quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Chuva de verão - Capitulo 53

Maya ON


Na minha cabeça se passava um turbilhão de coisas e de sentimentos.
Primeiro que eu não sabia o que era ser mãe, nunca me ensinaram como me comportar como uma, eu estava um pouco receosa do que eu ia enfrentar, eu sempre tive medo da dor que eu irei sentir na hora do meu filho nascer, e se eu não for uma boa mãe? Essa perguntava era o que me atormentava, porem isso era o menor dos meus problemas, uma outra hora eu podia aprender a ser mãe, procurava na internet, afinal ela ta ai pra isso, né? Deve ter um artigo falando sobre isso.
 O que mais me tirava o sono e me deixava amedrontada era o Kauê, o que ela poderia fazer se descobrisse da minha gravidez, o que ele poderia fazer com as pessoas que eu amo, e eu sei bem que ele vai pegar no meu ponto franco que a Ka e o Luan, e mesmo eu querendo dessa vez não fazer tudo sozinha eu ainda tenho medo da minha reação.
Logo quando eu cheguei em casa tudo que eu queria fazer era deitar e dormir, mas antes disso eu ainda chorei muito, não era pra menos eu estava desesperada com a noticia que eu tinha recebido.
Eu acordei por volta das oito da noite, tomei um banho quente e me sequei vesti uma peça intima e fiquei enrolada no meu roupão mesmo, desci e fiquei deitada com a Lu.
O Luan chegou e eu consegui sorrir, ele me deixava calma, na verdade ele tentava passar isso, e estava conseguindo.
Dava pra perceber que ele estava mais ansioso do que eu em saber o que aconteceria com a gente dali pra frente e so ficou mais claro quando ele foi direito ao assunto perguntando como que ficaríamos, a minha vontade era nada mais nada menos do que dizer que pra mim o nosso namoro nunca acabou, o beijaria e final feliz, mas não era assim, eu tinha que pensar nas consequência, eu queria muito voltar pra ele, mas o medo do que o Kauê iria fazer me atormentava.
- Eu te amo. – falei e ele sorriu de lado. – Eu nunca deixei de te amar e vou te amar pra sempre Luan, e eu espero de verdade que a gente tenha um final muito feliz e juntos se não for pedir muito. – soltei uma leve risada.- Mas vamos com calma? Eu preciso conversar com o kauê, na verdade eu preciso da um fim de uma vez por todas nisso, mas pra isso antes eu preciso fazer uma coisa.
- Que tipo de coisa?
- Serio, eu preciso terminar com isso sozinha, só peço que fique do meu lado.
- Eu estou do seu lado, mas eu quero você logo.
- Relaxa amor, a gente ainda vai ter uma vida inteira, alguns dias a mais não vão fazer diferença.
- Eu vou confiar em você, mas por favor, não faça nada de que eu não faria.
- Não farei.
E no calor da emoção eu segurei em seu rosto, o aproximei do meu e então o beijei, um beijo calmo e cheio de saudades, o medo de ser mentira era tão grande que eu procurava beija-lo com todo cuidado do mundo.
- Hoje ta lotado em. – parei o beijo e a olhei, era a mamãe. – Oi filha. – ela sorriu – Luan, que bom te ver por aqui de novo.
Ela veio ate a mim beijou o topo de minha cabeça e fez o mesmo com o Luan.
- Que horas chegou?
- Logo cedo mãe, fui pra Uni ainda.
- Ah sim. – sorriu – trouxe o Pi com você?
- Pois é. – sorri de canto. – Mãe eu preciso te contar uma coisa.
- Esperar eu tomar um banho? – ela falou simpática.
- Por favor, mãe é rápido.
- Tudo bem. – ela nos olhou. – O que houve?
- Senta vai.
- Aconteceu alguma coisa grave Maya? Esta me deixando preocupada. – ela sentou.
- Não tão grave mãe. – suspirei.
- Fala logo menina.
- Peguei um envelope em cima da mesinha e a entreguei, era o meu teste de gravidez que a enfermeira me deu.
- O que é isso?
- Ler.
Ela pegou o envelope e o abriu calmamente, logo quando abriu ela leu tudo atenciosamente e no final ela deu um leve suspiro o que me agoniou mais, colocou os papeis na mesa do centro e levantou, caminhou de um lado e pro outro, Luan logo segurou em minha mão e se quer tiramos os olhos dela.
- Mãe...
- Que?
- fala alguma coisa!
- Vocês dois são uns irresponsáveis, em pleno século 21 e vocês não sabem o que significa e pra que serve uma droga de uma camisinha que não custa quase nada na merda de uma farmácia? – ela falou impaciente e eu já fiquei com meu coração.
- Tia, eu sei que um filho vai nos privar de muita coisa, mas a senhora não acha que agora brigar não vai adiantar de nada? – Ela suspirou e sentou novamente.
- E agora? O que vocês vão fazer?
- Não sabemos mãe, mas eu vou tratar de arrumar um emprego. – falei já com meus olhos cheios de lagrimas, a ultima coisa que eu queria era decepciona-la. – Me desculpa.
Ela se levantou e caminhou ate a mim e sentou do meu lado, alisou meu rosto e tirou uma mecha de cabelo que caia sobre o mesmo e logo vi surgir um sorriso em seus lábios e então ela me abraçou, me abraçou forte, muito forte, eu não aguentei e desabei a chorar.
- Eu não sei o que fazer. – soluçava.  – Eu não sei ser mãe, eu não vou saber cuidar dessa criança.
- Olha pra mim Maya. – ela me fez olha-la. – A vida não ensina a ser mãe e muito menos da passo a passo de como cuidar de um bebê, isso já vem da gente, Deus coloca no seu coração um amor.  – ela sorriu – um amor sem igual que sem ao menos conhecer a gente já ama mais do que tudo nesse mundo, e é justamente esse amor que nos ajuda a cuidar de nossos filhos, com um tempo meu amor você vai ser craque nisso, na verdade vocês. – ela olhou pro Luan – porque eu sei que você deve ta muito assustado com tudo isso, ser pai também não é fácil.
O Luan sentou no chão e a abraçou pela cintura.
A mãe subiu pro quarto e eu fiquei alia abraçada com o Luan.
- Vamos lá fora? – pedi.
- Quer ir mesmo?
Ele me olhou e eu assenti.
Subi rapidinho no meu quarto e coloquei um vestidinho folgadinho, calcei minha sandália e desci.
- Resolveu dá as cara? – A Lu falou.
- Pensei que tinha ficado besta depois que virou mãe. – o Marcão brincou e eu fiquei totalmente sem jeito.
- Deixa de ser besta cara. – O Luan o repreendeu.
- Relaxa Lu. – rir
- E vocês mocinhos. – olhei pro Pi.
- Não começa Gaiata. – Ele já me cortou.
- Bem lembrado, quero falar com vocês. – O Luan falou.
- Ué, o que foi? – a Ka perguntou.
- Não foi nada amiga. – a Bru falou toda sem jeito.
- Como nada? – ela me olhou e eu rir. – Suaaa safada. – ela se tocou e a abraçou a amiga. – Porque não me contou?
- Porque não tem nada pra contar. – ela falou.
- O que foi que eu perdi? – O Pedro perguntou.
- Nada. – o Luan falou – Parou esse assunto?
Ele pareceu bastante irritado e se tocamos e resolvemos parar, passamos um bom tempo ainda conversando e por volta das 10 da noite foram embora e eu fui dormir porque no dia seguinte eu pretendia resolver minha vida.
.
Finalmente a hora do almoço, eu estava ansiosa pra falar com o Kauê, peguei minhas coisas e fui saindo as pressas mas esbarrei em alguém e assim que olhei pra cima não contive o sorriso.
- Pra onde a mocinha vai nas pressas assim? – o Luan perguntou.
- Resolver a nossa vida. – pisquei.
- Vai falar com o Kauê? – ele ficou serio.
- Sim. – sorri.
- Toma cuidado, por favor. – ele alisou meu rosto.
- Eu sei que estou fazendo.
Selei nossos lábios e sai, e como eu já sabia ele estava la no corredor com os moleques e pra minha sorte estava fumando, uma desculpa pra tocar no assunto.
- Kauê! – Ele me olhou.
- Queria falar com você mesmo. – ele não parecia nem um pouco amigável.
- Que merda o Luan tava fazendo na sua casa, em?  - ele já foi me empurrando pra parede.
- Pega leve ai, Ok? – tentei ser forte – Ao contrario de você ele me ajudou, onde é que merda que você estava quando eu passei mal?
- Você passou mal? – ele perguntou preocupado.
- Sim, mas deixa pra la. – suspirei – Tu ta fumando?
- Porque a pergunta?
- Porque eu já te pedi pra parar.
- Meo, não pira, eu não vou parar de fumar, já te falei.
- Caramba Kauê, você sabe que isso não vai te fazer bem.
- E desde quando vcê se preocupa?
- Desde sempre, não é porque não vou com a tua cara que eu não me preocupe com a sua saúde. – suspirei – Você vende também?
Ele me olhou serio, suspirou e olhou pra baixo.
- Me responde Kauê.
- Eu vendo Maya, vendo, fumo e faço tudo que não presta nessa vida, mas fica ligado que a culpada disso tudo é você, você me tira do serio e me faz fazer merda.
- Que tipo de merda Kauê? – falei um tanto receosa.
- Já roubei, vendo, fumo, já bati numa ficante minha quando ela não aceitou que a chamasse de Maya. – eu fiquei bastante assustada. – E quase matei alguém, mas pensei antes.
- Você é um escroto sabia? – falei com nojo.
- Para de falar merda e me beija logo.
Ele tentou me beijar mais eu recuei e ele me olhou sem entender.
- Eu to com fome, nos falamos depois.
Sai dali o mais rápido que consegui, e na verdade eu não estava com um pingo de fome, sai dali e fui direto no meu carro e fui pro meu destino, se tudo desse certo era dessa vez que eu ia me livrar do otario do Kauê.
Meia hora e enfim cheguei, estacionei o carro e entrei no local.
- Posso ajudar?
- Quero falar com o delegado.  – falei convicta. 

...
Notinhas:
E ai amores, estão gostando?
Desculpem a demora, estou sem internet e vim postar hoje na casa de um amigo, por favor tenham paciencia que eu vou postar,nem que eu precise vim aqui na casa do meu amigo pra isso.
Beijooos comentem muito.
5 Comentarios.

E ai esta o link da nossa nova fic amores.
http://ficsproluan2.blogspot.com.br/

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Chuva de Verão - Capitulo 52

 - Isso não vai ficar assim Luan. – ele falou serio e com muito custo se levantou e saiu dali.
- Ta bem cara? – o Pietro falou.
- Estou sim, agora eu estou. – suspirei – Você não tem noção do quanto eu estava a fim de bater nele.
- A gente percebeu isso. – ele riu.
- Faça isso de novo e eu te bato. – A Lu me deu um tapa.
- Ele merecia cara. – a olhei.
- E muito, mas o Kauê é louco, vai que ele te faz alguma coisa.
- Sabe que eu não tenho medo dele né?

- Mais a gente tem medo que ele te faça algo Luan, e agora você tem que pensar no seu filho. – a Ka falou.
- Meu filho. – suspirei e logo sorri de canto. – Minha mãe vai me matar. – eles riram.
- Em compensação seu pai vai amar. – a Lu falou.
- Isso é verdade Lu.
- Vamos entrar? Acho que hoje quem vai fazer a janta sou eu. –  rimos.
- Da um credito Ka, tua irmã não ta legal.
- É justamente por isso que eu vou fazer, porque se não eu nem faria.
- Após vão lá, eu vou em casa e ver se acho todos la de casa pra contar essa.
- Ta bom Lu. – a Ka falou.
- Avisa pra Ma não contar pra mãe dela ate eu chegar, eu venho mais tarde.
- Eu aviso. – o Pietro falou.
Me despedi deles e fui pra casa.
Vez ou outra eu sorria ao lembrar que ela estava esperando um filho meu, sorria pela possibilidade de voltarmos novamente e dessa vez sermos uma família, acordar todo dia ao lado da mulher que eu amo não tinha preço. Dessa vez seria diferente, eu não vou deixar que ela se separe de mim nunca mais, e se possível contrato um detetive pra investigar o motivo, mas não vou perde-la tão fácil.
Estacionei o carro na garagem e fui enfrentar as feras, por sorte encontrei a mãe e a Bru assistindo alguma coisa na sala.
- Oi meu amores – sentei no colo da mãe.
- Não acha que ta muito grandinho não. – ela falou carinhosamente, mas logo me abraçou de lado e eu beijei o topo de sua cabeça.
- Cadê o pai mãe?
- Ta no escritório!
- PAAAAAI. – gritei.
- Menino, quer me deixar surda? – ela falou incrédula.
- Foi mal mãe. – rir.
- Que foi? – ele apareceu.
- Senta aqui. – sai do colo da mamãe e sentei no sofá do lado.
- Aconteceu alguma coisa? – a Mãe perguntou e o pai sentou.
- Aconteceu. – suspirei. – Eu vou ser pai.
- Pai? – a mãe perguntou e eu assenti. – Filho, que brincadeira besta né?
- Não é brincadeira mãe, eu vou mesmo ser pai. Juro. – jurei com os dedinhos.
- É com a Ana? – ela fez uma cara de reprovação e eu neguei. – então de quem é?
- Ainda pergunta Bruna? – o pai falou serio e me encarava – Deve ser das putas que ele anda pegando.
- Amarildo, isso é jeito de falar? – a mãe o repreendeu.
- Claro que é Marizete, se você tivesse dado princípios ao seu filho ele não seria um galinha. – ele esbravejou.
- Ah agora ele é meu filho? – Ela se ajeitou pra olha-lo direito. – Se você parasse de trabalhar um minuto pra da um tempo pra ele talvez nem pai ele seria no momento.
- Agora a culpa é minha?
- Querem parar vocês dois? – falei já irritado. – A Maya não é nenhuma puta não.
- Ue, mas vocês não tinham terminado? – a Bru perguntou.
- Ele está com um mês e pouquinho, foi antes da gente terminar.
- Você vai assumir né filho? – a Mãe perguntou.
- Claro mãe, ate porque é com ela, eu tô muito feliz. – falei todo bobo e a Bru e a mãe vieram pra cima de mim toda cheia de manha.
- Que lindinho meu amor, fiquei tranquilo em saber que é com ela. – ela alisou meu rosto.
- Ain meu Deus eu vou ser titia. – ela falou animadinha.
Eu apenas ria das coisas delas. O Pai levantou e me estendeu a mão e a segurei  e ele por sua vez me puxou e me abraçou.
- É, eu acho que você não ficar pra titia. – eu rir.
- Talvez eu fique, não sei se a Maya vai querer voltar pra mim.
- Porque não? – ele me olhou.
- Não sei Pai, eu vou conversar com ela hoje, e se eu vir que ela quer voltar eu vou arrumar um jeito legal de pedi-la em casamento
.
- Como assim você vai ser pai, Luan? – o Pedro falou surpreso. – Que merda tu fez cara? Tu sai com as minas e não usa camisinha? – Eu olhava incrédulo pra ele, e o Marcão do mesmo jeito. – Depois que terminou o namoro ficou piradão, meo. Agora vai assumir filho de puta.
- Parou, mãe? – rir dele. – Caramba, nem a minha mãe fez todo esse alarde.
- Meo, foi irresponsabilidade.
- Cala a boca Pedro, quem é a mãe? – ele me olhou.
- A Maya. – falei por fim.
- Como? – o Pedro perguntou. – Tu foi corno e ainda vai ser pai do filho dela?
- Pedro. – o Marcão o repreendeu.
- O que? Eu estou mentindo?
- Quem não sabe da verdade fica calado, cara. – falei serio e então contei toda a verdade pra eles.
- Eu te avisei né?
- É Marcão, você me avisou. – suspirei.
- Que Loucura da Maya em. – ele sentou na cama.
- Ela só queria proteger a irmã. – o Marcão a defendeu.
- Bom, eu vou me arrumar que eu vou lá ver ela. – me levantei da cama. – vão querer Carona?
- Eu quero, vou ver a Ka.
- E você Pedro?
- Não sei, a Lu ta lá?
- Deve ta.
- Então eu quero.
Ouvi a porta bater e gritei pra entrar, era a Piroca.
- Você vai lá na Ma hoje, Lu?
- Sim Mana, porque?
- Posso ir com você?
- Pode sim, já ta pronta?
- Estou.
- Estou descendo já e a gente vai.
- Ok.
Terminei de me arrumar e logo descemos, eu estava ansioso pra chegar lá, eu queria vê-la, eu queria saber do meu filho, eu queria principalmente saber se ela voltaria a ser minha.
Estacionei o carro e já pude sentir minhas mãos suando, sorri com aquilo, fazia tempo que eu se quer sentira aquelas sensações, fomos ate a porta e eu toquei a companhia e não demorou muito pra Ka atender.
- Meu amor. – ela correu pro Marcão e o abraçou, todos a olhamos. Ela percebeu e nos olhou. – Que foi?
- Prazer, sou sua amiga, Bruna – ela estendeu a mão. – Lembra de mim?
- Desculpa amiga. – ela abraçou a Bruna. – Oi gente. – ela sorriu.
- Cadê tua irmã? – perguntei.
- Ta ali no sofá, tão muxinha. – fez carinha triste.
Eu entrei e fui ate ela e a vi deitadinha no colo da Lu que fazia carinho nos seus cabelo, o Pietro me viu e sorriu e eu fiz o mesmo.
- Boa noite. – ela levantou a cabeça pra me olhar.
- Luan. – ela sorriu e se levantou e veio me abraçar.
- Ta bem meu anjo? – Eu a abracei forte.
- Mais ou menos, ainda to em choque com tudo.
- Olha pra mim. – ela me olhou e eu sorri. – Se vai ser fácil ou não eu sei meu amor, mais a gente vai saber lidar com tudo isso, e se não soubermos eu dou um jeito. – uma lagrima escapou de seu olhos, mas ela sorriu.
- Eu to com medo. – ela suspirou – O Kauê é Louco, eu tenho medo que ele faça alguma coisa com você, ou com a Ka... Ou com meu filho.
- Nosso filho. – ela assentiu.
- Bruna. – ouvi o Pietro falar e olhei pro lado. – Que bom te ver. – ele levantou e foi ate ela.
- Pi, que saudades. – ela o abraçou.
Juro que eu tentei focar na minha Maya, mas era a minha irmã, ela tava pegando ela? Aquilo me incomodou bastante.
- Vocês se conhecem? – perguntei confuso.
- Sim Lu, não lembra no dia que ele apanhou... – a interrompi.
- Meo, vocês já ficaram? – soltei a Ma e os olhei serio.
- Luan. – A Ma me repreendeu.
- Que foi Maya? – A olhei sem entender.
- Para de implicar com eles, você veio aqui pra me ver ou pra ta implicando no namoro dos dois?
- Namoro? – falei assustado.
- Não Luan, a gente não ta namorando. – o Pietro falou – Maya. – ele a repreendeu.
- E se tivesse? O que é que tem? – A Bruna perguntou.
- Bruna, vocês mal se conhecem, só se viram uma vez.
- Quem disse? Estamos conversando direto a muito tempo.
- E porque...
- Luan acho que ele chutou.
Logo quando escultei aquilo virei pra trás e segurei em sua barriga.
- Ta falando serio? – ouvi risos.
- Claro que não sua anta, ela esta te zuando. – a Lu falou.
- Maldade cara. – ela alisou meu cabelo e eu beijei sua barriga e levantei. – A Lu o Pedro ta ai fora.
- Vou la. – ela piscou.
- E enquanto a vocês dois... – olhei pro Pietro e pra Bruna – Converso depois.
- Fiquem tranquilos, ele não vai fazer nada, é só pra mantes a pose de durão. – Eles riram.
- Vem ca. – a Ma segurou na minha mão e levou pro sofá e ficou me encarando.
- Senti sua falta. – ela sorriu e segurou minha mão. – Mas não vou negar que eu te odiei muito também. – ela soltou uma leve risada e baixou a cabeça, e logo ela me olhou com os olhinhos cheios de lagrimas.
- Eu não queria fazer aquilo, acredite doeu mais em mim do que em você. – alisei seu rosto.
- Desculpa por tudo que eu falei? Eu não penso nada disso de você, foi do momento, foi da situação.
- Eu sei, não se preocupe. – ela sorriu.
- E a gente amor?
- A gente o que?
- Como é que vamos ficar?


...
Notinhas:
Perdoem-me pelo atraso do capitulo.
Espero que gostem, obrigada pelos comentários.
Comentem muito pra eu saber o que estão achando.
E só lembrando a fic esta no fim, e eu já estou planejando uma nova e como eu disse eu postarei, ate porque estou com not e posso ta escrevendo
sempre, estou sem net mas dou um jeito de postar, sempre dou.
Ah, e eu gostaria de sugestões de fics, como vocês gostariam que essa fic fosse, me ajudem meninas, eu quero de  verdade agradar você e so sabendo o que vocês gostam. 
Com 5 comentários e eu posto.
Beijos, e amo vcs.

sábado, 12 de setembro de 2015

Chuva de Verão - Capitulo 51

Luan ON

Todos já tinham saído da sala, porem eu fiquei na sala junto com a Ana que resolveu aparecer e tentar alguma loucura comigo, por mim eu já teria dado o que ela tanto queria, mas eu pensei na merda que eu ia fazer e sem duvida se nos pegássemos ali ia rolar uma treta das grandes, então eu recuei.
- Baixa o fogo Ana, aqui não. – a olhei serio.
- Medo? – ela me olhou risonha.
- Claro que não, só não quero me meter em confusão. – pisquei.
- Ninguém vai nos ver aqui amor. – ela mordeu meu lábio inferior.
- Não vai rolar Ana, vamos logo.
Ela não questionou mais, peguei minha mochila, segurei em sua mão e fui embora com ela, assim que chegamos ao restaurante, logo quando entramos percebi uma multidão agitada na cantina, me aproximei de um cara que observava de longe e perguntei.
- O que ta acontecendo?
- Alguém ta passando mal.
Me aproximei da galera ainda de mãos dada com a Ana e me desesperei quando vi quem era que estava jogada no chão, soltei a mão da Ana nas pressas e corri pra ajudar.
- O que aconteceu Lu? – perguntei preocupado.
- Ela desmaiou do nada, ela estava tonta e caiu ai.
- Ah meu Deus, vamos leva-la pra enfermaria.
Peguei a Maya no colo e fui as pressas pra enfermaria.
E eu achando que tudo que eu sentia por ela tinha acabado, só de ver ela ali senti de novo aquele medo horrível que eu sentia sempre que eu pensava que ia perde-la.
- Cadê o Idiota do namorado dela? – falei irritado. – Ele devia ta cuidando dela cara.
- Não sei dele Luan, não o vi hoje.
- Aquele filha da puta deve ter se drogado demais pra não ta aqui.  – esbravejei. – Porra Luana, eu te pedi pra leva-la no medico meo.
- Luan, eu ia leva-la nessa quarta, ela viajou e so dava essa semana.
- Não devia ter deixado ela ir sem antes ter ido ao medico.- eu estava muito nervoso.
- Olha tem calma ta? Nervoso desse jeito não vai adiantar nada.
Bufei e andei mais depressa, logo quando cheguei na enfermaria levaram ela e eu fiquei na sala de espera aguardando por uma resposta, me sentei na cadeira e tentei respirar fundo se não eu ia acabar explodindo ali, se ela tivesse ido na merda de medico isso não teria acontecido, balançava as pernas, respirava fundo e nada de noticia da Maya.
- Quer parar com isso caramba? – ela falou estressada. – Não ta ajudando.
Não falei nada, so tentei fazer o que ela pediu.
Não demorou muito e a Bruna e a Ka chegaram as pressas onde estávamos.
- Cadê a minha irmã?
- Calma Ka, ela já foi atendida.
- Vocês tem noticia? – a Bru perguntou.
Logo quando ela falou a enfermeira apareceu e eu me levantei.
- E ai, como ela ta?
- Você podem me acompanhar, ela esta bem.
Acompanhamos ela ate a sala que a Maya estava, as meninas se aproximaram dela e eu fiquei escorado na porta, ela parecia dormir, mas logo se mexeu e tentou se levantar.
- O que aconteceu? – Ela perguntou confusa.
- Você desmaiou amor, fique deitada. – a Ka falou.
- Desmaiei? – ela tentou se levantar. - Deixa eu sentar, ta me deixando enjoada ficar deitada.
- Levanta com cuidado amiga.
A Ka ajudou ela a sentar e ela olhou em volta, seu olhou se voltou pra mim e por alguns minutos ela me encarou como se estranhasse minha presença ali, dei um sorriso de canto e ela logo retribuiu.
- Maya, seus exames saíram. – olhamos pra ela.
- O que eu tenho?
- Bom meu anjo, a queda foi feia, mas te socorreram a tempo, com você esta tudo ótimo e com seu bebê também.
Por um instante eu quase tive um pequeno infarto quando ela falou em bebê, uma coisa era certa eu não estava acreditando que a minha Maya estava gravida, pensei ate ter ouvido errado.
- O que você disse? - ela perguntou confusa.
- Seu filho esta... - ela a interrompeu.
- Como assim filho?
- Você esta gravida querida, você não sabia?
- Não eu não sabia, assim como eu sei que a senhora também não sabe do que esta falando.
- Claro que sei menina, você esta gravida sim, de um mês e pouco.
- VOCÊ TA ZUANDO COM A MINHA CARA? - Ela se alterou e a Lu a segurou.
- Calma, não é um bicho de sete cabeça. - a Lu falou.
- CLARO QUE É, EU NÃO POSSO ESTA GRAVIDA.
- Maya, calma. - a Ka falou. 
- Doutora tem que ter um outro jeito, vê esses exames direito pelo o amor de Deus. - ela parecia nervosa e a minha vontade de abraça-la so crescia.
- Querida, não temos outro jeito, alias, temos sim. - ela suspirou - Ou você aceita que esta gravida e tem o seu filho, ou você tira. 
- Tirar? - a Lu falou - Você não faria isso né?
Tudo fez sentido quando ela falou com quantos meses o feto estava, a um mês atras nós dois tinhamos nos relacionado e não usamos camisinha, na mesma hora senti um pouco de medo, mas fiquei feliz em saber que poderia ser meu.
- Claro que ela não faria. - falei e elas me olhou. - Afinal o filho também é meu. - falei serio.
- Seu? - A Ka perguntou.
- Bom, ela esta de um mês um pouco e faz justamente isso que tivemos algo, só pode ser meu. - elas continuaram me olhando. - Claro se você não tiver tido algo a mais com o Kauê. 
A olhei e ela suspirou fundo e fitou suas mãos e ficou pensativa por algum tempo.
- Se nem ficar com ele eu fiquei, como eu poderia ter feito algo a mais? - ela nos olhou assustada. - falei demais. - baixou a cabeça e sussurrou.
- O que você disse? - Aquilo me deixou bastante confuso. - Como assim você não ficou com ele?
- Eu disse isso? - ela tentou disfarçar.
- Acho bom você ter uma boa explicação pra isso mocinha. - a Ka falou.
- Enfermeira quando vou sair daqui? - ela nos ignorou.
- Que historia é essa Maya, como assim você não ficou com o Kauê? - falei impaciente.
- Eu falei demais Luan, saiu da boca pra fora. - ela me olhou receosa.

- Esse tipo de coisa não sai da boca pra fora, tudo que sai assim é quando realmente fazemos as coisas erradas, então trata logo de me explicar isso.
Ela suspirou e voltou a olhar pra enfermeira.
- Enfermeira quando vou poder sair daqui? - ela falou impaciente.
- Querida, você ja esta liberada, agora eu peço que va pra casa, descanse e no dia seguinte va ao medico fazer mais alguns exames e começar seu pre natal.

Era notável o quanto eu estava nervoso com aquilo, enfiei minhas mãos no bolso, respirei fundo e caminhei ate a recepção da enfermaria, tomei um copo de água, dois e mais um só pra tentar me acalmar e nada parecia funcionar, eu queria chorar, chorar de raiva e socar a primeira coisa que tinha pela frente, mas por um outro lado eu estava torcendo pra que aquilo fosse verdade e ela não tivesse me traído, eu queria uma explicação, na verdade eu merecia.
Me escorei na porta da enfermaria e tentei respirar, balançava minha perna, olhava pra cima e mordi meu lábio uma sequencia de vezes, ate que eu senti alguém segurando em meu braço, olhei pra baixo e a vi me olhando preocupada.
- Quer parar com isso?
- Você fala isso porque não é você que esta no meu lugar, se você soubesse o quanto eu sofri, o quando eu chorei por você durante todo esse tempo. - falei com a voz embargada pelo choro e tentei respirava. - Se você soubesse Maya você não brincaria comigo assim.
Ela me soltou e baixou a cabeça.
Eu suspirei e sem querer deixei uma lagrima cair, era muita coisa pra minha cabeça, eu acabara de descobrir que ia ser pai da mulher que eu mais amo na vida, e estava divido entre chorar de felicidade e a angustia de saber o que de fato tinha acontecido.
- Ma, eu acho que ele merece saber, vocês dois precisam conversar. - ela nos olhou. - Ele tem todo direito de saber o que realmente aconteceu, e desculpa amiga, mas essa não foi a primeira vez que te ouvi falar que não ficou com o Kauê.
- Gente, eu preciso descansar, eu não tô legal.
Seus olhos ja estava encharcados de lagrimas, elas, ela entrelaçou seus dedinhos uns nos outros e me olhou toda manhosa.
- Eu vou te levar pra casa, vamos lá.
Segurei em sua mão e a puxei pra mim a abraçando forte e logo senti ela soluçar baixinho, meu coração ja estava apertado em ver aquele estado dela foi ai que ele quase sumiu.
Beijei o topo de sua cabeça e desxei a emoção tomar conta de mim, chorei ali junto com ela. A apertei mais em mim e a senti me abraçar mais forte.
- Estamos juntos nessa pequena. - sussurrei em seu ouvido. - Independente de qual seja a verdade.
Em resposta ela me apertou ainda mais.
Saímos dali e fomos direto pra casa dela e logo quando abrimos a porta pra entrar na casa dela nos deparamos com o Pietro, ela imediatamente correu pra ele e o abraçou.
- O que aconteceu? - ele perguntou preocupado e logo nos olhou.
- Eu tô gravida. - ela chorava de soluçar.
Ele nos olhou ainda mais preocupado, mas tratou de abraçar e aninhar ainda mais a amiga em seus braços. Ele a levou pro quarto e ficamos ali na sala um olhando pra cara do outro sem falar se quer uma palavra.
Ja eu estava aflito, queria saber de uma vez por todas o que realmente aconteceu, e de verdade eu estava comendo do que ela me falaria, eu ja estava querendo ir pra casa e chorar ate quando não me houver mais lagrimas, mas eu eu precisava ser forte, mas forte do que ela naquele momento, pois eu sabia o quanto seria dificl a parti de hoje, uma gravidez poderia atrapalhar os planos dela, pelo menos por agora.
Me assustei quando senti alguém segurar em meu ombro, olhei pra trás e me deparei com o Pietro, eu me levantei e o encarei.
- Como ela está? - perguntei
- Ela estava bastante nervosa, mas conseguiu dormir.
- O que foi que aconteceu?
- Ela desmaiou Pi. - a Ka falou. - Foi parar na enfermaria e ai descobriu que estava gravida. - ele suspirou.
- Eu ja desconfiava, sabia que aqueles enjoou dela não era uma dor de estomago. 

- E sobre ela não ter ficado com o Kauê? Sabe de alguma coisa? - eu sabia que não era a hora, mas estava angustiado.
- Ela contou? - perguntou surpreso.
- Ela deixou escapulir. - a Lu falou.
- Então eu não se posso contar.
- Por favor, Pietro. - implorei. - Eu não to mais aguentando isso, eu preciso saber.
- Tudo bem Luan. - suspirou.
Ela sentou com a gente e logo começou a nos contar o que de fato tinha acontecido, a cada palavra que ele nos falava eu sentia mais vontade de ir atras do Kauê e quebrar a cara daquele filha da puta, e por um outro lado eu me culpava mentalmente por ter sido inutil e ter ignorado sempre que tentaram me falar, por ter ignorado a o fato que ela me amava e jamais faria isso comigo, que isso so poderia ocorrer em casos como esse, e pior que eu não posso culpa-la, porque eu se fosse ela faria o mesmo pra salvar minha irmã de um idiota como aquele.
- Fica tranquilo cara, ela te ama muito e jamais te trairia.
Eu não aguentei e desabei a chorar, sem querer deixei sair alguns soluços, mas eu precisava desabafar daquele jeito, estava me sufocando toda aquela minha tristeza, e eu precisava ser fraco ali longe dela, porque depois quem vai ter que segurar as pontas sou eu, porque vai ser dificil pra ela abrir mão do curso porque eu sei o quanto ela ama o que faz. 

Senti alguém sentar  do meu lado e me abraçar. 
- Calma meu amor. 
- Eu vou matar o Kauê. - falei entre o choro.
Eu consegui me acalmar,  tanto que estavamos ate brincando com o fato de que eu iria ser pai, chorar me fez um bem danado, nunca me senti tão leve quanto eu estava me sentindo naquela hora.
A companhia começou a tocar desesperadamente, e estranhamos quem poderia ser. A Ka levantou e foi atender, continuamos conversando sem ligar pra quem seria, porem isso mudou quando ouvi a voz do Kauê e parecia que aquilo tinha sido Deus, porque eu realmente queria ter uma conversinha com ele. Me levantei dali e logo quando fui em direção a porta a Lu entrou na minha frente.
- Olha lá o que você vai fazer. 
- Confia em mim. - pisquei. 
Ela saiu da minha frente e eu fui ate la, puxei a Ka pro lado e o olhei, ele pareceu não gostar de me ver ali e ficou um tanto surpreso. 
- O que você ta fazendo na casa da minha namorada? 
- Sua o que? - soltei uma leve risada. - Eu acho que a namorada sempre foi minha né? 
- Do que você está falando?
- Estou falando de você Kauê que não tem capacidade pra ter o que quer e tem que apelar pra um lado mais fácil.  Chantagem. - rir - Mas eu te entendo, porque só sendo assim pra alguma menina ficar contigo.
- CALA A SUA BOCA IDIOTA. - ele gritou -  A MAYA ME AMA. 
- Não,  ela sempre me amou e sempre foi minha, mesmo quando tava com você. 
- IDIOTA.
Ele avançou pra cima de mim e me socou e só não doeu mais por causa da raiva que eu eatava sentindo, sem hesigar e movido pela raiva eu o soquei tambem fazendoele cair no chão. 
- LUAN PARA. - a Lu me segurou. 
- Pelo o amor de Deus Lu, não faz besteira.
Eu me solteu das dhas e fiquei por vima dele que ainda se contorcia com a dor, dei mais um soco na cara dele. 
- Isso é por você esse merda de pessoa.- Falei ireitado e o soquei novamente. - Esse outro é por sempre ter tentado me colocar pra baixo - Eu ja chorava e novamente eu o soquei. - E esse filha da puta é por ter mal pra mulher da minha vida, por tee a machucado e por a feito sofrer. - Eu ia soca-lo novamente, mas senti aalguém me puxar. 
- Ja chega Luan,  ele ja teve o que merecia.


... 
Notinhas:
Deixei cair meu forninho. E ai gente o que acharam? Será que eles vão voltar? E essa surra do Kauê em? Bem merecida. 
Espero que tenham gostado, beijos e comentem Muitooo.  
5 coments e eu posto.
Ah avisando que eu demoro a postar porque eu to sem net e so entro depois da meia noite porque é quando minha net renova e fica rápida que eu uso o roteador do cel e ainda é lento.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Chuva de Verão - Capitulo 50

- Eu ja falei que não estou gravida.
- A sua menstruação desceu? - ele insistiu.
- Não Pi, mas não deve ser nada.
- A quanto tempo que esta atrasada? - Ele me olhou serio.
- Sei la, na verdade eu nem lembro se veio mês passado, quanto mais esse. - falei confusa, porque eu realmente estava em duvida se tinha vindo ou não.
- Quanto tempo faz que você transou?
- Faz um mês que não faço isso Pi. - revirei os olhos.
- Foi com esse Kauê?
- Não mesmo, eu nunca fiz nada com ele e nem pretendo fazer.
- foi com o Luan então? - eu assenti e ele riu - Interessante, apos arranja um jeito de contar pro seu atual e pro pai da criança.
- Não pira meo, eu não to gravida.
Falei irritada e ele não tocou mais no assunto, descemos pra cozinha e ficamos conversando com a mãe dele ate as seis da noite que foi quando voltamos pra casa da vó que ja nos esperava pra jantar, pedi que esperassem alguns minutos enquanto eu tomava um banho e assim eu subi pro meu quarto, tomei um banho caprichado, lavei meu cabelo, fiz minhas higienes e logo quando terminei, eu me sequei e sai enrolada na toalha, coloquei minhas peças intimas e logo procurei algo pra vesti, optei por uma regatinha preta bem cavada um shortiho todo rasgadinho, sequei meus cabelos e escovei os mesmo, me enchi de perfume, calcei minhas havaianas e voltei pra sala onde encontrei os três conversando.
- Do que estão falando?
Falei assim que cheguei a sala, caminhei ate o sofá e me deitei no colo do Pi.
- Sobre vocês, estava perguntando a ele o que ele pretende fazer quando se formar e falávamos de você.
- Falavam o que de mim?
- Do quanto você ta diferente filha, mais triste. - suspirei - esta acontecendo alguma coisa?
- Não vô, é só cansaço, esses meses ta sendo difícil na Uni, to me dando ao dobro pra conseguir passar.
- Tem certeza amor?
- Sim vó. - sorri.
- Tudo bem, vamos jantar? - ela nos olhou - fiz escondidinho de carne pra você meu amor.
- Eita, parece que a senhora estava adivinhando o que eu estava afim de comer. 
- Ta desejando Ma? - O pi provocou e eu o olhei seria.
- Não né, idiota? Estava so afim de comer o escondidinho da minha vó que não tem melhor.
- Sabemos. - ele sorriu sínico.
Ajudei a vó a por a mesa e logo nos sentamos e nos servirmos. Agradeci por meu estomago não reclamar e aceitar a comida educadamente, eu já estava cansada de tudo que eu comia colocar pra fora. 
- E sua mãe e a sua irmã meu anjo, como estão?
- Ai vó, a mamãe anda trabalhando que nem louca né? Ja a Ka anda de rolo com um amigo meu lá.
- Quem? - O Pi perguntou curioso.
- O Marcão. 
- O Amigo do Luan? - eu assenti - que coisa né? Jamais imaginaria eles dois juntos.
- Que coisa boa, minhas duas meninas namorando. - meu avô comemorou.
- Falando em Luan meu anjo, como ele está.
- Vó, ele deve esta muito bem, porem não estamos namorando mais,
- Porque não?
- Longa historia vó. - sorri simpática e la compreendeu
Logo quando terminamos de jantar, ajudamos a lavar e guardar a louça e logo em seguida subimos pro quarto, ficamos alguns minutos apenas deitado e abraçado, ele me fazendo carinho e sem trocar nenhuma palavra, porem aquele silencio já estava me incomodando.
- Vem tirar foto comigo. - falei me levantando.
- Agora?
- Sim Pi.
O Olhei obvia, afinal eu não tinha levantando atoa. 
Nos posicionamos em frente ao espelho e eu logo bati a foto, gostei de cara. Voltamos a nos sentar e enquanto eu editava a foto ele mexia em seu celular.
- Ta bom assim? - mostrei a foto pra ele. 
- Não importa como seja a foto, eu estando nela a foto ta perfeita. - se gabou.
- Convencido. - rir. 
Terminei de editar e logo postei nossa foto.
- Postei em. 

Mais que amigos, somos irmãos de outra mãe, melhor que você só outro, te amo muito  @pietro_

- É ate que ficou bonitinha você. - ele zoou olhando nossa foto em seu celular e eu rir. 
- Eu linda bê, aceita que doi menos. - rir. 
- Eu vou comentar só pra te da moral. 
- Vai a merda. - rimos e logo chegou seu comentario.
"Amor da minha vida, te amo pra sempre, conte sempre comigo gatinha. ♥"
Sorri e logo guardei meu celular e deitei novamente ao seu lado, ele por sua vez se deitou comigo e me abraçou fazendo com que eu me aconchegasse em seu peito. 
- Dorme hoje aqui?
- Seu pedido é uma ordem. 
Sorri e me ajeitei ainda mais pertinho dele. Conversamos por mais algumas horas e logo nos trocamos e não demorou muito pra pegarmos no sono.
.
O Sabado passou mais rapido do que eu imaginava, eu também não reclamei passamos o dia inteiro largado no meu quarto assistindo a vários filmes que tinha no notebook, a noite saímos pra jantar fora e e lá por volta das 9 da noite eu fiquei segurando vela pra ele e pra Bruna, eles estavam conversando pelo skype. 
- Eu estou afim de ir pra ir quando a Ma for. 
- Vem mesmo? - ouvi ela dizer. - Cadê a Ma? 
- To aqui moça. - aparece de repente na frente do PC e mandei um beijo pra ela.
- Ta escondida ai?
- To mexendo no Not. - sorri.
- Ta tudo bem?
- uhum e você? 
- To legal. Você vai trazer ele mesmo Ma?
- Nem que seja amarrado mais eu vou. - pisquei.
- Traga mesmo. - ela riu. 
- Ta bom Ma, sai daqui. 
Ele me empurrou e eu voltei e mexer nas minhas coisas e deixei os pombinhos conversando, la pra meia noite eu fui embora e não demorou muito pra eu adormecer.
Pela manhã eu acordei cedo, tomei um banho, e deixei meu cabelo em um coque e coloquei um biquíni, vesti uma roupa de praia e coloquei minhas coisas dentro, logo quando desci encontrei o Pi ja sentando no sofá assistindo desenhos. 

- Madrugou aqui moço?
- Falei que vinha cedo. - ele sorriu - Ja esta pronta?
- Sim, vou só avisar a vó e vamos.
- Então vamos, porque ela ta la fora. 
Assenti e saímos porta a fora, a vó estava regando suas plantinhas e eu abracei de lado e recebi um beijo no topo da cabeça. 
- Estou indo a praia.
- Ok minha linda, se cuide viu?
- Pode deixar vó. 
A Praia era bem perto de casa, então resolvemos ir caminhando mesmo. Assim que chegamos paramos em um quiosque ali perto pra tomar café, nos sentamos e pedimos algo pra comer. 
- O que vai querer? - Ele me olhou.
- Um Sanduíche natural e um suco de laranja. 
- Eu quero o mesmo. - O Pi falou.
- Você comigo mesmo? - o olhei.
- Vou sim, quero muito ver a Bruna e ficar mais tempo com você.
- E eu quero ver vocês juntinhos. 
- Boba. - ele sorriu.
Nosso pedido chegou e comemos em meio a algumas piadinhas, logo quando terminamos descemos pra praia e ficamos em uma barraca perto da água, me sentei na espreguiçadeira e eu tirei minha roupa ficando apenas de biquine. 
- Meo, tu quer mesmo insistir que você não esta gravida?
 O Olhei sem entender nada.
- O que?
- Olha tua barriga, cade aquela coisa lisinha que tinha ai?
Eu olhei e realmente eu estava um pouco fora de forma. 
- Comendo demais. 
- Comendo demais o que May? Você mesmo falou que vomitava tudo que estava comendo.
- Me deixa Pietro. 
Falei de saco cheio daquele assunto, eu já não estava mais aguentando aquele papo, ele estava pior que Lu antes deu vir pra ca, e pensando nela eu peguei meu celular a liguei pra ela enquanto o Pi tinha ido da um mergulho.
- Como você ta?
- Eu to bem amor, te falei que não precisava de preocupação.
- Ah claro, você deve ta falando isso só pra me acalmar. 
- Claro que não, pra te falar a verdade eu so vomitei quando eu cheguei, mas desde sexta que não coloco nada na boca. 
- Se você ta dizendo né. - a ouvi suspirar. - Vem amanhã mesmo né?
- Sim, cedinho to pintando por ai.
- Tranquilo. Amiga depois nos falamos o Pê chegou.
- Ok amor, se cuida.
- Te amo.
- Te amo.
O Domingo so não passou mais rapido porque eu realmente queria voltar pra casa, não que eu não estivesse gostando de esta ali, mas é que eu ainda estava muito angustiada e queria voltar logo.  
Pela manhã saímos cedo de casa , deixamos pra tomar café chegamos no aeroporto e assim fizemos, nosso voou saiu as 5:30 da manhã e por volta das 8h da manhã foi quando chegamos, peguei meu carro no estacionamento do aeroe  e fomos direto pra Uni, eu estava com  minha bolsa na mala e ficaria por la mesmo. Chegamos em frente eu peguei minha bolsa, me despedi do Pi e e pedi que vinhesse me buscar. Eu cheguei atrasada, mas cheguei, assim que entrei em sala pude notar alguns olhares sobre mim o que me deixou aparentemente constrangida. Abracei a Lu e foquei na aula, anotei algumas coisas e tirei algumas duvidas. Finalmente o almoço tinha chegado, eu estava morta de fome, mas sentia uma tontura horrível, fui caminho segurando na Lu, o que ela percebeu que assim que chegamos na cantina ela perguntou.
- Ta tudo bem?
- Uma tontura apenas, quero uma água.
Ela assentiu um tanto preocupada e foi pegar uma água pra mim, eu tentei me segurar, mas parecia que minha cabeça girava cada vez mas, e por mais que eu respirasse fundo mais eu ficava tonta, e quando dei por mim eu já não via mais nada, acordei em uma sala branca onde percebi que era a enfermagem da Uni, vi a minha irmã do meu lado segurando a minha mão e tentei me levantar. 
- O que aconteceu? - falei ainda um pouco zonza. 
- Você desmaiou amor, fique deitada.
- Desmaiei? - perguntei confusa. - Deixa eu sentar, ta me deixando enjoada ficar deitada.
- Levanta com cuida amiga. 
Ela segurou em minha mão e eu consegui me sentar na cama, voltei meu olhar rapidamente pra porta e vi alguém, voltei o olhar pra frente mas logo voltei ele pra porta onde reconheci o carinha que estava escorado na porta, encostado na parede, de toca e incrivelmente lindo, o Luan mesmo serio ele conseguia me deixar perdidamente apaixonada. Ele sorriu pra mim e eu fiz o mesmo, logo ouvi alguém me chamar  a olhei, era a enfermeira.
- O que eu tenho?
- Bom meu anjo, a queda foi feia, mas te socorreram a tempo, com você esta tudo ótimo e com seu bebê também.
Ela falou calmamente, mas as palavras "Bebê" entraram como uma confusão na minha cabeça.
- O que você disse? - perguntei confusa.
- Seu filho esta... - a interrompi.
- Como assim filho?
- Você esta gravida querida, você não sabia?
- Não eu não sabia, assim como eu sei que a senhora também não sabe do que esta falando.
- Claro que sei menina, você esta gravida sim, de um mês e pouco.
- VOCÊ TA ZUANDO COM A MINHA CARA? - me alterei e senti a Lu segurar em mim e a olhei.
- Calma, não é um bicho de sete cabeça. 
- CLARO QUE É, EU NÃO POSSO ESTA GRAVIDA.
- Maya, calma. - a Ka falou. 
- Doutora tem que ter um outro jeito, vê esses exames direito pelo o amor de Deus. - falei nervosa.
- Querida, não temos outro jeito, alias, temos sim. - ela suspirou - Ou você aceitar que esta gravida e tem o seu filho, ou você tira. 
- Tirar? - a Lu falou - Você não faria isso né?
- Claro que ela não faria. - o Luan falou e nós o olhamos. - Afinal o filho também é meu. - ele falou serio. 

...
Notinhas:
ELA ESTA GRAVIDA O.O
Minha nossa, esse cap além de ser grande foi cheio de emoçoes, espero que vocês gostem. E olha ai, estamos caminhando pro nosso final - onnnnnnnnnnnnnw :/ - será que o Lu vai descobrir tudo?
Comentem muito pra mim ai, quero saber o que estão achando.
5 coments e eu posto.


quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Chuva de Verão - Capitulo 49

Maya ON
A sexta chegou mais rápido do que eu imaginava, a semana foi cheia e eu esperava como louca esse fim de semana, queria me ver longe dali por um tempo, queria me ver longe do Kauê o mais rápido possivel nem que fosse por alguns dias. 
Minhas malas já estavam no meu carro, antes de ir pra Uni já tinha me despedido da minha mãe e me despedi da Ka por aqui mesmo, a aula ja tinha terminado, almocei com a Luana e ja estavamos em frente a universidade nos despedindo.
- Você vai mesmo? - ela falou manhosa.

- Vou sim Lu, mas segunda eu estou de volta, relaxa.
- Tudo bem então! mas promete pra mim que vai se cuida? - ela me olhou preocupada.
- Relaxa amor, casa de vó é pior que casa de mãe, é cuidado ao extremo. - soltei uma leve risadinha.
- Mesmo assim Ma, você sabe que ta tendo esses enjoou, tem que tomar cuidado.
- Eu sei Lu, tem calma. - falei rindo.
- E outra, quando voltar vamos ao medico, você prometeu.
- Eu sei amor. - rir e abracei. - Eu te amo.
- Eu também te amo, e muito. - beijei sua testa. - Tem visita. 

 Ela me soltou e eu olhei pra trás, o Kauê estava em pé nos olhando com as mãos no bolso e mesmo não querendo dei um sorrisinho de lado. 
- Ja vai? - ele falou calmo.
- Sim! 
- Quando volta? 
- Na segunda, eu te falei. 
- Hum, juízo, viu? 
Eu apenas fiquei em silencio e nenhum dos três falou nada, então eu mesma resolvi quebrar o silencio, afinal eu tinha que ir embora.
- Bom gente, eu preciso ir. - abracei a Lu. - segundo eu estou de volta. 
A soltei e fui entrando no carro. 
- E eu? - o olhei com uma cara de interrogação - Não vai me da um beijo? 
Suspirei fundo e fui lentamente ate ele, segurei levemente em seu braço e selei nossos lábios, minha intenção era apenas um selinho, mas ele me segurou firme pela cintura e me deu um beijo demorado, mas logo ouvi alguém conçando a garganta e me soltei, olhei pra Lu e ela olhou pra logo atrás de nós e eu fiquei totalmente sem jeito com o Luan nos olhando, mas logo fechei a cara quando vi a Ana chegando pulando em cima dela e o beijando.
- Bem feito. - O Kauê falou. 

- Que? 
- Fica ai pagando pau pra ele e ele nem se quer te da bola. 
- A vai a merda meo. 
Eu fiquei estressada, dei mais um abraço na Lu e entrei no meu carro e fui direto pro aeroporto, fui o caminho todo segurando pra não chorar, eu ja tinha certeza que o perderia, mas pra Ana de novo não.
Cheguei no aeroporto e fui direto pro portal de embarque, por sorte o voo não demorou muito e logo ja estávamos voando, fui o caminho inteiro comendo e assistindo a um filme qualquer, queria fazer tudo pra não ficar pensando no Luan e na Ana, acabou que eu findei dormindo e só acordei quando a aeromoça me chamou e me disse que tínhamos chegado.

Logo quando desembarquei avistei o Pi de longe com uma plaquinha que quando cheguei mais perto percebi que tinha escrito " A Bff mais linda do mundo ♥", fiquei toda boba com ele e corri pra abraça-lo. 
- Que saudades. - falei afundada em seus braços.
- Que saudades meu amor. - ele me apertou mais.
- Como você esta? - ele me olhou mas não me soltou.
- Pior impossível. - sorri de ladinho e ele me abraçou ainda mais forte.
Fomos pro carro e não trocamos uma palavra durante todo o caminho, eu acho que eu ja falei o quanto eu gostava de vim pro Rio, não tinha lugar mais acolhedor do que aqui.
Não demoramos pra chegar na casa minha vó e logo quando chegamos fui recebida como sempre, com muito amor e carinho. 

- Que bom te ver meu amor. 
- É muito bom te ver também vozinha, tava morta de saudades de vocês. - abracei o vô de lado. 
- Você esta com fome amor? 
- Não vó, no momento não. 
- Então vá descansar meu amor, você deve esta cansada.
- Agora não vô, eu vou conversar com o Pi primeiro. 
- Vocês não desgrudam. - a vó falou e rimos.
- É saudade Vó, a gente vive desgrudado ue. - o Pi falou. 
- Apos vá logo e volte pra jantar.
- Ta bom vó.
O Pi me ajudou a levar minhas bolsas pro meu quarto e logo depois fomos pra casa dele, assim que entramos a mãe dele e ela toda carinhosa me recebeu. 
- Fique a vontade amor, vou preparar algo pra vocês. 
- Vai lá mãe.
Ela saiu e ele segurou em minha mão me levando pra sentarmos no sofá.
- Agora fala vai. Porque ta assim?
- Eu te falei que terminei com o Luan né? - ele assentiu. - Então, eu falei pra ele que tinha traido ele com o Kauê... - ele me interrompeu.
- Quem é Kauê? - ele perguntou.
- Kauê é um idiota, conheci ele no primeiro dia que fui pra São Paulo no mesmo Luau que conheci o Luan, era amigo da Ka, a gente conversou e tal ai ele tentou me beijar a força so que eu mordi a lingua dele. - ele riu - Desde então o cara cismou comigo e fazia de tudo pra que eu terminasse com o Luan e ficasse com ela, o Luan odeia ele e ele do mesmo jeito. 
- E tu traiu o Luan com essa cara, maluca? - falou surpreso.
- Tu acha mesmo que eu faria isso com o Luan, Pi? 
- Então você não traiu? 
- Claro que não, no dia que fomos pra balada eu encontrei com ele e ele me ameaçou, disse que se eu não terminasse com o Luan, quem ia sofrer com isso seria a Karina, ai eu me desesperei e fiz o que ele pediu. 
- Não acredito. - ele balançou a cabeça negativamente. 
- O que? 
- Não acredito que de novo você preferiu a Ka do que o Luan. 
- Caramba Pi, é minha irmã. 
- Eu sei Maya, mas não é só a questão de ter prefiro ela, e sim a falta de confiança no Luan...
- Do que você ta falando? - falei confusa.
- Poxa cara, o moleque te ameaça, e você novamente prefere agir sozinha e deixa o Luan de lado, talvez se você tivesse contado ele arranjaria um jeito de proteger vocês caramba, a Policia na verdade resolveria bem melhor que você. 
- Você não me entende Pi. - falei impaciente.
- Eu te entendo Maya, você só quer proteger a sua irmã, porque eu sei o quanto você é Louca por ela e pela sua mãe, mas é aquela coisa você devia lembrar também de você, quando é que você vai ser feliz? Depois que seu pai morreu - meu coração apertou - você tomou pra si a responsabilidade de cuidar da sua mãe e da sua irmã e esquece que você também merece cuidado. 
- E o que você quer que eu faça?
- Conte pro Luan, fale a verdade pra ele, não tenho duvidas que ele te ajudaria a resolver isso.
- Eu não vou contar nada pro Luan, eu ja o Perdi, ele voltou com a ana. - senti umas lagrimas rolarem em meu rosto.
- Bem feito. - lembrei do Kauê me falando a mesma coisa e fiquei puta de novo e me levantei pra ir embora, mas ele me segurou. - segura a onda nervosinha, eu sou teu melhor amigo e tenho direito de falar o que eu bem entender, e é bem feito mesmo, do mesmo jeito que eu te entendo, eu entendo o Luan, esqueceu que além de seu melhor amigo eu sou homem? - suspirei fundo - Cara, o Luan sempre sai perdendo quando você resolve resolver as coisas por si só.
- Perdendo o que?
- Perdendo você, não é o suficiente? - fiquei sem ter o que falar. - Meu amor, conta pra ele. 
- Vou pensar sobre isso, por enquanto so me abraça.
E assim ele fez, ficamos ainda jogando conversa fora por um bom tempo, ate que ele me falou algo que eu fiquei muito surpresa, ate porque eu não esperava.
- Como assim você ta gostando da Bruna? - falei surpresa.
- Gostando ue, a gente começou a conversar e acabou que eu me apaixonei. - ele falou todo bobo.
- Faz tempo que estão conversando?
- Desde quando eu vim embora, eu peguei o numero dela com a Ka e ai chamei e desde la não paramos mais.
- Mais é reciproco?
- Sim, ela ja me falou que ta gostando de mim também.
- Eu ja estou apaixonada por vocês. - falei boba e ele riu. 
- Para idiota, não me constrange.
- Vocês ja ficaram? 
- Ainda não, só quando eu for lá. 
- E quando você vai? Ja quero ver meu casal lindo. 
- Para de viadagem Ma. - rimos - Tava pensando em ir com você e passar essa semana por lá.
- E a aula?
- Semana de prova ja passou, estou de recesso.
- Como assim menino?
- Ue, não tem aula essa semana, vão organizar as coisas la pra feira de tecnologia. 
- Então vai comigo, ai vocês se acertam.
- Pode ser, mas vamos lá comer, fiz um mussi de chocolate que você ama.
- Eita que delicia, vamos logo então.
Rimos e fomos ate a cozinha, a mãe dele estava lavando a Louça e eu sentei a mesa enquanto ele pegava o mussi. 
- Ele fez especialmente pra você Ma. - ela nos olhou.
- É muito amor né tia? 
- Sai dai fedorenta, come isso logo.
Rimos e ele logo me deu uma tigela cheia de Mussi, e eu ja estava com água na boca, mas assim que comecei a comer senti meu estomago reclamar e eu fiquei puta com aquilo.
- Posso ir ao banheiro Pi? 
- Claro amor, ta tudo bem?
- Não tô legal...
Sai as pressas pro banheiro e mal cheguei, so deu tempo de levantar a tampa do vaso e colocar tudo pra fora, não demorou muito e eu senti alguém segurar em meus cabelos, eu sabia que era o Pi e morri de vergonha. 
Assim que terminei, lavei minha boca bem lavada e suspirei fundo, sai do banheiro e encontrei o Pi me olhando. 
- Que foi isso? Tava ruim assim? 
- Não, eu to vomitando a tempos, não sei o que ta acontecendo, vivo enjoada.
- Ta gravida? 
- Que historia é essa Pietro? 
- Ue, enjoou é sinal de gravidez. 
- Sou virgem ainda... - segurei o riso.
- E eu sou BV - ele falou serio - é serio amor, você pode ta gravida, e a sua menstruação ja veio?
Dessa vez ele tinha me pegado, não tinha pensando nisso, por incrivel que pareça a minha menstruação estava realmente atrasa, mas não, eu não estou gravida, faz tanto tempo que não tenho relações com ninguém...

...
Notinhas:
Que lindaaaaaaaas vcs ♥ 
9 comentario amores, obrigada de verdade, fico muito feliz em saber que estão gostando, e continuem me dando sugestão o que eu ver que posso encaixar eu vou fazer, mais um cap ai se divirtam. beijoooos.
5 coments e eu posto.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Chuva de Verão - Capitulo 48

- Quando vamos nos ver? - ela falou assim que estacionei o carro em frente a casa dela.
- É só me ligar. - sorri de canto e ela me olhou toda boba. - que foi? 
- É bom te ter de novo amor.
Eu não falei nada, apenas alisei seu rosto e a puxei pra um beijo. Logo nos despedimos e cada um foi pro seu canto. 

Cheguei em casa e ainda estavam todo dormindo, eu estava exausto e morrendo de vontade de dormir, aproveitar que era dormindo e descansar porque amanhã é dia de branco. Tomei um banho rápido, me sequei e coloquei uma box branca e me joguei na cama e apaguei literalmente.

Senti alguém se jogar por cima de mim, e por mais que eu quisesse levantar pra ver quem era a preguiça falou bem mais alto e eu continuei ali caladinho e deitado, depois de muito tempo foi que senti um beijo perto da minha orelha e sem querer sorrir. Eram cinco da tarde.
- Acorda branquelo.- eu conhecia aquela voz manhosa.
- Lu?
- Quem mais seria amor? - ouvi sua risada
- Não sei ue. - me virei e a puxei pra deitar no meu colo. - que milagre você por aqui. - beijei seu rosto. 
- Não tinha pra onde ir. - ela falou ironica. - O Pê saiu com uns amigo ai, a Ma ta doentinha ainda, ai eu... - a interrompi.
- Ela ta doente? - Ela me olhou faceira. - É serio, eu me preocupo com ela.
- Sei - soltou uma leve risadinha - Mas sim, ela ta doentinha, eu fui na casa dela e ela estava deitada, toda muxinha.
- O que ela tem? Ainda não levaram ela no medico? - falei preocupado.
- Ela não quer ir Lu, ja chamamos, mas ela sempre da um perdido na gente e finda não indo.
- Teimosa. - suspirei. - E o namoradinho dela, não se preocupada com o estado dela? 
- O Kauê é um idiota, você sabe disso. 
- Pior que é verdade. - suspirei. - Lu, convence ela de ir ao medico, por favor. 
- Ta certo amor, eu vou da um jeito de leva-la ao medico. 
- Otimo. - alisei seu rosto - Mais e você e o Pedro?
- Estamos muito bem. - ela falou toda manhosa. - Não brigamos mais, ele é um fofo sabe? Me manda mensagem de bom dia, boa tarde e boa noite, me pergunta sempre como eu estou... Ai eu to ainda mais apaixonada. 
- Que bom que vocês se acertaram, e graças a Deus o Pedro tomou vergonha na cara e se aquietou. 
- Pois é, e graças a Deus que ele se aquietou comigo. - ela soltou uma leve risada e a acompanhei. 
- Ja te falei que eu amo te ver assim, toda feliz? 
- Nem precisa, da pra ver o quanto você fica bobo. 
- Você é a minha segunda irmãzinha, sou louco por ti. 
A puxei pra um abraço e ficamos ali abraçados e jogando conversa fora por longas horas, ela jantou com a gente e depois chamamos a Bru pra assistirmos filme juntos, por volta da meia noite foi quando fui deixa-la em casa e quando voltei voltei a dormir novamente.
Pela manhã, eu me levantei com o toquei do meu celular, com muito custo consegui abrir meus olhos e consegui ver, era um mensagem da Ana me desejando bom dia e me dizendo que estava com saudades, respondi com três coração e me levantei, tomei meu banho, fiz minhas higienes matinal, e logo quando terminei de me arrumar desci pra tomar café.

- Podia jurar que tinha dormido fora novamente. - Meu pai falou com ironia. 
- Jurou errado seu Amarildo. 
Sorri de canto e me sentei a mesa para comer. Meu pai só não ficou mais arrasado que eu por causa do termino do meu namoro, vivia me jogando na cara que eu deveria ter feito mais, que se eu tivesse dado o meu máximo ainda estaríamos juntos, ela gostava muito da Maya, pra ele, ela me salvou de um futuro perdido, enfim terminei meu café e fui direto pra Uni, estava mais vazia que os filmes de faroeste, jurei que o povo estava de ressaca e resolveram ficar em casa, mas não eu que tinha chegado cedo demais. 
- Boa aula amor. - beijei o topo de sua cabeça.
- Boa aula Pi. 
Bruna foi pro seu departamento e eu pro meu, porem algo me fez parar assim que enrolei no corredor, o Kauê estava segurando forte o braço da Maya e ela fazia uma caretinha de da dó, por um minuto eu pensei em passar direto e não ligar, mas só foi eu ouvi-la pedir pra que ele a soltasse ele mandou ela calar a boca que eu não consegui, fui fraco novamente. 
- Você não ouviu ela pedir pra soltar Kauê? 
Ele a soltou e logo me olhou com um sorriso sinico no rosto.
- Perdeu alguma coisa aqui Luan? - ele se aproximou de mim. - Eu acho que a namorada é minha, e eu faço o que eu bem entender com ela. 

- E eu acho que você devia entender que você pode fazer o que bem entender com ela, mas machucar é demais né? - o olhei serio - Disse tanto que amava e ta ai tratando ela como uma qualquer, só pra te avisar, valoriza a mulher que você tem, não vai encontrar outra melhor. - Falei, sem pensar, mas falei.
- Sente falta Luanzinho? 
- Não é falta, mas é que ao contrario de você eu sei reconhecer o valor de uma mulher, quando ela vale alguma coisa e mesmo ela tido te escolhido, não posso negar que ela não me deixou na mão em nada, principalmente na cama. - falei pra provocar e vi que atingi.
- Querem parar? Coisa chata. - ela falou e ficamos calados. - Kauê eu to indo assistir aula mais tarde nos falamos. 
Ela foi saindo mais ele a puxou pra um beijo ali mesmo na minha frente, eu fiquei bastante incomodado e por mais que eu quisesse sair dali e não ver nada daquilo foi meio dificil, eu queria colocar na minha cabeça que aquilo ali, era um sonho, ou melhor, um pesadelo,mas não, tudo era verdade e a dor principalmente.
Ela saiu dali e o Kauê me olhou vitorioso, não demonstrei minha fraqueja um minuto se quer e fui embora. Não podia negar que meu sangue fervia e eu queria voltar e encher a cara daquele idiota de porrada, mas eu me controlei ao maximo, quer dizer, tentei, ate eu chegar perto do departamento de biologia e a ver escorada na parede de olhos fechado e segurando braço.

- Ta tudo bem? - perguntei e ela me olhou assustada. 
- Sim, tudo bem. - falou apressada e foi saindo dali, mas com impulso eu a segurei pelo braço.- ai, ai... solta, por favor. 
A soltei e a olhei sem entender.
- O que você tem no braço? - ela não falou nada. - Ele te machucou? 
- Relaxa. - ela falou e me olhou.
- Deixa eu ver isso. - ela se afastou mais deixou que eu olhasse e eu me assustei com o roxo horrivel que estava no braço dela. - fala pra mim que não foi ele... - ela ficou em silencio e meu coração se desesperou, não queria imaginar ele a machucando, duia muito, não acredito que ela o preferiu. 
- Me deixa Luan. 
E ela saiu dali as pressas, fui atras, mas ela ja tinha entrado na sala, e o professor ja estava dando aula, não tinha mais nada pra fazer a não ser sentar no meu canto e tentar me acalmar. 

...
Notinhas. 
E ai, gostaram? Tava sem ideia pra esse post, fiz porque não queria deixa-las sem, porem eu to cheia de ideias pro proximo post, segurem seus forninhos, porque vai ter muito o nosso casal ♥
5 comentes e eu posto mais. beijooos.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Chuva de Verão - Capitulo 47

Luan ON
Eu estava exausto. Mais um mês passou como um passe de magica, e levou junto todas as minhas forças, era prova por cima de trabalho, e trabalho por cima de prova, sem contar com as saídas a noites pra acordar cedo no outro dia e pra terminar de acabar com tudo o meu fim de semana era mais agitado que a semana. Uma coisa eu não posso reclamar, por mais cansativo que seja eu estava aproveitando a minha vida e conciliando isso com meus estudos, porque eu me divertia e minhas notas nunca estiveram tão boas.
Fim de sexta feira, eu ja estava me preparando pra dormir depois da noite animada no parque, agradeci agradecidamente pela Bruna ter pedido pra vim embora logo, eu estava precisando de uma longa e gostosa noite de sono.
Eu ja estava de cueca e arrumando a minha cama pra dormir quando ouvi meu celular tocar em algum lugar, o encontrei de baixo das minhas cobertas, era o marcão, o atendi.
- Que foi?
- Descei ai. 
- Ai onde?
- Eu estou aqui em frente a sua casa.
- Ah qual foi Marcão, deu saudades uma hora dessa?
- Não estou brincando Luan, eu tenho uma coisa seria pra te falar.
- Ta legal, to indo ai. 
Desliguei o celular, coloquei um calção qualquer e desci, assim que cheguei a sala procurei a chave e logo abri a porta e ele entrou.
- Posso saber o que é mais importante que meu sono? - fechei a porta.
- A Maya. 
- Ta brincando comigo, né? - soltou uma leve risada e ele me olhava serio - Ta legal, mas deixa eu te lembrar que a Maya ja foi mais importante que meu sono, não é mais.
- Ah, por favor, né Luan? Eu sei que você não esqueceu esses meses todos ao lado dela, o que eu tenho pra te falar é serio. 
- Ok, fala logo.
Caminhei ate o sofá e me joguei no mesmo, ele sentou no outro e eu o encarei.
- Depois que você e a Bruna foram embora a gente ainda brincou em alguns brinquedos e depois resolvemos comer alguma coisa, no caminho da lanchonete encontramos a Maya e o Kauê, eles estavam se beijando - ele falou meio sem jeito e eu claro fiquei mais incomodado ainda. - a Ka não gostou nada de ver aquilo e os tratou mal, perguntou o que era aquilo, o beijo e o Kauê disse que era normal porque eles eram namorados. - continuei o olhando serio e tentando não demonstrar o quanto aquilo estava me machucando, mas logo o interrompi...
- Ta, e o que eu tenho a ver com isso? 
- Deixa eu terminar cara. - ele pediu e eu assenti - A Ka parece não acreditar no namoro deles, porque ela falou pra ele que não engolia aquela sacanagem toda, e que sabia que ele tava fazendo alguma coisa pra forçar a Maya a ficar com ele. - ele suspirou - Eu fiquei intrigado com aquilo, e claro que eu perguntei o porque da desconfiança dela e ela me falou que a irmã dela estava infeliz, que ja a pegou varias vezes chorando no quarto e também no telefone falando com o Kauê, mas sempre que ela a via a Ma desligava o celular as pressas. - lembrei das vezes que a vi no celular e ela sempre desligava quando me via - Ela disse que vez ou outra a ouvia brigando, dizendo não estava feliz e pedia pra ele deixar ela em paz. 
Ele parou de falar e ficou me olhando.
- Era só isso? - o olhei serio.
- Caramba Luan, é serio que você não vai fazer nada? - ele falou um pouco alto.
- O que é que você quer que faça? Ela escolheu isso né? Por mim ainda estaríamos Juntos Marcos, mas ela quem escolhei isso.
- Luan, você é lerdão mesmo viu? - ele falou agoniado. - ja parou pra pensar que o Kauê esteja obrigando a Maya a ficar com ele?
- Serio Marcão, eu to afim mesmo é de dormir, estou exausto, se quiser dormir por ai o quarto de hospedes esta a sua disposição, mas eu não estou afim de ficar aqui falando da Maya. - me levantei e fui subindo pro meu quarto.
- Eu só espero que você não se arrependa mais tarde. 
Continuei subindo e logo em seguida ouvia porta bater e as chaves no chão, ele havia jogado pelas brechas, me joguei na cama e me enrolei todo. 
Juro que pensei em ter a minha noite de sonos dos sonhos, mas não, eu passei metade dela pensando na Maya, pensando no que o Marcão havia me dito e se realmente aquilo procedia, porem o sono falou mais alto e mesmo com meus pensamentos longe eu consegui dormir. 
.
- Ja esta pronta Bru?
-Sim, so mais um segundo.
- E a Ka e o Marcão, ja estão vindo?
ouvi silencio, mas logo a porta se abriu e ela me olhou sorrindo. 
- Que linda, em!
- Estou mesmo? - ela perguntou risonha
- O que você acha? É minha irma, tem que ser linda. - falei convencido e rir.
- Idiota - ela riu - vamos logo.
Ela foi descendo e eu a acompanhei.
- E a Ka e o Marcão, não vai mais?
- Vai sim, a Ka ligou e pediu pra irmos na frente, parece que a Ma passou mal e...
- Como assim passando mal? - ela me olhou.
- Ue, você liga pra isso? - ela falou irônica.
- Para de graça Bruna. - ela soltou uma risadinha - Apesar dos pesares, ela foi importante pra mim, ainda me preocupo. 
- Ta bom amor, mas relaxa, foi só um enjoou. 
Não falei mais nada no momento e muito menos durante o caminho, uma coisa era certa eu não conseguia esquecer aquela menina mesmo depois da palhaçada que ela fez comigo, eu a amava e a amava muito e só de pensar nela sofrendo eu ja sofria junto. 
Chegamos na casa do Bernardo, ele estudava comigo, resolveu da uma festa e chamou a galera toda da Uni. Assim que chegamos la pude notar o quanto estava lotado de gente e a festa bastante animada, algumas meninas quando me viam abriam logo um sorriso e eu as retribuía como pudia.
Encontrei com o Pedro e a Luana no meio da galera dançando e fui logo me entrometendo no meio. 
- Ta vendo Luana, da corda demais e o cara fica folgado assim. - falei enquanto dançava com a Lu apos tê-la puxado pra dançar comigo.
- Cala a boca e se conforma mano. - rir.
- É isso ai amorzinho. - ela o zoou também. 
Ele resolveu entrar no meio e bagunçar, findou que ficamos os três dançando e jogando conversa fora, logo avistei o Marcão, a Ka, a Maya e também o mala do Kauê entrando e falando com algumas pessoas, mas tratei logo de não ligar muito pra ela e me distrai com o que eu estava fazendo. 
O Marcão e a Ka junto com a Piroca se juntou ali com a gente e ficamos dançando e jogando conversa fora, a festa ja estava ficando um saco ate eu ver a Ana conversando com uma menina, pedi licença e fui ate ela que assim que me viu abriu um sorriso enorme e veio ao meu encontro e me abraçou.
- Que saudades gatinho.
- Digo o mesmo meu amor, como você esta?
- Feliz por te ver e você em? - ela me soltou e me olhou.
- De boa. - sorri. - E ai, to largadão, quer cuidar de mim hoje não? - fiz carinha de cachorro sem dono. 
- Ue, e a namorada em? Cabou o amor? - ela riu.
- Terminamos, e eu acho melhor aproveitar porque é só hoje. 
- Convencido. - ela riu. - Mas não precisa pedir duas vezes amor. 
Ela sorriu toda linda e me se aproximou de mim e selou nossos labios, o beijo calmo e muito gostoso, levei minhas mãos ate sua cintura e a puxei pra mim, dava leves apertões e fui aumentando a velocidade do beijo.
Parei por alguns instantes e a levei pra perto do bar, mas sem sair do centro da pista e ficamos dançando e nos beijando durante um bom tempo, trocando caricias e falando bobagens no ouvido, não ia demorar pra sairmos dali e direto pra um motel, pra falar a verdade eu estava louco de saudades daquela mulher na cama, que loucura. A beijei novamente e não sei porque eu abri os olhos e olhei justamente pro bar onde avistei a Maya sentada, de um lado o Kauê conversando com alguns amigos, e do outro a Luana. 
Continuei beijando, mas não consegui tirar os olhos dela, o beijo parou, continuamos dançando, nos beijamos novamente eu vez ou outra a olhava e entre essas olhadas pude perceber que ela não estava legal, estava abatida e triste, a Luana falava e ela parecia não ligar.
- Ela ainda mexe contigo em amor? - a Ana falou.
- Não, não mexe.
- Será mesmo? - ela sorriu e eu fiz o mesmo.
- Claro. - a puxei pra mais um beijo - vamos sair daqui? - olhei pra ela e olhei de repente pra Maya. 
- Sim, espera só um pouco? Preciso ir ao banheiro.
Eu assenti e ela se foi, olhei a minha volta e tentei o maximo não olhar na direção dela, mas foi impossível, e dessa vez ela realmente não estava legal, a Luana a segurava e falava algo, ela fechou os olhos e suspirou fundo e de repente correu pra algum lugar, no intuito fui atras dela, mas parei quando vi o Kauê fazendo o mesmo, fui ate a Luana e a parei.
- O que aconteceu? - falei preocupado.
- Não sei, ela passou mal de novo, enjoou.
- De novo? 
- É, mas cedo antes de vir ela passou também. 
- Enjoou? 
- Sim, vomitou e muito. - suspirou - deixa eu ir la ver minha amiga Lu, depois se falamos. 
Ela se foi e eu fiquei ali com cara de taxo, ate que senti alguém segurando em meu braço, me virei e vi a Ana, nos beijamos e saimos dali, fomos pro motel e passamos a noite transando, e por algumas horas esqueci de tudo e aproveitei, e como sempre a Ana me deu muito prazer, e parecia esta ainda melhor.

...
Notinhas:
Como assim meninas? Vocês são fogo em, sempre adivinham o que eu vou fazer, vocês sãaao o maximo.
Espero que tenham gostado e ate o proximo capitulo, comentem muito amores, beijoooos.