto.
- Ah sua idiota, que susto. - rir com o jeito deles.
- Cadê o Pi que não ta aqui vigiando vocês?
- O Pietro saiu com a Bruna - o Marcão falou - e o Luan ligou e pediu que você fosse lá porque ele te ligou e você não atendeu.
- De jeito nenhum que eu vou lá.
- Porque não? - Eles perguntaram em uníssono.
- E deixar vocês sozinhos aqui? jamais nessa vida.
- Ai Maya ja somos bem grandinhas.
- Sei que são mais, mas infelizmente pelo que eu vi vocês não estavam raciocinando pela cabeça de cima né Marcão? - Ele ficou todo por fora.
O Celular dele tocou, ele pegou do bolso e olhou pra mim.
- Acho que é pra você. - E atendeu. - Fala cara. Sim, espera ai.
Me entregou o celular e depois subiram as escadas.
- Oi Lu. - atendi.
- Pra que serve teu celular Maya? - ele falou um pouco irritado.
- Bom ele tem muitas funções, ligar, atender, navegar na net e muitas outras, porque? - falei risonha e logo ouvi uma risadinha do outro lado da linha.
- Que saudades de ver toda engraçadinha pro meu lado. - sorrir. - Mas agora me fala, porque não me atende.
- Meu celular ta desligado, desculpe.
- Tudo bem. O Marcão deu meu recado?
- Deu sim, mas eu não poderei ir.
- Porque não?
- Luan, eu ainda não terminei com o Kauê, se ele descobre que estou de papo contigo ele acaba comigo.
- Que mané acaba contigo sua Louca, jamais deixarei ele te fazer mal de novo.
- Eu sei que não, mas acho melhor a gente maneirar um pouco.
- Não, estou indo ai te buscar.
- Luan!
- Chamei mas ele desligou na minha cara.
Suspirei fundo e subi ate o quarto da Karina, bati e entrei.
- Toma, obrigada. - entreguei o celular ao marcão.
- Você vai? -a Ka perguntou.
- Tem jeito? O Luan é teimoso. - rir e fui saindo.
- Ma. - a Ka me chamou e eu a olhei. - Isso ta perto de acabar ne?
- Isso o que? -falei sem entender.
- Essa confusão toda com o Kauê, você e o Luan vão voltar né?
Sorri com aquilo, ela realmente parecia preocupada com tudo que estava acontecendo e isso me deixa um pouco triste, porque eu não queria que ela se preocupasse com os meus problemas, queria deixa-la fora de tudo que possa a fazer mal.
- Sim meu amor, vai dá tudo certo viu. - Pisquei - Falta. - sorri e fui saindo, mas logo voltei - Usem camisinhas, mais um neto é demais pra mamãe. - rimos e sai dali.
Eu estava contando que tudo desse certo, não via  a hora de poder finalmente viver em paz com o Luan e o nosso filho. Nosso filho, minha nossa eu estava tão preocupada em me livrar do Kauê que nem tive tempo pra pensar nele ou nela.
Fui pra cozinha e preparei uma torrada pra comer, não tinha almoçado e eu estava faminta e agora que eu comida por dois seria difícil ficar sem comer. Eu estou ansiosa pro nascido dele, quero logo tê-lo em meus braços, poder dá todo amor e conforto que ele pode ter, quero logo comprar roupinhas e tudo que ele precise, ta eu sei que ele não é um boneco que eu vou ta enchendo de coisinha como se fosse, mas eu eu queria logo cuidar dele eu queria.
Ali perdida em meio aos meus pensamentos fofos, cheios de roupinhas e brinquedinhos de bebê eu nem notei quando o Luan chegou, ouvi ele me chama e quando o olhei ele me olhava sorrindo.
- O que você ta pensando ai que ta toda distraída sorrindo feito boba em?
- Nosso filho. - sorrir e ele veio sentar comigo.
- Esta ansiosa?
- Muito e você?
- Mais do que o normal, não vejo a hora de pegar ele nos meus braços.
- Não seja muito babão, isso estraga uma criança.
- Não vou estragar meu filho, vou saber ser firme quando precisar.
- Assim espero, não quero ser eu a chata a ter que por ordem.
- Você ja é chata amor. - ele riu e eu joguei um pedaço de pão nela.
- Você mais ainda.
- Termina ai vai, a mãe a Bru quer te ver.
- Porque?
- Chegar lá você vê.
Terminei de comer e fomos pra casa dele, fazia tanto tempo que não ia ali, sentia saudades deles todos, como era perto de casa não demoramos muito pra chegar, ele estacionou o carro e entramos em casa e como sempre, so que agora com um pouco mais de exagero nos cuidado, fui recebida com muito amor pela Mari e pela Bruninha.
- Que saudades de você meu amor, nunca mais apareceu aqui. - A tia falou enquanto me abraçava.
- Estava com muitas saudades também. - sorri e a olhei.
- Como é que você esta? E o meu neto?
- Estamos bem tia. - sorrir.
- O Pi ta aqui Maya, vou chamar ele. - assenti.
- Você almoçou? - o Lu perguntou. - Eu não te vi no restaurante hoje e soube que não foi pra casa.
- Almocei, você estava lá quando estava comendo.
- Maya, ta falando serio que o seu almoço foi uma torrada?
- Uma torrada? Querida você precisa se cuidar mais, você esta comendo por dois meu amor.
- Eu sei tia, foi só hoje prometo. - fiz carinha manhosa.
Logo o Pietro apareceu de mãos dadas com a Bruna.
- Você por aqui mocinho?
- Tava sozinho em casa mocinha, vim ver a Bru.
- Ele não desgruda mais. - o Luan falou e nós rimos.
- Para de ser chatão Luan. - a Bruna o Repreendeu.
- Ele sabe que estou brincando, gosto dele, né cara?
- Imagina se não soubesse - ele riu e veio sentar perto de mim e depositou um beijo em minha testa.
- Você ta bem amor?
- Estou sim. - sorri.
- Onde estava? faz tempo que o Luan te liga.
- Fui resolver um probleminha. - pisquei.
- Você tome cuidado.
- Eu sempre tomo.
- Minha linda, temos uns presentinhos pra você.
- Presentes? - sorrir.
- Aqui esta!
- O Luan me entregou uma caixa grande.
- Abre vai. - ele sorriu.
- Ai meu Deus - falei toda feliz.
Eu abri e no mesmo momento eu me encantei por cada coisinha que tinha ali, a caixa estava repleta de roupinhas e sapatinhos de bebês todos unissex por não sabemos o sexo do bebê claro, eu amei todos e fiquei toda boba.
- Você gostou? - a tia Mari perguntou.
- Claro que eu Amei tia, que coisas mais lindas, eu só fico mais apaixonada. - falei toda empolgadinha.
- Sabíamos que iam gostar.
- Eu amei - sorrir - Não vejo a Hora dele nascer.
- Olha, antes de tudo que te avisar que ele é um Bebê, e não uma boneca viu? - o Pi brincou nos fazendo Rir.
- To com medo disso não Pietro. - rir.
- Não sejam bobos, sei distinguir as coisas.
- Claro que sabe. - eles foram sínicos e eu estirei a lingua pra eles.
O restante da tarde foi maravilhosa, fiquei ali ate a noite, pois minha mãe tinha me ligado e queria me ver, estranhei porque ela não saia cedo do trabalho, mas fui embora, o Pietro foi comigo e depois de muito tempo nos despedimos, Luan ainda não queria que eu fosse, mas disse que voltaria e ele então deixou.
Assim que cheguei em casa a mãe me abraçou forte e me fez mil e umas interrogações.
- Comeu bem hoje?
- Comi mãe.
- Não comeu tia, ela se quer almoçou direito.
- Cala a boca Pietro.
- Cala boca Pietro nada Dona Maya, que historia é essa que não comeu direito?
- Não tive tempo mãe.
- Após trate de ter, você não ta lidando com uma uma boneca e sim com um bebê.
- Falei pra você. - o Pi falou e eu o fuzilei com os olhos.
- Desculpa mãe.
- Tudo bem querida, mais não repita isso novamente. - eu assenti - Marquei seu pre natal amor, amanhã mesmo você vai pra primeira consulta.
- Mais já?
- Claro Filha, temos que cuidar dele desde o inicio meu amor.
...
Notinhas:
Meus amores, me perdoem a demora, eu continuo sem internet e como eu ja demorei demais vim postar esse capitulo aqui na casa do meu amigo, não gosto de ta pertubando ninguém, mas foi preciso.
Espero que gostem e vou ver se amanhã venho postar mais.
Ah, e esse namoro do Luan em? To no chão, arrasada, mas que ele seja feliz, né?
Beijooooos. 

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Chuva de verão - Capitulo 53

Maya ON


Na minha cabeça se passava um turbilhão de coisas e de sentimentos.
Primeiro que eu não sabia o que era ser mãe, nunca me ensinaram como me comportar como uma, eu estava um pouco receosa do que eu ia enfrentar, eu sempre tive medo da dor que eu irei sentir na hora do meu filho nascer, e se eu não for uma boa mãe? Essa perguntava era o que me atormentava, porem isso era o menor dos meus problemas, uma outra hora eu podia aprender a ser mãe, procurava na internet, afinal ela ta ai pra isso, né? Deve ter um artigo falando sobre isso.
 O que mais me tirava o sono e me deixava amedrontada era o Kauê, o que ela poderia fazer se descobrisse da minha gravidez, o que ele poderia fazer com as pessoas que eu amo, e eu sei bem que ele vai pegar no meu ponto franco que a Ka e o Luan, e mesmo eu querendo dessa vez não fazer tudo sozinha eu ainda tenho medo da minha reação.
Logo quando eu cheguei em casa tudo que eu queria fazer era deitar e dormir, mas antes disso eu ainda chorei muito, não era pra menos eu estava desesperada com a noticia que eu tinha recebido.
Eu acordei por volta das oito da noite, tomei um banho quente e me sequei vesti uma peça intima e fiquei enrolada no meu roupão mesmo, desci e fiquei deitada com a Lu.
O Luan chegou e eu consegui sorrir, ele me deixava calma, na verdade ele tentava passar isso, e estava conseguindo.
Dava pra perceber que ele estava mais ansioso do que eu em saber o que aconteceria com a gente dali pra frente e so ficou mais claro quando ele foi direito ao assunto perguntando como que ficaríamos, a minha vontade era nada mais nada menos do que dizer que pra mim o nosso namoro nunca acabou, o beijaria e final feliz, mas não era assim, eu tinha que pensar nas consequência, eu queria muito voltar pra ele, mas o medo do que o Kauê iria fazer me atormentava.
- Eu te amo. – falei e ele sorriu de lado. – Eu nunca deixei de te amar e vou te amar pra sempre Luan, e eu espero de verdade que a gente tenha um final muito feliz e juntos se não for pedir muito. – soltei uma leve risada.- Mas vamos com calma? Eu preciso conversar com o kauê, na verdade eu preciso da um fim de uma vez por todas nisso, mas pra isso antes eu preciso fazer uma coisa.
- Que tipo de coisa?
- Serio, eu preciso terminar com isso sozinha, só peço que fique do meu lado.
- Eu estou do seu lado, mas eu quero você logo.
- Relaxa amor, a gente ainda vai ter uma vida inteira, alguns dias a mais não vão fazer diferença.
- Eu vou confiar em você, mas por favor, não faça nada de que eu não faria.
- Não farei.
E no calor da emoção eu segurei em seu rosto, o aproximei do meu e então o beijei, um beijo calmo e cheio de saudades, o medo de ser mentira era tão grande que eu procurava beija-lo com todo cuidado do mundo.
- Hoje ta lotado em. – parei o beijo e a olhei, era a mamãe. – Oi filha. – ela sorriu – Luan, que bom te ver por aqui de novo.
Ela veio ate a mim beijou o topo de minha cabeça e fez o mesmo com o Luan.
- Que horas chegou?
- Logo cedo mãe, fui pra Uni ainda.
- Ah sim. – sorriu – trouxe o Pi com você?
- Pois é. – sorri de canto. – Mãe eu preciso te contar uma coisa.
- Esperar eu tomar um banho? – ela falou simpática.
- Por favor, mãe é rápido.
- Tudo bem. – ela nos olhou. – O que houve?
- Senta vai.
- Aconteceu alguma coisa grave Maya? Esta me deixando preocupada. – ela sentou.
- Não tão grave mãe. – suspirei.
- Fala logo menina.
- Peguei um envelope em cima da mesinha e a entreguei, era o meu teste de gravidez que a enfermeira me deu.
- O que é isso?
- Ler.
Ela pegou o envelope e o abriu calmamente, logo quando abriu ela leu tudo atenciosamente e no final ela deu um leve suspiro o que me agoniou mais, colocou os papeis na mesa do centro e levantou, caminhou de um lado e pro outro, Luan logo segurou em minha mão e se quer tiramos os olhos dela.
- Mãe...
- Que?
- fala alguma coisa!
- Vocês dois são uns irresponsáveis, em pleno século 21 e vocês não sabem o que significa e pra que serve uma droga de uma camisinha que não custa quase nada na merda de uma farmácia? – ela falou impaciente e eu já fiquei com meu coração.
- Tia, eu sei que um filho vai nos privar de muita coisa, mas a senhora não acha que agora brigar não vai adiantar de nada? – Ela suspirou e sentou novamente.
- E agora? O que vocês vão fazer?
- Não sabemos mãe, mas eu vou tratar de arrumar um emprego. – falei já com meus olhos cheios de lagrimas, a ultima coisa que eu queria era decepciona-la. – Me desculpa.
Ela se levantou e caminhou ate a mim e sentou do meu lado, alisou meu rosto e tirou uma mecha de cabelo que caia sobre o mesmo e logo vi surgir um sorriso em seus lábios e então ela me abraçou, me abraçou forte, muito forte, eu não aguentei e desabei a chorar.
- Eu não sei o que fazer. – soluçava.  – Eu não sei ser mãe, eu não vou saber cuidar dessa criança.
- Olha pra mim Maya. – ela me fez olha-la. – A vida não ensina a ser mãe e muito menos da passo a passo de como cuidar de um bebê, isso já vem da gente, Deus coloca no seu coração um amor.  – ela sorriu – um amor sem igual que sem ao menos conhecer a gente já ama mais do que tudo nesse mundo, e é justamente esse amor que nos ajuda a cuidar de nossos filhos, com um tempo meu amor você vai ser craque nisso, na verdade vocês. – ela olhou pro Luan – porque eu sei que você deve ta muito assustado com tudo isso, ser pai também não é fácil.
O Luan sentou no chão e a abraçou pela cintura.
A mãe subiu pro quarto e eu fiquei alia abraçada com o Luan.
- Vamos lá fora? – pedi.
- Quer ir mesmo?
Ele me olhou e eu assenti.
Subi rapidinho no meu quarto e coloquei um vestidinho folgadinho, calcei minha sandália e desci.
- Resolveu dá as cara? – A Lu falou.
- Pensei que tinha ficado besta depois que virou mãe. – o Marcão brincou e eu fiquei totalmente sem jeito.
- Deixa de ser besta cara. – O Luan o repreendeu.
- Relaxa Lu. – rir
- E vocês mocinhos. – olhei pro Pi.
- Não começa Gaiata. – Ele já me cortou.
- Bem lembrado, quero falar com vocês. – O Luan falou.
- Ué, o que foi? – a Ka perguntou.
- Não foi nada amiga. – a Bru falou toda sem jeito.
- Como nada? – ela me olhou e eu rir. – Suaaa safada. – ela se tocou e a abraçou a amiga. – Porque não me contou?
- Porque não tem nada pra contar. – ela falou.
- O que foi que eu perdi? – O Pedro perguntou.
- Nada. – o Luan falou – Parou esse assunto?
Ele pareceu bastante irritado e se tocamos e resolvemos parar, passamos um bom tempo ainda conversando e por volta das 10 da noite foram embora e eu fui dormir porque no dia seguinte eu pretendia resolver minha vida.
.
Finalmente a hora do almoço, eu estava ansiosa pra falar com o Kauê, peguei minhas coisas e fui saindo as pressas mas esbarrei em alguém e assim que olhei pra cima não contive o sorriso.
- Pra onde a mocinha vai nas pressas assim? – o Luan perguntou.
- Resolver a nossa vida. – pisquei.
- Vai falar com o Kauê? – ele ficou serio.
- Sim. – sorri.
- Toma cuidado, por favor. – ele alisou meu rosto.
- Eu sei que estou fazendo.
Selei nossos lábios e sai, e como eu já sabia ele estava la no corredor com os moleques e pra minha sorte estava fumando, uma desculpa pra tocar no assunto.
- Kauê! – Ele me olhou.
- Queria falar com você mesmo. – ele não parecia nem um pouco amigável.
- Que merda o Luan tava fazendo na sua casa, em?  - ele já foi me empurrando pra parede.
- Pega leve ai, Ok? – tentei ser forte – Ao contrario de você ele me ajudou, onde é que merda que você estava quando eu passei mal?
- Você passou mal? – ele perguntou preocupado.
- Sim, mas deixa pra la. – suspirei – Tu ta fumando?
- Porque a pergunta?
- Porque eu já te pedi pra parar.
- Meo, não pira, eu não vou parar de fumar, já te falei.
- Caramba Kauê, você sabe que isso não vai te fazer bem.
- E desde quando vcê se preocupa?
- Desde sempre, não é porque não vou com a tua cara que eu não me preocupe com a sua saúde. – suspirei – Você vende também?
Ele me olhou serio, suspirou e olhou pra baixo.
- Me responde Kauê.
- Eu vendo Maya, vendo, fumo e faço tudo que não presta nessa vida, mas fica ligado que a culpada disso tudo é você, você me tira do serio e me faz fazer merda.
- Que tipo de merda Kauê? – falei um tanto receosa.
- Já roubei, vendo, fumo, já bati numa ficante minha quando ela não aceitou que a chamasse de Maya. – eu fiquei bastante assustada. – E quase matei alguém, mas pensei antes.
- Você é um escroto sabia? – falei com nojo.
- Para de falar merda e me beija logo.
Ele tentou me beijar mais eu recuei e ele me olhou sem entender.
- Eu to com fome, nos falamos depois.
Sai dali o mais rápido que consegui, e na verdade eu não estava com um pingo de fome, sai dali e fui direto no meu carro e fui pro meu destino, se tudo desse certo era dessa vez que eu ia me livrar do otario do Kauê.
Meia hora e enfim cheguei, estacionei o carro e entrei no local.
- Posso ajudar?
- Quero falar com o delegado.  – falei convicta. 

...
Notinhas:
E ai amores, estão gostando?
Desculpem a demora, estou sem internet e vim postar hoje na casa de um amigo, por favor tenham paciencia que eu vou postar,nem que eu precise vim aqui na casa do meu amigo pra isso.
Beijooos comentem muito.
5 Comentarios.

E ai esta o link da nossa nova fic amores.
http://ficsproluan2.blogspot.com.br/