quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Chuva de Verão - capitulo 57

Maya ON
Eu estava com sono, e a minha vontade era deitar na cama, me cobrir e escultar musica ate pegar realmente no sono, mas não, eu acabei que sendo convencida pela Lu, a Ka e a Bru de ir a uma festa de uma amiga da Bru. Eu estava prestes a desistir, fazia um bom tempo que estávamos ali tentando entrar, tinha uma senha e a Bruna inventou de esquecer.
- Amiga, faz um esforcinho você vai lembrar. - a Ka falava impaciente.
- Eu tô quase indo pra casa. - falei seca.
- Não! - falaram juntas e eu revirei os olhos.
O Celular dela apitou e rapidamente ela olhou e sorriu aliviada.
- Chuva de Arroz. - sorriu e finalmente a moça sorriu também.
- Podem entrar.
- Ate que enfim. - zoamos ela.
Finalmente entramos naquela imensa casa, estava escuro mas percebi quando a Luana segurou em minha mão, ate porque ela estava do meu lado.
- Qual é a do escuro? - perguntei.
- Relaxa amiga. Pronta? - A Bru perguntou.
Murmurei um sim baixinho e ela abriu a porta.
Era um pequeno salão de festa, estava com uma decoração linda, olhei pro meu lado esquerdo e tinha uma certa quantidade de pessoas e por um momento eu não entendi o porque daquelas pessoas serem as minhas pessoas, era mamãe, o Pedro, o marcão, alguns amigos da faculdade, os pais do Luan e o meu Pi.
Eu não estava entendendo absolutamente nada, olhei pra Luana ao meu lado, ela sorriu.
- O que ta acontecendo aqui? - perguntei.
- Vem ca.
ela segurou em minha mão e me guiou ate o centro do salão, se posicionou a minha frente, ajeitou o meu cabelo e logo segurou em minha barriga.
- Aproveita, porque a noite é sua.
Eu já não entendia nada do que estava acontecendo, depois do que ela disse muito menos, olhei finalmente pra minha frente e um tinha palco, estava escuro, mas podia perceber que tinha alguém ali sentado com um violão em mãos, eu conhecia aquela pessoa. A Luz do Palco acendeu e finalmente eu pude ver quem era, sorrir ao ver que eu não errara e o conhecia em qualquer lugar independente da situação, todos aplaudiram e davam gritinhos, eu apenas sorria encantada com tudo aquilo e ansiosa pra saber o que vinha pela frente.
- Oi meu amor. - ele sorriu - Da Oi pra minha princesa pra mim.
Ouvi algumas risadas, rir também e alisei minha barriga como um gesto de que tinha feito o que ele pediu.
- Você não ta entendendo nada, né?  - Fiz que não sorrindo. - Pois bem, - ele se levantou, colocou o violão perto do banquinho que estava sentado e caminhou ate onde eu estava. - Hoje eu preparei uma noite inteira pra você, sei que deve ta cansada, e principalmente com sono, mas te peço só um pouco de esforço, prometo que vai valer a pena. - eu sorria sem parar.
- Eu prometo me segurar aqui ate acabar. - prometi e ele selou nossos labio. - O que você ta aprontando? - perguntei curiosa.
- Tem calma! - Ele sorriu, olhou pra trás de mim, piscou e voltou a me olhar. - Senta!. - Me indicou a cadeira logo atrás de mim e eu sentei.  - Eu espero que goste.
Ele voltou pro pequeno palco, sentou em seu banquinho e tomou em mãos o seu violão e logo começou a tocar, uma melodia incrível, eu estava ansiosa a primeira e ultima vez que o ouvi tocar e cantar foi no Luau em que nos conhecemos.
- O que vou cantar aqui amor, são trechos de musicas que fiz pra nós dois, pra você. - ele sorriu e começou a cantar. - 
É que eu te amo e falo na sua cara se tirar você de mim não sobra nada,  o teu sorriso me desmonta inteiro até num simples estalar de dedos talvez você tenha deixado eu ir pra ter o gosto de me ver aqui, fraco demais para continuar juntando forças pra poder falar que eu volto é só você sorrir, que eu volto é só fazer assim - ele estalou os dedos - que eu volto! - Ele começou a dedilhar. - Garota, você é a mulher da minha vida, nunca duvide do quanto eu amo você, sem duvidas eu te amei antes mesmo da nossa pequena historia de amor começar, você conseguiu ganhar de mim uma coisa que a muito tempo eu não dava pra ninguém, o meu coração. - Eu ja chorava com uma manteiga derretida, eu sabia de tudo que ele tinha passado por amor, e me sentia realmente feliz por ter feito ele abrir seu coração de novo. - Sente o meu perfume aqui, sei que esse cheiro te lembra de tanta coisa e os amores que virão depois
Não conseguirão superar nós dois você roda, roda e para em mim, sou o seu princípio, meio e fim, como tatuagem que se faz cobrir você pode apagar jamais e passe o tempo que passar o nosso amor renascerá como flor na primavera...- Novamente começou a dedilhar - Foi Difícil antes mesmo da gente querer, e mais ainda quando a gente quis, parecia que tudo conspirava contra a gente, parecia que não era pra ser, mas quando eu pensei em desistir Deus novamente me colocou no teu caminho, Deus novamente pós você em minha vida, Deus novamente me mostrou que é você a mulher certa com quem devo ficar. - Tem gente que tem cheiro de rosa, e de avelã, tem o perfume doce de toda manhã, você tem tudo, você tem muito, muito mais que um dia eu sonhei pra mim, tem a pureza de um anjo querubim eu trocaria tudo pra te ter aqui, eu troco minha paz por um beijo seu, eu troco meu destino pra viver o seu, eu troco minha cama pra dormir na sua, eu troco mil estrelas pra te dar a lua e tudo que você quiser e se você quiser te dou meu sobrenome - Ele começou a Dedilhar, mas logo deixou o violão de lado e se aproximou de mim, eu ja estava toda derretida em meio a tantas lagrimas, acho que maquiagem  ja não existia em meu rosto. - Eu te amo. - sussurrei e ele me beijou, um beijo cheio de amor, de carinho, eu não queria parar, mas ele desgrudou nossos labios em seguida.
- Antes de tudo, nunca mais faça isso. - Ele me olhou serio.
- O que? - o olhei sem em entender.
- Nunca mais saia de casa sem me avisar, ainda por cima gravida. - ele colocou os braços em sua cintura e logo ouvi os risos, eu também não aguentei.
- Ja pensou se eu não tivesse vindo? Eu teria perdido tudo isso.
Logo ele sorriu.
- É verdade, mas que isso não se repita, ate porque ninguém vai fazer isso de novo com você, - ele se ajoelhou e meu coração por instantes parou de bater. - e mesmo estando irritado por ter saido sem me avisar, eu agradeço a Deus por ter feito você vir, porque se não eu não poderia fazer isso. - Ele tirou uma caixinha vermelha no bolso e abriu, era um anel lindo. - Você aceita casar comigo?


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Notinhas:
Ta pertinho do final.


domingo, 13 de dezembro de 2015

Chuva de Verão - capitulo 56

Cinco meses depois...
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E tudo voltou ao normal, como deveria ter sido sempre.
Depois que o Kauê foi preso finalmente podemos ter paz e dessa vez aproveitamos nosso namoro, eu queria ter a pedido em casamento logo, ter se casado o mais rápido possivel e morar junto com ela, porem ela mesmo pediu tempo pra tudo maior que um namoro, eu a entendia, mal começamos a faculdade e já vamos ser pais, sem trabalho e sem nada.
Mesmo assim, continuei a procurar um cantinho pra gente, porque eu sabia que mais cedo ou mais tarde eu teria que fazer o pedido, e cá estamos nós cinco meses depois e sem duvida já esta mais que na hora, eu só não sabia como, mas vai dá certo.
Sabado finalmente tinha chegado e como a semana tido sido muito estressada, de muito trabalho, provas e seminários a gente resolveu sair pra aproveitar o sol lindo que São paulo nos dava na praia.
- Quer comer algo? - Perguntei a Maya que sentara assim que chegamos.
- Não amor. - Falou enquanto tirava algo da bolsa.
- E uma água de coco?  - Insisti.
- Não amor, relaxa eu tô bem!
- Amor, você tem que se cuidae.
- Lu, eu só não quero nada por enquanto, calma! - Ela me olhou carinhosamente e selou nossos lábios.

- Papai Babão. - Ouvi os meninos comentarem e todos riram.
- Eu só mesmo!- olhei pros dois - Deixa vocês terem os de vocês, ai vocês vão ver o que é desespero. - Eles riram.
- Gatinho, vai aproveitar a praia com os meninos, deixa que a Maya a gente cuida. - A Lu falou
- Não, eu tô legal.
- Vai amor. - ela me olhou.
- Tá bom! - falei por fim.
Tirei minhas roupas e dei pra ela guardar, guardei meus óculos e fui jogar Volei com os meninos e com alguns outros que apareceram ali.
- Porra Luan, joga a bola direito. - o Pedro gritou.
- Vai se ferra cara, tu não pega a bola direito e pôe a culpa em mim.
- Vocês querem parar de brigar que nem duas mocinhas e jogar? - o Marcão falou.
Era sempre assim quando iamos jogar bola, briga atras de briga, tanto que chegou um momento que parei e fui sentar perto da Maya.
- Quer amor? - Ela me ofereceu a agua de coco.
- Quero.- tomei um pouco.
- Vem tomar sol, comigo?
- Bora!
Levantei e a ajudei a fazer o mesmo, peguei a toalha e joguei no chão, ela deitou e logo em seguida sentei ao seu;
Sua barriga estava a coisa mais linda, era impossível olhar e não querer tocar e foi o que fiz, carinho.
- Amor, beija ela. - ela pediu.
- Pra que amor?
- Ue amor, não quer beijar sua filha?
- Claro ue. - rir e fiz o que ela pediu, beijei sua barriga.
- Pronto amor, olha como ficou lindo.
Ela tinha tirado uma foto, e realmente ficou linda.
- Manda pra mim, vou postar.
- Ta bom.
E assim ela fez, postei logo em seguida.

É amor que não cabe em mim. Nicole 

Sim, o fruto do nosso amor seria uma menininha linda, eu torcia pra que ela fosse que nem a mãe, ter duas dela na minha vida é felicidade em dobro.
Por volta das 11 horas fomos embora, a Maya estava cansada  e queria dormir um pouco, na maior parte do tempo eu só a ouço reclamar disso, sono, é tudo que ela tem nessa gravidez. Ela veio comigo lá pra casa, por enquanto que não comprávamos as nossa casa, os nosso quartos se tornou realmente nosso, compramos cama de casal e os nossos guardas passamos a dividir sempre quando ela vinha dormir aqui ou eu ia pra lá, já tínhamos nossas coisas em cada canto.
- Vai tomar um banho que eu vou preparar algo pra gente comer. - beijei sua testa.
- Ta bom amor.
Eu desci e encontrei o pai sentado junto com a mãe olhando alguns papeis.
- Algum problema? - perguntei.
- Não meu amor, estamos vendos algumas fotos. - ela mostrou o álbum.
- Ah, sim! - sorri. - vim preparar algo pra Ma comer.
- Como ela tá? - Pai perguntou.
- Com sono. - rir e eles me acompanharam.
- Normal! - a mamãe comentou.
- E esse casamento filho? Sai? - O Pai perguntou.
- Vai sair pai, eu tó procurando um jeito de pedi-la em casamento.
- Sei que vai encontrar uma forma linda de pedi-la em casamento amor. - minha mãe sorriu simpática e eu fiz o mesmo.
Continuei ali ate terminar de preparar a comida dela e logo eu subi, ela ja deitada mexendo em seu celular, e assim que me viu sentou e me chamou pra sentar junto. Nós comemos e logo depois que eu tomei um banho adormecemos.
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- Vai dá certo cara. - o Pedro me afirmou.
- Ja ta tudo pronto, não vai vacilar. - o Marcão  ajudava.
Eu estava pra ter um treco, tinha armado todo um cenário pra pedir ela em casamento, passei a semana inteira planejando isso e o medo dela dizer não só aumentava, e ja estava pra entrar e nada da coragem aparecer, e eu tinha que entrar ela já estava na porta so esperando pra entrar.

...
Notinhas:
Olá negas, estou em falta! Mais estava sem internet e coloquei por essa semana, estou tentando terminar a fic no 60 então postarei os 4 capitulos de uma vez pra compensar todo o tempo que perdi.
AH, E ESSE CAPITULO É DEDICADO A FRANCISCA ALINE QUE COMPLETOU NIVER POR ESSES DIAS. PARABÉNS AMOR. E TA AI SEU POST.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Chuva de verão - Capitulo 55

Luan On
Eu não vou mentir que eu estava muito angustiado com toda aquela situação, eu tinha medo do Kauê querer fazer mal pra Maya e acabar perdendo os dois de uma vez, porque eu sabia que ele seria capaz de qualquer coisa pra me separar dela, eu já não tinha mais duvidas depois de tudo, porem eu estava feliz, feliz em saber que ela realmente foi fiel a mim, e que agora me dara o melhor presente que eu poderia ganhar em toda minha vida.
Minha família também estava feliz por finalmente eu esta tentando seguir minha vida de uma forma que pra eles era a melhor, na verdade eu também achava que eu estava tomando a decisão certa, a Maya conseguiu o que nenhuma conseguirá e aquilo me deixava confortável, por ter sido ela, porque eu acho que não teria outra garota melhor que ela pra fazer isso, e justamente por ser ela eu vou fazer de tudo pra da certo.
- Luan! – o Marcão me chamou me tirando daquele transe.
- Que foi? – perguntei.
- Estou falando com você a horas meu irmão. – ele me olhava serio.
- Desculpa cara, eu estou distraído, mas fala ai o que tu disse.
- Eu estava falando da Karina, do que eu sinto por ela.
- Isso é serio mesmo? – o Pedro perguntou. – Sei lá, a Ka tem a quem puxar em relação a Beleza e tudo mais, porem eu ainda acho ela muito nova pra você.
- Você acha que eu gosto dela, porque? – olhamos pra ele pra que ele continuasse. – Ela é pequena, é meiga, é toda menininha, e eu gosto disso nela, eu gosto da sensação de ser útil pra alguém, de ser importante pra ela.
- Quer um conselho irmão? – falei e ele assentiu – Idade não define nada, se tu realmente gosta luta por esse sentimento, e não machuca a minha Ka, ela ainda é a minha menininha. – ele sorriu.
- Não vou machucar.
- Que mundo é esse em? – o olhamos sem entender. – Cadê os meus amigos? Vocês não eram assim.
- Olha quem fala né, Luana? – o Marcão zuou.
- A Lu é diferente, faz tempo que estamos enrolados.
- Pois é e agora estão finalmente namorando.
- Mulher é a Kriptonita de qualquer homem, essa é a realidade.
- Eu tenho que concordar Marcola, nunca pensei que eu ia me apegar tanto a alguém, e ai aparece a Maya e ferra comigo desse jeito. – rir.
- Somos três idiotas e apaixonados. – o Pedro falou.
- Somos mesmo.
O momento era de descontração, estávamos impressionados como nos apegamos tão fácil a mulheres assim do nada, coisa que a gente tentou fugir, porem estava tudo muito quieto pra ser verdade, entrou um moleque no restaurante completamente fora de si e falou que Havia policia lá fora querendo prender o Kauê e que o mesmo fazia uma garota do departamento de biologia refém, meu coração foi na boca e eu não pensei duas vezes antes de correr pra ver o que estava acontecendo e rezava pra tal menina não ser a minha menina.
Minhas preces foram todas em vão, assim que cheguei em frente a Uni já tinha uma boa quantidade de pessoas completamente apreensivas e sendo afastadas pelos policiais, assim que cheguei perto pude ver nitidamente que era ele e eu tentei ir ate la mais um policial me parou no caminho.
- Vai com calma ai Garoto, você pode prejudicar a situação toda.
- Seu Policial pelo o amor de Deus, é a minha namorada, eu preciso fazer alguma coisa – falei já alterado.
- Se a ama, sabe que a melhor opção é aguardar, o Kauê não é tão perigoso, mas esta armado.
- Pelo o amor de Deus cara, salvem ela, ela esta esperando um filho meu. – foi impossível conter as lagrimas.
- CHEGOU PRA ASSISTIR AO ESPETACULO LUANZINHO?- o ouvi gritar e meu sangue ferveu.
- LARGA ELA SEU DESGRAÇADO.- gritei.
- Calma rapaz, não provoca, vai piorar tudo.
Eu tentava me acalmar, mas a situação não permitia, a Maya estava sendo alva do revolver de um Maluco e eu não podia fazer absolutamente nada, ela chorava e aquilo me deixava ainda mais agoniado.
Os policiais continuavam tentando negociar com o Kauê e u não ouvia nada, continuei ali com o Policial na minha frente e já tinha estava ficando impaciente, as lagrimas caiam por livre e espontânea vontade.
- FILHA. – Olhei pra trás e a tia vindo correndo e eu entrei na frente. – ME DEIXA LUAN, EU QUERO A MINHA FILHA, LARGA A MINHA FILHA SEU MALUCO. – ela gritava e esperneava.
- Tia calma, pelo o amor de Deus, isso só vai piorar.
- A minha filha Luan, a minha filha. – ela chorava e soluçava e me deixava ainda mais nervoso.
- Vai ficar tudo bem tia, calma. – eu dizia aquilo pra mim e pra ela.
- Eu não quero perder ela. – ela falava em meio a soluços, seu corpo ficou completamente mole e eu me abaixei no chão com ela.
Olhei pros lados e eu só via cada vez mais pessoas chegando, os diretores e professores da Uni já estava todos lá e era perceptível o nervosismo deles,  a Karina chorava descontrolada nos braços do Marcão, a Bruna já tentava acalmar o Pietro e estava na mesma situação que eu minutos antes da Tia chegar, a Luana chorava nos braços do Pedro e eu simplesmente tentava me acalmar pra passar segurança pra minha tia, eu não conseguia olhar pra trás, eu não queria acreditar que eu deixei ela passar por aquilo, sabia que se olhasse ia querer fazer alguma coisa, e eu não queria que ele a fizesse mal.
- Maya não! – ouvi o Kauê dizer e olhei pra trás. – amor, o que você tem?
A Maya estava mole em seus braços, seus olhinhos fechados e foi então que eu me desesperei e me levantei nas pressas junto com a tia, porem novamente fomos impedidos pelos policiais.
- MAYA – gritei aos prantos.
Kauê largou a arma, a deitou no chão e tentava reanima-la, a tia gritava pela filha e eu já estava completamente assustado com tudo aquilo, porem por um lado aquilo ajudou os policiais a pegar o Kauê, que chorava enquanto estava sendo algemado.
- Me deixa ver ela, por facor seu Policial, ela está gravida.
- Só você filho, vai lá.
Assim que ele permitiu a minha passagem eu corri pra onde estava e a puxei pros meus braços e a enchi de beijos.
- Amor, por favor acorda. – chorava. – não me deixa, por favor, eu preciso de você.
- Já chamamos uma ambulância rapaz, vai ficar tudo bem.
Nada estava bem, essa era a realidade.
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A sala de espera do hospital estava mais angustiante do que qualquer coisa, de um Lado as meninas tentavam acalmar a Tia, no outro os meninos apenas as olhava e eu andava de um lado pro outro da sala.
A espera me deixava nervoso, eu queria saber da Minha Maya, eu queria saber do meu filho e ninguém aparecia pra me da alguma noticia, unhas já não existiam mais em meus dedos.
- Toma cara! – olhei pro Lado e o Pietro me entregava um pouco de agua.
- Valeu cara, mas não quero não.
- Luan, a Maya e o seu filho precisam de você calmo, ela deve esta mais apavorada ainda, então por favor, bebe e se acalma.
- Obrigada.
Ele estava certo, ela devia esta apavorada e se me mostrasse nervoso o estado dela só pioraria.
As horas se passavam e por mais que eu quisesse ficar calmo não estava dando, fui ate a tia que chorava ainda e sentei do seu lado.
- Calma tia, vai da tudo certo. – beijei seu rosto.
- Meu neto Luan, será que ele ta bem? – falou entre pequeno soluços.
- Claro que tá tia, ela só desmaiou.
- Parentes de Maya Ribeiro? – nos levantamos as pressas e fomos ate o doutor.
- Como ela esta doutor? – a Tia perguntou.
- A senhora é?
- Mãe dela.
- Bom, pelo que eu percebi e pelo que ela me falou me confirmando, ela sofreu um susto muito grande, mais um pouco o bebê teria sofrido as consequências, mas está tudo bem com os dois, pelo menos por agora. Porem, - todos suspiraram de alivio. – Eu preciso que a paciente repouse mais, se alimente bem e que esteja sempre alguém perto pra qualquer recaída, porque infelizmente a Gravidez dela é de muito cuidado, com essas meninas podemos prevenir um parto difícil.
- Não se preocupe Doutor, nem que eu tenha que grudar no pé dela 24 horas por dias eu grudo, mas ela vai se cuidar.-  falei por fim.
- Otimo, vocês já podem vê-la.
Passamos o dia inteiro com ela no hospital, o doutor permitiu que ficássemos todos no quarto com ela visando que ela não estava em estado grave, pela tarde a mãe e o pai vieram vê-la, e como ela teria que dormir essa noite no hospital eu fiquei com ela. 

...
Hoje ainda postarei os restantes dos capitulos, sendo que ja esta no final de tudo, eu ja escrevi e como eu preciso sair agora mais tarde venho postar.
Eu falei que iria terminar essa fic e eu não vou deixa-la pela metade, esses dois merecem um final feliz e eu darei, espero que me perdoem pela demora, mas quero que entendam que eu estou sem internet e meu 3G não colabora pra postar, to pegando wifi do celular do meu primo, mas mesmo assim é muito lento.
beijooos. 

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Chuva de verão - Capitulo 54

Fiquei por mais de vinte minutos esperando que o delegado ou alguém que pudesse repassar as minhas informações para ele e ate agora nada, eu estava quase me levantando dali e indo embora, porem quando estava prestes a fazer isso vieram me avisar que o delegado me aguardava.
- Pode entrar. - ele falou assim que bati na porta, e então eu entrei.
- Licença. - sorri e logo me sentei.
- E então, o que te trás aqui mocinha?
- Eu vim fazer uma denuncia, e preciso de urgência, eu não aguento mais, a minha vida ta um inferno. - falei como um desabafo e então contei tudo a ele e lhe entreguei a gravação do Kauê falando sobre tudo que ja tinha feito.
- Kauê Araujo? - Ele me perguntou logo quando terminou de ver.
- Sim, o senhor o conhece?
- Kauê ja tem passagem pela policia minha linda, e o motivo é justamente esse, as drogas, e agora mais uma acusação que é essa de ta te ameaçando.
- Tenho manchas! - falei um pouco envergonhada.
- Manchas? - ele perguntou confuso.
- Sim, manchas que ele deixou em mim, sempre que eu fazia algo que ele não gostava ele me machucava.
- Podemos analisar? E eu te garanto que assim que o resultado da pericia sair, o mandato de prisão pro Kauê sairá.
- Em quanto tempo sai o resultado?
- Deu sorte, você fará agora se tiver tempo e amanhã mesmo o resultado sairá.
Eu não pensei duas vezes antes de aceitar, fiz os exames e logo quando terminei fui pra casa.
Cheguei e encontrei a Ka e o Marcão nos amasso em cima do sofá.
- Espero que tenha comida pra mim.
Falei e eles se levantaram no susto.
- Ah sua idiota, que susto. - rir com o jeito deles.
- Cadê o Pi que não ta aqui vigiando vocês?
- O Pietro saiu com a Bruna - o Marcão falou - e o Luan ligou e pediu que você fosse lá porque ele te ligou e você não atendeu.
- De jeito nenhum que eu vou lá.
- Porque não? - Eles perguntaram em uníssono.
- E deixar vocês sozinhos aqui? jamais nessa vida.
- Ai Maya ja somos bem grandinhas.
- Sei que são mais, mas infelizmente pelo que eu vi vocês não estavam raciocinando pela cabeça de cima né Marcão? - Ele ficou todo por fora.
O Celular dele tocou, ele pegou do bolso e olhou pra mim.
- Acho que é pra você. - E atendeu. - Fala cara. Sim, espera ai.
Me entregou o celular e depois subiram as escadas.
- Oi Lu. - atendi.
- Pra que serve teu celular Maya? - ele falou um pouco irritado.
- Bom ele tem muitas funções, ligar, atender, navegar na net e muitas outras, porque? - falei risonha e logo ouvi uma risadinha do outro lado da linha.
- Que saudades de ver toda engraçadinha pro meu lado. - sorrir. - Mas agora me fala, porque não me atende.
- Meu celular ta desligado, desculpe.
- Tudo bem. O Marcão deu meu recado?
- Deu sim, mas eu não poderei ir.
- Porque não?
- Luan, eu ainda não terminei com o Kauê, se ele descobre que estou de papo contigo ele acaba comigo.
- Que mané acaba contigo sua Louca, jamais deixarei ele te fazer mal de novo.
- Eu sei que não, mas acho melhor a gente maneirar um pouco.
- Não, estou indo ai te buscar.
- Luan!
- Chamei mas ele desligou na minha cara.
Suspirei fundo e subi ate o quarto da Karina, bati e entrei.
- Toma, obrigada. - entreguei o celular ao marcão.
- Você vai? -a Ka perguntou.
- Tem jeito? O Luan é teimoso. - rir e fui saindo.
- Ma. - a Ka me chamou e eu a olhei. - Isso ta perto de acabar ne?
- Isso o que? -falei sem entender.
- Essa confusão toda com o Kauê, você e o Luan vão voltar né?
Sorri com aquilo, ela realmente parecia preocupada com tudo que estava acontecendo e isso me deixa um pouco triste, porque eu não queria que ela se preocupasse com os meus problemas, queria deixa-la fora de tudo que possa a fazer mal.
- Sim meu amor, vai dá tudo certo viu. - Pisquei - Falta. - sorri e fui saindo, mas logo voltei - Usem camisinhas, mais um neto é demais pra mamãe. - rimos e sai dali.
Eu estava contando que tudo desse certo, não via  a hora de poder finalmente viver em paz com o Luan e o nosso filho. Nosso filho, minha nossa eu estava tão preocupada em me livrar do Kauê que nem tive tempo pra pensar nele ou nela.
Fui pra cozinha e preparei uma torrada pra comer, não tinha almoçado e eu estava faminta e agora que eu comida por dois seria difícil ficar sem comer. Eu estou ansiosa pro nascido dele, quero logo tê-lo em meus braços, poder dá todo amor e conforto que ele pode ter, quero logo comprar roupinhas e tudo que ele precise, ta eu sei que ele não é um boneco que eu vou ta enchendo de coisinha como se fosse, mas eu eu queria logo cuidar dele eu queria.
Ali perdida em meio aos meus pensamentos fofos, cheios de roupinhas e brinquedinhos de bebê eu nem notei quando o Luan chegou, ouvi ele me chama e quando o olhei ele me olhava sorrindo.
- O que você ta pensando ai que ta toda distraída sorrindo feito boba em?
- Nosso filho. - sorrir e ele veio sentar comigo.
- Esta ansiosa?
- Muito e você?
- Mais do que o normal, não vejo a hora de pegar ele nos meus braços.
- Não seja muito babão, isso estraga uma criança.
- Não vou estragar meu filho, vou saber ser firme quando precisar.
- Assim espero, não quero ser eu a chata a ter que por ordem.
- Você ja é chata amor. - ele riu e eu joguei um pedaço de pão nela.
- Você mais ainda.
- Termina ai vai, a mãe a Bru quer te ver.
- Porque?
- Chegar lá você vê.
Terminei de comer e fomos pra casa dele, fazia tanto tempo que não ia ali, sentia saudades deles todos, como era perto de casa não demoramos muito pra chegar, ele estacionou o carro e entramos em casa e como sempre, so que agora com um pouco mais de exagero nos cuidado, fui recebida com muito amor pela Mari e pela Bruninha.
- Que saudades de você meu amor, nunca mais apareceu aqui. - A tia falou enquanto me abraçava.
- Estava com muitas saudades também. - sorri e a olhei.
- Como é que você esta? E o meu neto?
- Estamos bem tia. - sorrir.
- O Pi ta aqui Maya, vou chamar ele. - assenti.
- Você almoçou? - o Lu perguntou. - Eu não te vi no restaurante hoje e soube que não foi pra casa.
- Almocei, você estava lá quando estava comendo.
- Maya, ta falando serio que o seu almoço foi uma torrada?
- Uma torrada? Querida você precisa se cuidar mais, você esta comendo por dois meu amor.
- Eu sei tia, foi só hoje prometo. - fiz carinha manhosa.
Logo o Pietro apareceu de mãos dadas com a Bruna.
- Você por aqui mocinho?
- Tava sozinho em casa mocinha, vim ver a Bru.
- Ele não desgruda mais. - o Luan falou e nós rimos.
- Para de ser chatão Luan. - a Bruna o Repreendeu.
- Ele sabe que estou brincando, gosto dele, né cara?
- Imagina se não soubesse - ele riu e veio sentar perto de mim e depositou um beijo em minha testa.
- Você ta bem amor?
- Estou sim. - sorri.
- Onde estava? faz tempo que o Luan te liga.
- Fui resolver um probleminha. - pisquei.
- Você tome cuidado.
- Eu sempre tomo.
- Minha linda, temos uns presentinhos pra você.
- Presentes? - sorrir.
- Aqui esta!
- O Luan me entregou uma caixa grande.
- Abre vai. - ele sorriu.
- Ai meu Deus - falei toda feliz.
Eu abri e no mesmo momento eu me encantei por cada coisinha que tinha ali, a caixa estava repleta de roupinhas e sapatinhos de bebês todos unissex por não sabemos o sexo do bebê claro, eu amei todos e fiquei toda boba.
- Você gostou? - a tia Mari perguntou.
- Claro que eu Amei tia, que coisas mais lindas, eu só fico mais apaixonada. - falei toda empolgadinha.
- Sabíamos que iam gostar.
- Eu amei - sorrir - Não vejo a Hora dele nascer.
- Olha, antes de tudo que te avisar que ele é um Bebê, e não uma boneca viu? - o Pi brincou nos fazendo Rir.
- To com medo disso não Pietro. - rir.
- Não sejam bobos, sei distinguir as coisas.
- Claro que sabe. - eles foram sínicos e eu estirei a lingua pra eles.
O restante da tarde foi maravilhosa, fiquei ali ate a noite, pois minha mãe tinha me ligado e queria me ver, estranhei porque ela não saia cedo do trabalho, mas fui embora, o Pietro foi comigo e depois de muito tempo nos despedimos, Luan ainda não queria que eu fosse, mas disse que voltaria e ele então deixou.
Assim que cheguei em casa a mãe me abraçou forte e me fez mil e umas interrogações.
- Comeu bem hoje?
- Comi mãe.
- Não comeu tia, ela se quer almoçou direito.
- Cala a boca Pietro.
- Cala boca Pietro nada Dona Maya, que historia é essa que não comeu direito?
- Não tive tempo mãe.
- Após trate de ter, você não ta lidando com uma uma boneca e sim com um bebê.
- Falei pra você. - o Pi falou e eu o fuzilei com os olhos.
- Desculpa mãe.
- Tudo bem querida, mais não repita isso novamente. - eu assenti - Marquei seu pre natal amor, amanhã mesmo você vai pra primeira consulta.
- Mais já?
- Claro Filha, temos que cuidar dele desde o inicio meu amor.
...
Notinhas:
Meus amores, me perdoem a demora, eu continuo sem internet e como eu ja demorei demais vim postar esse capitulo aqui na casa do meu amigo, não gosto de ta pertubando ninguém, mas foi preciso.
Espero que gostem e vou ver se amanhã venho postar mais.
Ah, e esse namoro do Luan em? To no chão, arrasada, mas que ele seja feliz, né?
Beijooooos. 

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Chuva de verão - Capitulo 53

Maya ON


Na minha cabeça se passava um turbilhão de coisas e de sentimentos.
Primeiro que eu não sabia o que era ser mãe, nunca me ensinaram como me comportar como uma, eu estava um pouco receosa do que eu ia enfrentar, eu sempre tive medo da dor que eu irei sentir na hora do meu filho nascer, e se eu não for uma boa mãe? Essa perguntava era o que me atormentava, porem isso era o menor dos meus problemas, uma outra hora eu podia aprender a ser mãe, procurava na internet, afinal ela ta ai pra isso, né? Deve ter um artigo falando sobre isso.
 O que mais me tirava o sono e me deixava amedrontada era o Kauê, o que ela poderia fazer se descobrisse da minha gravidez, o que ele poderia fazer com as pessoas que eu amo, e eu sei bem que ele vai pegar no meu ponto franco que a Ka e o Luan, e mesmo eu querendo dessa vez não fazer tudo sozinha eu ainda tenho medo da minha reação.
Logo quando eu cheguei em casa tudo que eu queria fazer era deitar e dormir, mas antes disso eu ainda chorei muito, não era pra menos eu estava desesperada com a noticia que eu tinha recebido.
Eu acordei por volta das oito da noite, tomei um banho quente e me sequei vesti uma peça intima e fiquei enrolada no meu roupão mesmo, desci e fiquei deitada com a Lu.
O Luan chegou e eu consegui sorrir, ele me deixava calma, na verdade ele tentava passar isso, e estava conseguindo.
Dava pra perceber que ele estava mais ansioso do que eu em saber o que aconteceria com a gente dali pra frente e so ficou mais claro quando ele foi direito ao assunto perguntando como que ficaríamos, a minha vontade era nada mais nada menos do que dizer que pra mim o nosso namoro nunca acabou, o beijaria e final feliz, mas não era assim, eu tinha que pensar nas consequência, eu queria muito voltar pra ele, mas o medo do que o Kauê iria fazer me atormentava.
- Eu te amo. – falei e ele sorriu de lado. – Eu nunca deixei de te amar e vou te amar pra sempre Luan, e eu espero de verdade que a gente tenha um final muito feliz e juntos se não for pedir muito. – soltei uma leve risada.- Mas vamos com calma? Eu preciso conversar com o kauê, na verdade eu preciso da um fim de uma vez por todas nisso, mas pra isso antes eu preciso fazer uma coisa.
- Que tipo de coisa?
- Serio, eu preciso terminar com isso sozinha, só peço que fique do meu lado.
- Eu estou do seu lado, mas eu quero você logo.
- Relaxa amor, a gente ainda vai ter uma vida inteira, alguns dias a mais não vão fazer diferença.
- Eu vou confiar em você, mas por favor, não faça nada de que eu não faria.
- Não farei.
E no calor da emoção eu segurei em seu rosto, o aproximei do meu e então o beijei, um beijo calmo e cheio de saudades, o medo de ser mentira era tão grande que eu procurava beija-lo com todo cuidado do mundo.
- Hoje ta lotado em. – parei o beijo e a olhei, era a mamãe. – Oi filha. – ela sorriu – Luan, que bom te ver por aqui de novo.
Ela veio ate a mim beijou o topo de minha cabeça e fez o mesmo com o Luan.
- Que horas chegou?
- Logo cedo mãe, fui pra Uni ainda.
- Ah sim. – sorriu – trouxe o Pi com você?
- Pois é. – sorri de canto. – Mãe eu preciso te contar uma coisa.
- Esperar eu tomar um banho? – ela falou simpática.
- Por favor, mãe é rápido.
- Tudo bem. – ela nos olhou. – O que houve?
- Senta vai.
- Aconteceu alguma coisa grave Maya? Esta me deixando preocupada. – ela sentou.
- Não tão grave mãe. – suspirei.
- Fala logo menina.
- Peguei um envelope em cima da mesinha e a entreguei, era o meu teste de gravidez que a enfermeira me deu.
- O que é isso?
- Ler.
Ela pegou o envelope e o abriu calmamente, logo quando abriu ela leu tudo atenciosamente e no final ela deu um leve suspiro o que me agoniou mais, colocou os papeis na mesa do centro e levantou, caminhou de um lado e pro outro, Luan logo segurou em minha mão e se quer tiramos os olhos dela.
- Mãe...
- Que?
- fala alguma coisa!
- Vocês dois são uns irresponsáveis, em pleno século 21 e vocês não sabem o que significa e pra que serve uma droga de uma camisinha que não custa quase nada na merda de uma farmácia? – ela falou impaciente e eu já fiquei com meu coração.
- Tia, eu sei que um filho vai nos privar de muita coisa, mas a senhora não acha que agora brigar não vai adiantar de nada? – Ela suspirou e sentou novamente.
- E agora? O que vocês vão fazer?
- Não sabemos mãe, mas eu vou tratar de arrumar um emprego. – falei já com meus olhos cheios de lagrimas, a ultima coisa que eu queria era decepciona-la. – Me desculpa.
Ela se levantou e caminhou ate a mim e sentou do meu lado, alisou meu rosto e tirou uma mecha de cabelo que caia sobre o mesmo e logo vi surgir um sorriso em seus lábios e então ela me abraçou, me abraçou forte, muito forte, eu não aguentei e desabei a chorar.
- Eu não sei o que fazer. – soluçava.  – Eu não sei ser mãe, eu não vou saber cuidar dessa criança.
- Olha pra mim Maya. – ela me fez olha-la. – A vida não ensina a ser mãe e muito menos da passo a passo de como cuidar de um bebê, isso já vem da gente, Deus coloca no seu coração um amor.  – ela sorriu – um amor sem igual que sem ao menos conhecer a gente já ama mais do que tudo nesse mundo, e é justamente esse amor que nos ajuda a cuidar de nossos filhos, com um tempo meu amor você vai ser craque nisso, na verdade vocês. – ela olhou pro Luan – porque eu sei que você deve ta muito assustado com tudo isso, ser pai também não é fácil.
O Luan sentou no chão e a abraçou pela cintura.
A mãe subiu pro quarto e eu fiquei alia abraçada com o Luan.
- Vamos lá fora? – pedi.
- Quer ir mesmo?
Ele me olhou e eu assenti.
Subi rapidinho no meu quarto e coloquei um vestidinho folgadinho, calcei minha sandália e desci.
- Resolveu dá as cara? – A Lu falou.
- Pensei que tinha ficado besta depois que virou mãe. – o Marcão brincou e eu fiquei totalmente sem jeito.
- Deixa de ser besta cara. – O Luan o repreendeu.
- Relaxa Lu. – rir
- E vocês mocinhos. – olhei pro Pi.
- Não começa Gaiata. – Ele já me cortou.
- Bem lembrado, quero falar com vocês. – O Luan falou.
- Ué, o que foi? – a Ka perguntou.
- Não foi nada amiga. – a Bru falou toda sem jeito.
- Como nada? – ela me olhou e eu rir. – Suaaa safada. – ela se tocou e a abraçou a amiga. – Porque não me contou?
- Porque não tem nada pra contar. – ela falou.
- O que foi que eu perdi? – O Pedro perguntou.
- Nada. – o Luan falou – Parou esse assunto?
Ele pareceu bastante irritado e se tocamos e resolvemos parar, passamos um bom tempo ainda conversando e por volta das 10 da noite foram embora e eu fui dormir porque no dia seguinte eu pretendia resolver minha vida.
.
Finalmente a hora do almoço, eu estava ansiosa pra falar com o Kauê, peguei minhas coisas e fui saindo as pressas mas esbarrei em alguém e assim que olhei pra cima não contive o sorriso.
- Pra onde a mocinha vai nas pressas assim? – o Luan perguntou.
- Resolver a nossa vida. – pisquei.
- Vai falar com o Kauê? – ele ficou serio.
- Sim. – sorri.
- Toma cuidado, por favor. – ele alisou meu rosto.
- Eu sei que estou fazendo.
Selei nossos lábios e sai, e como eu já sabia ele estava la no corredor com os moleques e pra minha sorte estava fumando, uma desculpa pra tocar no assunto.
- Kauê! – Ele me olhou.
- Queria falar com você mesmo. – ele não parecia nem um pouco amigável.
- Que merda o Luan tava fazendo na sua casa, em?  - ele já foi me empurrando pra parede.
- Pega leve ai, Ok? – tentei ser forte – Ao contrario de você ele me ajudou, onde é que merda que você estava quando eu passei mal?
- Você passou mal? – ele perguntou preocupado.
- Sim, mas deixa pra la. – suspirei – Tu ta fumando?
- Porque a pergunta?
- Porque eu já te pedi pra parar.
- Meo, não pira, eu não vou parar de fumar, já te falei.
- Caramba Kauê, você sabe que isso não vai te fazer bem.
- E desde quando vcê se preocupa?
- Desde sempre, não é porque não vou com a tua cara que eu não me preocupe com a sua saúde. – suspirei – Você vende também?
Ele me olhou serio, suspirou e olhou pra baixo.
- Me responde Kauê.
- Eu vendo Maya, vendo, fumo e faço tudo que não presta nessa vida, mas fica ligado que a culpada disso tudo é você, você me tira do serio e me faz fazer merda.
- Que tipo de merda Kauê? – falei um tanto receosa.
- Já roubei, vendo, fumo, já bati numa ficante minha quando ela não aceitou que a chamasse de Maya. – eu fiquei bastante assustada. – E quase matei alguém, mas pensei antes.
- Você é um escroto sabia? – falei com nojo.
- Para de falar merda e me beija logo.
Ele tentou me beijar mais eu recuei e ele me olhou sem entender.
- Eu to com fome, nos falamos depois.
Sai dali o mais rápido que consegui, e na verdade eu não estava com um pingo de fome, sai dali e fui direto no meu carro e fui pro meu destino, se tudo desse certo era dessa vez que eu ia me livrar do otario do Kauê.
Meia hora e enfim cheguei, estacionei o carro e entrei no local.
- Posso ajudar?
- Quero falar com o delegado.  – falei convicta. 

...
Notinhas:
E ai amores, estão gostando?
Desculpem a demora, estou sem internet e vim postar hoje na casa de um amigo, por favor tenham paciencia que eu vou postar,nem que eu precise vim aqui na casa do meu amigo pra isso.
Beijooos comentem muito.
5 Comentarios.

E ai esta o link da nossa nova fic amores.
http://ficsproluan2.blogspot.com.br/

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Chuva de Verão - Capitulo 52

 - Isso não vai ficar assim Luan. – ele falou serio e com muito custo se levantou e saiu dali.
- Ta bem cara? – o Pietro falou.
- Estou sim, agora eu estou. – suspirei – Você não tem noção do quanto eu estava a fim de bater nele.
- A gente percebeu isso. – ele riu.
- Faça isso de novo e eu te bato. – A Lu me deu um tapa.
- Ele merecia cara. – a olhei.
- E muito, mas o Kauê é louco, vai que ele te faz alguma coisa.
- Sabe que eu não tenho medo dele né?

- Mais a gente tem medo que ele te faça algo Luan, e agora você tem que pensar no seu filho. – a Ka falou.
- Meu filho. – suspirei e logo sorri de canto. – Minha mãe vai me matar. – eles riram.
- Em compensação seu pai vai amar. – a Lu falou.
- Isso é verdade Lu.
- Vamos entrar? Acho que hoje quem vai fazer a janta sou eu. –  rimos.
- Da um credito Ka, tua irmã não ta legal.
- É justamente por isso que eu vou fazer, porque se não eu nem faria.
- Após vão lá, eu vou em casa e ver se acho todos la de casa pra contar essa.
- Ta bom Lu. – a Ka falou.
- Avisa pra Ma não contar pra mãe dela ate eu chegar, eu venho mais tarde.
- Eu aviso. – o Pietro falou.
Me despedi deles e fui pra casa.
Vez ou outra eu sorria ao lembrar que ela estava esperando um filho meu, sorria pela possibilidade de voltarmos novamente e dessa vez sermos uma família, acordar todo dia ao lado da mulher que eu amo não tinha preço. Dessa vez seria diferente, eu não vou deixar que ela se separe de mim nunca mais, e se possível contrato um detetive pra investigar o motivo, mas não vou perde-la tão fácil.
Estacionei o carro na garagem e fui enfrentar as feras, por sorte encontrei a mãe e a Bru assistindo alguma coisa na sala.
- Oi meu amores – sentei no colo da mãe.
- Não acha que ta muito grandinho não. – ela falou carinhosamente, mas logo me abraçou de lado e eu beijei o topo de sua cabeça.
- Cadê o pai mãe?
- Ta no escritório!
- PAAAAAI. – gritei.
- Menino, quer me deixar surda? – ela falou incrédula.
- Foi mal mãe. – rir.
- Que foi? – ele apareceu.
- Senta aqui. – sai do colo da mamãe e sentei no sofá do lado.
- Aconteceu alguma coisa? – a Mãe perguntou e o pai sentou.
- Aconteceu. – suspirei. – Eu vou ser pai.
- Pai? – a mãe perguntou e eu assenti. – Filho, que brincadeira besta né?
- Não é brincadeira mãe, eu vou mesmo ser pai. Juro. – jurei com os dedinhos.
- É com a Ana? – ela fez uma cara de reprovação e eu neguei. – então de quem é?
- Ainda pergunta Bruna? – o pai falou serio e me encarava – Deve ser das putas que ele anda pegando.
- Amarildo, isso é jeito de falar? – a mãe o repreendeu.
- Claro que é Marizete, se você tivesse dado princípios ao seu filho ele não seria um galinha. – ele esbravejou.
- Ah agora ele é meu filho? – Ela se ajeitou pra olha-lo direito. – Se você parasse de trabalhar um minuto pra da um tempo pra ele talvez nem pai ele seria no momento.
- Agora a culpa é minha?
- Querem parar vocês dois? – falei já irritado. – A Maya não é nenhuma puta não.
- Ue, mas vocês não tinham terminado? – a Bru perguntou.
- Ele está com um mês e pouquinho, foi antes da gente terminar.
- Você vai assumir né filho? – a Mãe perguntou.
- Claro mãe, ate porque é com ela, eu tô muito feliz. – falei todo bobo e a Bru e a mãe vieram pra cima de mim toda cheia de manha.
- Que lindinho meu amor, fiquei tranquilo em saber que é com ela. – ela alisou meu rosto.
- Ain meu Deus eu vou ser titia. – ela falou animadinha.
Eu apenas ria das coisas delas. O Pai levantou e me estendeu a mão e a segurei  e ele por sua vez me puxou e me abraçou.
- É, eu acho que você não ficar pra titia. – eu rir.
- Talvez eu fique, não sei se a Maya vai querer voltar pra mim.
- Porque não? – ele me olhou.
- Não sei Pai, eu vou conversar com ela hoje, e se eu vir que ela quer voltar eu vou arrumar um jeito legal de pedi-la em casamento
.
- Como assim você vai ser pai, Luan? – o Pedro falou surpreso. – Que merda tu fez cara? Tu sai com as minas e não usa camisinha? – Eu olhava incrédulo pra ele, e o Marcão do mesmo jeito. – Depois que terminou o namoro ficou piradão, meo. Agora vai assumir filho de puta.
- Parou, mãe? – rir dele. – Caramba, nem a minha mãe fez todo esse alarde.
- Meo, foi irresponsabilidade.
- Cala a boca Pedro, quem é a mãe? – ele me olhou.
- A Maya. – falei por fim.
- Como? – o Pedro perguntou. – Tu foi corno e ainda vai ser pai do filho dela?
- Pedro. – o Marcão o repreendeu.
- O que? Eu estou mentindo?
- Quem não sabe da verdade fica calado, cara. – falei serio e então contei toda a verdade pra eles.
- Eu te avisei né?
- É Marcão, você me avisou. – suspirei.
- Que Loucura da Maya em. – ele sentou na cama.
- Ela só queria proteger a irmã. – o Marcão a defendeu.
- Bom, eu vou me arrumar que eu vou lá ver ela. – me levantei da cama. – vão querer Carona?
- Eu quero, vou ver a Ka.
- E você Pedro?
- Não sei, a Lu ta lá?
- Deve ta.
- Então eu quero.
Ouvi a porta bater e gritei pra entrar, era a Piroca.
- Você vai lá na Ma hoje, Lu?
- Sim Mana, porque?
- Posso ir com você?
- Pode sim, já ta pronta?
- Estou.
- Estou descendo já e a gente vai.
- Ok.
Terminei de me arrumar e logo descemos, eu estava ansioso pra chegar lá, eu queria vê-la, eu queria saber do meu filho, eu queria principalmente saber se ela voltaria a ser minha.
Estacionei o carro e já pude sentir minhas mãos suando, sorri com aquilo, fazia tempo que eu se quer sentira aquelas sensações, fomos ate a porta e eu toquei a companhia e não demorou muito pra Ka atender.
- Meu amor. – ela correu pro Marcão e o abraçou, todos a olhamos. Ela percebeu e nos olhou. – Que foi?
- Prazer, sou sua amiga, Bruna – ela estendeu a mão. – Lembra de mim?
- Desculpa amiga. – ela abraçou a Bruna. – Oi gente. – ela sorriu.
- Cadê tua irmã? – perguntei.
- Ta ali no sofá, tão muxinha. – fez carinha triste.
Eu entrei e fui ate ela e a vi deitadinha no colo da Lu que fazia carinho nos seus cabelo, o Pietro me viu e sorriu e eu fiz o mesmo.
- Boa noite. – ela levantou a cabeça pra me olhar.
- Luan. – ela sorriu e se levantou e veio me abraçar.
- Ta bem meu anjo? – Eu a abracei forte.
- Mais ou menos, ainda to em choque com tudo.
- Olha pra mim. – ela me olhou e eu sorri. – Se vai ser fácil ou não eu sei meu amor, mais a gente vai saber lidar com tudo isso, e se não soubermos eu dou um jeito. – uma lagrima escapou de seu olhos, mas ela sorriu.
- Eu to com medo. – ela suspirou – O Kauê é Louco, eu tenho medo que ele faça alguma coisa com você, ou com a Ka... Ou com meu filho.
- Nosso filho. – ela assentiu.
- Bruna. – ouvi o Pietro falar e olhei pro lado. – Que bom te ver. – ele levantou e foi ate ela.
- Pi, que saudades. – ela o abraçou.
Juro que eu tentei focar na minha Maya, mas era a minha irmã, ela tava pegando ela? Aquilo me incomodou bastante.
- Vocês se conhecem? – perguntei confuso.
- Sim Lu, não lembra no dia que ele apanhou... – a interrompi.
- Meo, vocês já ficaram? – soltei a Ma e os olhei serio.
- Luan. – A Ma me repreendeu.
- Que foi Maya? – A olhei sem entender.
- Para de implicar com eles, você veio aqui pra me ver ou pra ta implicando no namoro dos dois?
- Namoro? – falei assustado.
- Não Luan, a gente não ta namorando. – o Pietro falou – Maya. – ele a repreendeu.
- E se tivesse? O que é que tem? – A Bruna perguntou.
- Bruna, vocês mal se conhecem, só se viram uma vez.
- Quem disse? Estamos conversando direto a muito tempo.
- E porque...
- Luan acho que ele chutou.
Logo quando escultei aquilo virei pra trás e segurei em sua barriga.
- Ta falando serio? – ouvi risos.
- Claro que não sua anta, ela esta te zuando. – a Lu falou.
- Maldade cara. – ela alisou meu cabelo e eu beijei sua barriga e levantei. – A Lu o Pedro ta ai fora.
- Vou la. – ela piscou.
- E enquanto a vocês dois... – olhei pro Pietro e pra Bruna – Converso depois.
- Fiquem tranquilos, ele não vai fazer nada, é só pra mantes a pose de durão. – Eles riram.
- Vem ca. – a Ma segurou na minha mão e levou pro sofá e ficou me encarando.
- Senti sua falta. – ela sorriu e segurou minha mão. – Mas não vou negar que eu te odiei muito também. – ela soltou uma leve risada e baixou a cabeça, e logo ela me olhou com os olhinhos cheios de lagrimas.
- Eu não queria fazer aquilo, acredite doeu mais em mim do que em você. – alisei seu rosto.
- Desculpa por tudo que eu falei? Eu não penso nada disso de você, foi do momento, foi da situação.
- Eu sei, não se preocupe. – ela sorriu.
- E a gente amor?
- A gente o que?
- Como é que vamos ficar?


...
Notinhas:
Perdoem-me pelo atraso do capitulo.
Espero que gostem, obrigada pelos comentários.
Comentem muito pra eu saber o que estão achando.
E só lembrando a fic esta no fim, e eu já estou planejando uma nova e como eu disse eu postarei, ate porque estou com not e posso ta escrevendo
sempre, estou sem net mas dou um jeito de postar, sempre dou.
Ah, e eu gostaria de sugestões de fics, como vocês gostariam que essa fic fosse, me ajudem meninas, eu quero de  verdade agradar você e so sabendo o que vocês gostam. 
Com 5 comentários e eu posto.
Beijos, e amo vcs.

sábado, 12 de setembro de 2015

Chuva de Verão - Capitulo 51

Luan ON

Todos já tinham saído da sala, porem eu fiquei na sala junto com a Ana que resolveu aparecer e tentar alguma loucura comigo, por mim eu já teria dado o que ela tanto queria, mas eu pensei na merda que eu ia fazer e sem duvida se nos pegássemos ali ia rolar uma treta das grandes, então eu recuei.
- Baixa o fogo Ana, aqui não. – a olhei serio.
- Medo? – ela me olhou risonha.
- Claro que não, só não quero me meter em confusão. – pisquei.
- Ninguém vai nos ver aqui amor. – ela mordeu meu lábio inferior.
- Não vai rolar Ana, vamos logo.
Ela não questionou mais, peguei minha mochila, segurei em sua mão e fui embora com ela, assim que chegamos ao restaurante, logo quando entramos percebi uma multidão agitada na cantina, me aproximei de um cara que observava de longe e perguntei.
- O que ta acontecendo?
- Alguém ta passando mal.
Me aproximei da galera ainda de mãos dada com a Ana e me desesperei quando vi quem era que estava jogada no chão, soltei a mão da Ana nas pressas e corri pra ajudar.
- O que aconteceu Lu? – perguntei preocupado.
- Ela desmaiou do nada, ela estava tonta e caiu ai.
- Ah meu Deus, vamos leva-la pra enfermaria.
Peguei a Maya no colo e fui as pressas pra enfermaria.
E eu achando que tudo que eu sentia por ela tinha acabado, só de ver ela ali senti de novo aquele medo horrível que eu sentia sempre que eu pensava que ia perde-la.
- Cadê o Idiota do namorado dela? – falei irritado. – Ele devia ta cuidando dela cara.
- Não sei dele Luan, não o vi hoje.
- Aquele filha da puta deve ter se drogado demais pra não ta aqui.  – esbravejei. – Porra Luana, eu te pedi pra leva-la no medico meo.
- Luan, eu ia leva-la nessa quarta, ela viajou e so dava essa semana.
- Não devia ter deixado ela ir sem antes ter ido ao medico.- eu estava muito nervoso.
- Olha tem calma ta? Nervoso desse jeito não vai adiantar nada.
Bufei e andei mais depressa, logo quando cheguei na enfermaria levaram ela e eu fiquei na sala de espera aguardando por uma resposta, me sentei na cadeira e tentei respirar fundo se não eu ia acabar explodindo ali, se ela tivesse ido na merda de medico isso não teria acontecido, balançava as pernas, respirava fundo e nada de noticia da Maya.
- Quer parar com isso caramba? – ela falou estressada. – Não ta ajudando.
Não falei nada, so tentei fazer o que ela pediu.
Não demorou muito e a Bruna e a Ka chegaram as pressas onde estávamos.
- Cadê a minha irmã?
- Calma Ka, ela já foi atendida.
- Vocês tem noticia? – a Bru perguntou.
Logo quando ela falou a enfermeira apareceu e eu me levantei.
- E ai, como ela ta?
- Você podem me acompanhar, ela esta bem.
Acompanhamos ela ate a sala que a Maya estava, as meninas se aproximaram dela e eu fiquei escorado na porta, ela parecia dormir, mas logo se mexeu e tentou se levantar.
- O que aconteceu? – Ela perguntou confusa.
- Você desmaiou amor, fique deitada. – a Ka falou.
- Desmaiei? – ela tentou se levantar. - Deixa eu sentar, ta me deixando enjoada ficar deitada.
- Levanta com cuidado amiga.
A Ka ajudou ela a sentar e ela olhou em volta, seu olhou se voltou pra mim e por alguns minutos ela me encarou como se estranhasse minha presença ali, dei um sorriso de canto e ela logo retribuiu.
- Maya, seus exames saíram. – olhamos pra ela.
- O que eu tenho?
- Bom meu anjo, a queda foi feia, mas te socorreram a tempo, com você esta tudo ótimo e com seu bebê também.
Por um instante eu quase tive um pequeno infarto quando ela falou em bebê, uma coisa era certa eu não estava acreditando que a minha Maya estava gravida, pensei ate ter ouvido errado.
- O que você disse? - ela perguntou confusa.
- Seu filho esta... - ela a interrompeu.
- Como assim filho?
- Você esta gravida querida, você não sabia?
- Não eu não sabia, assim como eu sei que a senhora também não sabe do que esta falando.
- Claro que sei menina, você esta gravida sim, de um mês e pouco.
- VOCÊ TA ZUANDO COM A MINHA CARA? - Ela se alterou e a Lu a segurou.
- Calma, não é um bicho de sete cabeça. - a Lu falou.
- CLARO QUE É, EU NÃO POSSO ESTA GRAVIDA.
- Maya, calma. - a Ka falou. 
- Doutora tem que ter um outro jeito, vê esses exames direito pelo o amor de Deus. - ela parecia nervosa e a minha vontade de abraça-la so crescia.
- Querida, não temos outro jeito, alias, temos sim. - ela suspirou - Ou você aceita que esta gravida e tem o seu filho, ou você tira. 
- Tirar? - a Lu falou - Você não faria isso né?
Tudo fez sentido quando ela falou com quantos meses o feto estava, a um mês atras nós dois tinhamos nos relacionado e não usamos camisinha, na mesma hora senti um pouco de medo, mas fiquei feliz em saber que poderia ser meu.
- Claro que ela não faria. - falei e elas me olhou. - Afinal o filho também é meu. - falei serio.
- Seu? - A Ka perguntou.
- Bom, ela esta de um mês um pouco e faz justamente isso que tivemos algo, só pode ser meu. - elas continuaram me olhando. - Claro se você não tiver tido algo a mais com o Kauê. 
A olhei e ela suspirou fundo e fitou suas mãos e ficou pensativa por algum tempo.
- Se nem ficar com ele eu fiquei, como eu poderia ter feito algo a mais? - ela nos olhou assustada. - falei demais. - baixou a cabeça e sussurrou.
- O que você disse? - Aquilo me deixou bastante confuso. - Como assim você não ficou com ele?
- Eu disse isso? - ela tentou disfarçar.
- Acho bom você ter uma boa explicação pra isso mocinha. - a Ka falou.
- Enfermeira quando vou sair daqui? - ela nos ignorou.
- Que historia é essa Maya, como assim você não ficou com o Kauê? - falei impaciente.
- Eu falei demais Luan, saiu da boca pra fora. - ela me olhou receosa.

- Esse tipo de coisa não sai da boca pra fora, tudo que sai assim é quando realmente fazemos as coisas erradas, então trata logo de me explicar isso.
Ela suspirou e voltou a olhar pra enfermeira.
- Enfermeira quando vou poder sair daqui? - ela falou impaciente.
- Querida, você ja esta liberada, agora eu peço que va pra casa, descanse e no dia seguinte va ao medico fazer mais alguns exames e começar seu pre natal.

Era notável o quanto eu estava nervoso com aquilo, enfiei minhas mãos no bolso, respirei fundo e caminhei ate a recepção da enfermaria, tomei um copo de água, dois e mais um só pra tentar me acalmar e nada parecia funcionar, eu queria chorar, chorar de raiva e socar a primeira coisa que tinha pela frente, mas por um outro lado eu estava torcendo pra que aquilo fosse verdade e ela não tivesse me traído, eu queria uma explicação, na verdade eu merecia.
Me escorei na porta da enfermaria e tentei respirar, balançava minha perna, olhava pra cima e mordi meu lábio uma sequencia de vezes, ate que eu senti alguém segurando em meu braço, olhei pra baixo e a vi me olhando preocupada.
- Quer parar com isso?
- Você fala isso porque não é você que esta no meu lugar, se você soubesse o quanto eu sofri, o quando eu chorei por você durante todo esse tempo. - falei com a voz embargada pelo choro e tentei respirava. - Se você soubesse Maya você não brincaria comigo assim.
Ela me soltou e baixou a cabeça.
Eu suspirei e sem querer deixei uma lagrima cair, era muita coisa pra minha cabeça, eu acabara de descobrir que ia ser pai da mulher que eu mais amo na vida, e estava divido entre chorar de felicidade e a angustia de saber o que de fato tinha acontecido.
- Ma, eu acho que ele merece saber, vocês dois precisam conversar. - ela nos olhou. - Ele tem todo direito de saber o que realmente aconteceu, e desculpa amiga, mas essa não foi a primeira vez que te ouvi falar que não ficou com o Kauê.
- Gente, eu preciso descansar, eu não tô legal.
Seus olhos ja estava encharcados de lagrimas, elas, ela entrelaçou seus dedinhos uns nos outros e me olhou toda manhosa.
- Eu vou te levar pra casa, vamos lá.
Segurei em sua mão e a puxei pra mim a abraçando forte e logo senti ela soluçar baixinho, meu coração ja estava apertado em ver aquele estado dela foi ai que ele quase sumiu.
Beijei o topo de sua cabeça e desxei a emoção tomar conta de mim, chorei ali junto com ela. A apertei mais em mim e a senti me abraçar mais forte.
- Estamos juntos nessa pequena. - sussurrei em seu ouvido. - Independente de qual seja a verdade.
Em resposta ela me apertou ainda mais.
Saímos dali e fomos direto pra casa dela e logo quando abrimos a porta pra entrar na casa dela nos deparamos com o Pietro, ela imediatamente correu pra ele e o abraçou.
- O que aconteceu? - ele perguntou preocupado e logo nos olhou.
- Eu tô gravida. - ela chorava de soluçar.
Ele nos olhou ainda mais preocupado, mas tratou de abraçar e aninhar ainda mais a amiga em seus braços. Ele a levou pro quarto e ficamos ali na sala um olhando pra cara do outro sem falar se quer uma palavra.
Ja eu estava aflito, queria saber de uma vez por todas o que realmente aconteceu, e de verdade eu estava comendo do que ela me falaria, eu ja estava querendo ir pra casa e chorar ate quando não me houver mais lagrimas, mas eu eu precisava ser forte, mas forte do que ela naquele momento, pois eu sabia o quanto seria dificl a parti de hoje, uma gravidez poderia atrapalhar os planos dela, pelo menos por agora.
Me assustei quando senti alguém segurar em meu ombro, olhei pra trás e me deparei com o Pietro, eu me levantei e o encarei.
- Como ela está? - perguntei
- Ela estava bastante nervosa, mas conseguiu dormir.
- O que foi que aconteceu?
- Ela desmaiou Pi. - a Ka falou. - Foi parar na enfermaria e ai descobriu que estava gravida. - ele suspirou.
- Eu ja desconfiava, sabia que aqueles enjoou dela não era uma dor de estomago. 

- E sobre ela não ter ficado com o Kauê? Sabe de alguma coisa? - eu sabia que não era a hora, mas estava angustiado.
- Ela contou? - perguntou surpreso.
- Ela deixou escapulir. - a Lu falou.
- Então eu não se posso contar.
- Por favor, Pietro. - implorei. - Eu não to mais aguentando isso, eu preciso saber.
- Tudo bem Luan. - suspirou.
Ela sentou com a gente e logo começou a nos contar o que de fato tinha acontecido, a cada palavra que ele nos falava eu sentia mais vontade de ir atras do Kauê e quebrar a cara daquele filha da puta, e por um outro lado eu me culpava mentalmente por ter sido inutil e ter ignorado sempre que tentaram me falar, por ter ignorado a o fato que ela me amava e jamais faria isso comigo, que isso so poderia ocorrer em casos como esse, e pior que eu não posso culpa-la, porque eu se fosse ela faria o mesmo pra salvar minha irmã de um idiota como aquele.
- Fica tranquilo cara, ela te ama muito e jamais te trairia.
Eu não aguentei e desabei a chorar, sem querer deixei sair alguns soluços, mas eu precisava desabafar daquele jeito, estava me sufocando toda aquela minha tristeza, e eu precisava ser fraco ali longe dela, porque depois quem vai ter que segurar as pontas sou eu, porque vai ser dificil pra ela abrir mão do curso porque eu sei o quanto ela ama o que faz. 

Senti alguém sentar  do meu lado e me abraçar. 
- Calma meu amor. 
- Eu vou matar o Kauê. - falei entre o choro.
Eu consegui me acalmar,  tanto que estavamos ate brincando com o fato de que eu iria ser pai, chorar me fez um bem danado, nunca me senti tão leve quanto eu estava me sentindo naquela hora.
A companhia começou a tocar desesperadamente, e estranhamos quem poderia ser. A Ka levantou e foi atender, continuamos conversando sem ligar pra quem seria, porem isso mudou quando ouvi a voz do Kauê e parecia que aquilo tinha sido Deus, porque eu realmente queria ter uma conversinha com ele. Me levantei dali e logo quando fui em direção a porta a Lu entrou na minha frente.
- Olha lá o que você vai fazer. 
- Confia em mim. - pisquei. 
Ela saiu da minha frente e eu fui ate la, puxei a Ka pro lado e o olhei, ele pareceu não gostar de me ver ali e ficou um tanto surpreso. 
- O que você ta fazendo na casa da minha namorada? 
- Sua o que? - soltei uma leve risada. - Eu acho que a namorada sempre foi minha né? 
- Do que você está falando?
- Estou falando de você Kauê que não tem capacidade pra ter o que quer e tem que apelar pra um lado mais fácil.  Chantagem. - rir - Mas eu te entendo, porque só sendo assim pra alguma menina ficar contigo.
- CALA A SUA BOCA IDIOTA. - ele gritou -  A MAYA ME AMA. 
- Não,  ela sempre me amou e sempre foi minha, mesmo quando tava com você. 
- IDIOTA.
Ele avançou pra cima de mim e me socou e só não doeu mais por causa da raiva que eu eatava sentindo, sem hesigar e movido pela raiva eu o soquei tambem fazendoele cair no chão. 
- LUAN PARA. - a Lu me segurou. 
- Pelo o amor de Deus Lu, não faz besteira.
Eu me solteu das dhas e fiquei por vima dele que ainda se contorcia com a dor, dei mais um soco na cara dele. 
- Isso é por você esse merda de pessoa.- Falei ireitado e o soquei novamente. - Esse outro é por sempre ter tentado me colocar pra baixo - Eu ja chorava e novamente eu o soquei. - E esse filha da puta é por ter mal pra mulher da minha vida, por tee a machucado e por a feito sofrer. - Eu ia soca-lo novamente, mas senti aalguém me puxar. 
- Ja chega Luan,  ele ja teve o que merecia.


... 
Notinhas:
Deixei cair meu forninho. E ai gente o que acharam? Será que eles vão voltar? E essa surra do Kauê em? Bem merecida. 
Espero que tenham gostado, beijos e comentem Muitooo.  
5 coments e eu posto.
Ah avisando que eu demoro a postar porque eu to sem net e so entro depois da meia noite porque é quando minha net renova e fica rápida que eu uso o roteador do cel e ainda é lento.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Chuva de Verão - Capitulo 50

- Eu ja falei que não estou gravida.
- A sua menstruação desceu? - ele insistiu.
- Não Pi, mas não deve ser nada.
- A quanto tempo que esta atrasada? - Ele me olhou serio.
- Sei la, na verdade eu nem lembro se veio mês passado, quanto mais esse. - falei confusa, porque eu realmente estava em duvida se tinha vindo ou não.
- Quanto tempo faz que você transou?
- Faz um mês que não faço isso Pi. - revirei os olhos.
- Foi com esse Kauê?
- Não mesmo, eu nunca fiz nada com ele e nem pretendo fazer.
- foi com o Luan então? - eu assenti e ele riu - Interessante, apos arranja um jeito de contar pro seu atual e pro pai da criança.
- Não pira meo, eu não to gravida.
Falei irritada e ele não tocou mais no assunto, descemos pra cozinha e ficamos conversando com a mãe dele ate as seis da noite que foi quando voltamos pra casa da vó que ja nos esperava pra jantar, pedi que esperassem alguns minutos enquanto eu tomava um banho e assim eu subi pro meu quarto, tomei um banho caprichado, lavei meu cabelo, fiz minhas higienes e logo quando terminei, eu me sequei e sai enrolada na toalha, coloquei minhas peças intimas e logo procurei algo pra vesti, optei por uma regatinha preta bem cavada um shortiho todo rasgadinho, sequei meus cabelos e escovei os mesmo, me enchi de perfume, calcei minhas havaianas e voltei pra sala onde encontrei os três conversando.
- Do que estão falando?
Falei assim que cheguei a sala, caminhei ate o sofá e me deitei no colo do Pi.
- Sobre vocês, estava perguntando a ele o que ele pretende fazer quando se formar e falávamos de você.
- Falavam o que de mim?
- Do quanto você ta diferente filha, mais triste. - suspirei - esta acontecendo alguma coisa?
- Não vô, é só cansaço, esses meses ta sendo difícil na Uni, to me dando ao dobro pra conseguir passar.
- Tem certeza amor?
- Sim vó. - sorri.
- Tudo bem, vamos jantar? - ela nos olhou - fiz escondidinho de carne pra você meu amor.
- Eita, parece que a senhora estava adivinhando o que eu estava afim de comer. 
- Ta desejando Ma? - O pi provocou e eu o olhei seria.
- Não né, idiota? Estava so afim de comer o escondidinho da minha vó que não tem melhor.
- Sabemos. - ele sorriu sínico.
Ajudei a vó a por a mesa e logo nos sentamos e nos servirmos. Agradeci por meu estomago não reclamar e aceitar a comida educadamente, eu já estava cansada de tudo que eu comia colocar pra fora. 
- E sua mãe e a sua irmã meu anjo, como estão?
- Ai vó, a mamãe anda trabalhando que nem louca né? Ja a Ka anda de rolo com um amigo meu lá.
- Quem? - O Pi perguntou curioso.
- O Marcão. 
- O Amigo do Luan? - eu assenti - que coisa né? Jamais imaginaria eles dois juntos.
- Que coisa boa, minhas duas meninas namorando. - meu avô comemorou.
- Falando em Luan meu anjo, como ele está.
- Vó, ele deve esta muito bem, porem não estamos namorando mais,
- Porque não?
- Longa historia vó. - sorri simpática e la compreendeu
Logo quando terminamos de jantar, ajudamos a lavar e guardar a louça e logo em seguida subimos pro quarto, ficamos alguns minutos apenas deitado e abraçado, ele me fazendo carinho e sem trocar nenhuma palavra, porem aquele silencio já estava me incomodando.
- Vem tirar foto comigo. - falei me levantando.
- Agora?
- Sim Pi.
O Olhei obvia, afinal eu não tinha levantando atoa. 
Nos posicionamos em frente ao espelho e eu logo bati a foto, gostei de cara. Voltamos a nos sentar e enquanto eu editava a foto ele mexia em seu celular.
- Ta bom assim? - mostrei a foto pra ele. 
- Não importa como seja a foto, eu estando nela a foto ta perfeita. - se gabou.
- Convencido. - rir. 
Terminei de editar e logo postei nossa foto.
- Postei em. 

Mais que amigos, somos irmãos de outra mãe, melhor que você só outro, te amo muito  @pietro_

- É ate que ficou bonitinha você. - ele zoou olhando nossa foto em seu celular e eu rir. 
- Eu linda bê, aceita que doi menos. - rir. 
- Eu vou comentar só pra te da moral. 
- Vai a merda. - rimos e logo chegou seu comentario.
"Amor da minha vida, te amo pra sempre, conte sempre comigo gatinha. ♥"
Sorri e logo guardei meu celular e deitei novamente ao seu lado, ele por sua vez se deitou comigo e me abraçou fazendo com que eu me aconchegasse em seu peito. 
- Dorme hoje aqui?
- Seu pedido é uma ordem. 
Sorri e me ajeitei ainda mais pertinho dele. Conversamos por mais algumas horas e logo nos trocamos e não demorou muito pra pegarmos no sono.
.
O Sabado passou mais rapido do que eu imaginava, eu também não reclamei passamos o dia inteiro largado no meu quarto assistindo a vários filmes que tinha no notebook, a noite saímos pra jantar fora e e lá por volta das 9 da noite eu fiquei segurando vela pra ele e pra Bruna, eles estavam conversando pelo skype. 
- Eu estou afim de ir pra ir quando a Ma for. 
- Vem mesmo? - ouvi ela dizer. - Cadê a Ma? 
- To aqui moça. - aparece de repente na frente do PC e mandei um beijo pra ela.
- Ta escondida ai?
- To mexendo no Not. - sorri.
- Ta tudo bem?
- uhum e você? 
- To legal. Você vai trazer ele mesmo Ma?
- Nem que seja amarrado mais eu vou. - pisquei.
- Traga mesmo. - ela riu. 
- Ta bom Ma, sai daqui. 
Ele me empurrou e eu voltei e mexer nas minhas coisas e deixei os pombinhos conversando, la pra meia noite eu fui embora e não demorou muito pra eu adormecer.
Pela manhã eu acordei cedo, tomei um banho, e deixei meu cabelo em um coque e coloquei um biquíni, vesti uma roupa de praia e coloquei minhas coisas dentro, logo quando desci encontrei o Pi ja sentando no sofá assistindo desenhos. 

- Madrugou aqui moço?
- Falei que vinha cedo. - ele sorriu - Ja esta pronta?
- Sim, vou só avisar a vó e vamos.
- Então vamos, porque ela ta la fora. 
Assenti e saímos porta a fora, a vó estava regando suas plantinhas e eu abracei de lado e recebi um beijo no topo da cabeça. 
- Estou indo a praia.
- Ok minha linda, se cuide viu?
- Pode deixar vó. 
A Praia era bem perto de casa, então resolvemos ir caminhando mesmo. Assim que chegamos paramos em um quiosque ali perto pra tomar café, nos sentamos e pedimos algo pra comer. 
- O que vai querer? - Ele me olhou.
- Um Sanduíche natural e um suco de laranja. 
- Eu quero o mesmo. - O Pi falou.
- Você comigo mesmo? - o olhei.
- Vou sim, quero muito ver a Bruna e ficar mais tempo com você.
- E eu quero ver vocês juntinhos. 
- Boba. - ele sorriu.
Nosso pedido chegou e comemos em meio a algumas piadinhas, logo quando terminamos descemos pra praia e ficamos em uma barraca perto da água, me sentei na espreguiçadeira e eu tirei minha roupa ficando apenas de biquine. 
- Meo, tu quer mesmo insistir que você não esta gravida?
 O Olhei sem entender nada.
- O que?
- Olha tua barriga, cade aquela coisa lisinha que tinha ai?
Eu olhei e realmente eu estava um pouco fora de forma. 
- Comendo demais. 
- Comendo demais o que May? Você mesmo falou que vomitava tudo que estava comendo.
- Me deixa Pietro. 
Falei de saco cheio daquele assunto, eu já não estava mais aguentando aquele papo, ele estava pior que Lu antes deu vir pra ca, e pensando nela eu peguei meu celular a liguei pra ela enquanto o Pi tinha ido da um mergulho.
- Como você ta?
- Eu to bem amor, te falei que não precisava de preocupação.
- Ah claro, você deve ta falando isso só pra me acalmar. 
- Claro que não, pra te falar a verdade eu so vomitei quando eu cheguei, mas desde sexta que não coloco nada na boca. 
- Se você ta dizendo né. - a ouvi suspirar. - Vem amanhã mesmo né?
- Sim, cedinho to pintando por ai.
- Tranquilo. Amiga depois nos falamos o Pê chegou.
- Ok amor, se cuida.
- Te amo.
- Te amo.
O Domingo so não passou mais rapido porque eu realmente queria voltar pra casa, não que eu não estivesse gostando de esta ali, mas é que eu ainda estava muito angustiada e queria voltar logo.  
Pela manhã saímos cedo de casa , deixamos pra tomar café chegamos no aeroporto e assim fizemos, nosso voou saiu as 5:30 da manhã e por volta das 8h da manhã foi quando chegamos, peguei meu carro no estacionamento do aeroe  e fomos direto pra Uni, eu estava com  minha bolsa na mala e ficaria por la mesmo. Chegamos em frente eu peguei minha bolsa, me despedi do Pi e e pedi que vinhesse me buscar. Eu cheguei atrasada, mas cheguei, assim que entrei em sala pude notar alguns olhares sobre mim o que me deixou aparentemente constrangida. Abracei a Lu e foquei na aula, anotei algumas coisas e tirei algumas duvidas. Finalmente o almoço tinha chegado, eu estava morta de fome, mas sentia uma tontura horrível, fui caminho segurando na Lu, o que ela percebeu que assim que chegamos na cantina ela perguntou.
- Ta tudo bem?
- Uma tontura apenas, quero uma água.
Ela assentiu um tanto preocupada e foi pegar uma água pra mim, eu tentei me segurar, mas parecia que minha cabeça girava cada vez mas, e por mais que eu respirasse fundo mais eu ficava tonta, e quando dei por mim eu já não via mais nada, acordei em uma sala branca onde percebi que era a enfermagem da Uni, vi a minha irmã do meu lado segurando a minha mão e tentei me levantar. 
- O que aconteceu? - falei ainda um pouco zonza. 
- Você desmaiou amor, fique deitada.
- Desmaiei? - perguntei confusa. - Deixa eu sentar, ta me deixando enjoada ficar deitada.
- Levanta com cuida amiga. 
Ela segurou em minha mão e eu consegui me sentar na cama, voltei meu olhar rapidamente pra porta e vi alguém, voltei o olhar pra frente mas logo voltei ele pra porta onde reconheci o carinha que estava escorado na porta, encostado na parede, de toca e incrivelmente lindo, o Luan mesmo serio ele conseguia me deixar perdidamente apaixonada. Ele sorriu pra mim e eu fiz o mesmo, logo ouvi alguém me chamar  a olhei, era a enfermeira.
- O que eu tenho?
- Bom meu anjo, a queda foi feia, mas te socorreram a tempo, com você esta tudo ótimo e com seu bebê também.
Ela falou calmamente, mas as palavras "Bebê" entraram como uma confusão na minha cabeça.
- O que você disse? - perguntei confusa.
- Seu filho esta... - a interrompi.
- Como assim filho?
- Você esta gravida querida, você não sabia?
- Não eu não sabia, assim como eu sei que a senhora também não sabe do que esta falando.
- Claro que sei menina, você esta gravida sim, de um mês e pouco.
- VOCÊ TA ZUANDO COM A MINHA CARA? - me alterei e senti a Lu segurar em mim e a olhei.
- Calma, não é um bicho de sete cabeça. 
- CLARO QUE É, EU NÃO POSSO ESTA GRAVIDA.
- Maya, calma. - a Ka falou. 
- Doutora tem que ter um outro jeito, vê esses exames direito pelo o amor de Deus. - falei nervosa.
- Querida, não temos outro jeito, alias, temos sim. - ela suspirou - Ou você aceitar que esta gravida e tem o seu filho, ou você tira. 
- Tirar? - a Lu falou - Você não faria isso né?
- Claro que ela não faria. - o Luan falou e nós o olhamos. - Afinal o filho também é meu. - ele falou serio. 

...
Notinhas:
ELA ESTA GRAVIDA O.O
Minha nossa, esse cap além de ser grande foi cheio de emoçoes, espero que vocês gostem. E olha ai, estamos caminhando pro nosso final - onnnnnnnnnnnnnw :/ - será que o Lu vai descobrir tudo?
Comentem muito pra mim ai, quero saber o que estão achando.
5 coments e eu posto.