terça-feira, 31 de março de 2015

Chuva de verão - Capitulo 07

Maya ON
As aulas ja tinha começado, e o primeiro dia foi ate bem agitado, hoje logo depois das aulas eu ia sair com as meninas, é elas me convenceram, ate porque a minha vontade era dormir bem cedinho, eu estava acostumada a passar o dia sem fazer nada, e dormir tarde e acordar mais tarde ainda, porem agora é bem diferente, teria que dormir cedo, pra acordar cedinho.
Logo depois das aulas, voltei pra casa com a Lu, ela faz biologia comigo e também é melhor amiga do Luan. Bom, eu tomei um banho caprichado, fiz todas as minhas higienes, terminei, me sequei e sair enrolada na toalha, procurei algo pra vestir, me arrumei, e quando já estava pronta, tirei uma fotinha e postei. 

E esse festival vaaai gerar, simbora encontrar as gatinhas assanhadas haha.!

Não demorou muito pra Bruna e a Lu chegarem lá em casa, assim como também não demorou muito pra chegarmos ao Local, estava bastante agradável, e bastante lotado por sinal, por milagres conseguimos um lugarzinho perto do palco. 
Amanhã logo cedo eu sabia que tinha que acordar, mas beber um pouquinho não faz mal a ninguém, né verdade? Comecei com algo leve, um ice pra entrada.
- Vê se não fica bêbada, falow? - ela foi um pouco grossa.
- Ka, me erra só por hoje, por favor? 
- Vocês não comecem, por favor.! - A Bru falou.
A Ka bufou e eu continuei bebendo. Logo os meninos apareceram, e os amigos do Luan, eram sim outros deuses gregos, porem eu só tinha olhos pra ele, que por sinal estava deslumbrante, não conseguia entender como ele conseguia ficar ainda mais lindo, procurei babar menos, vai que ele percebia, né? Porem ele, não tentou nem um segundo, pude perceber todos os seus olhos, os seus sorrisos maliciosos, enfim...
No meio do show, eu já estava um pouco alterada, não bêbada, mas a ponto de fazer qualquer loucura sem me envergonhar e nem me preocupar com nada, eu estava dançando ao lado da Lu, e eu mal pisquei os olhos e vi o Luan se colocando atrás de mim, e dançando junto comigo, eu logo sorrir e continuei rebolando pra provoca-lo, logo senti sua mão direita em minha cintura, me aproximei mais dele e pude sentir seu corpo no meu, sem vergonha alguma virei pra ele e continuei será, mas procurei ser o sexy que consegui, ele se aproximou mais, encostou sua testa na minha.
- Me beija!
Não pensei duas vezes de fazer o que foi pedido, o segurei pela nuca e o beijei com vontade, sim eu desejava aquele beijo mais que tudo, desde o primeiro sorriso que ele me deu lá no Luau. Luan segurou firme nos meus cabelos, nossas línguas tinham sem duvida a melhor das sintonias, seus lábios minha nossa, uma delicia. Aquele beijo era um dos melhores, eu simplesmente me perdi.
- MAYA.!
Me soltei rapidamente do Luan e virei pra ver quem gritara e me assustei ao ver a Karina me olhando com uma carinha de choro de dá dó.
- Calma Ka, eu posso te explicar.
- Explicar o que sua traíra? - ela esbravejou
- Calma Ka, deixa eu te falar - me aproximei dela e ela se afastou - Mana, por favor. - eu ja estava com muita vontade de chorar. 
- Ka, você tem que entender...
- Luan não complica. - falei irritada.
- Gente, vamos sair daqui e ai vocês conversam. - a Luana falou.
- Eu não quero conversa com esses idiotas, traidores. 
Ela saiu correndo e desta vez eu não podia simplesmente ignora-la, eu vacilei e feio com ela, fui atras dela e a encontrei chorando no ponto de ônibus.
- Não faz isso comigo Mana - eu já chorava.
- ME DEIXA EM PAZ MAYA! - Ela chorava descontroladamente. 
- Karina, eu não sabia o que tava fazendo - solucei - por favor, me perdoa. 
- Entenda uma coisa Maya - ela falou furiosa -, eu não vou te perdoar, eu confiei em você quando você me disse que não faria nada pra me magoar, e você simplesmente me traiu, então garota, ponha na sua cabeça que a parti de hoje eu não tenho mais irmã.
Eu só sabia chorar, soluçava ate. Senti alguém pondo uma mão em meu ombro e me virei pra ver e quando eu vi que era o Luan a minha unica reação foi parti pra cima dele e estapeá-lo.
- A CULPA É TODA SUA - bati mais uma vez. - VOCÊ ESTRAGOU A MINHA VIDA SEU IDIOTA. 
- Para com isso Maya - ele segurou meus punhos, porem desta vez eu não deixei que isso me empatasse, continuei o batendo nele. 
- EU TE FALEI QUE QUERIA FICAR LONGE DE VOCÊ, EU TE FALEI. 
- PARA SUA LOUCA. - a Karina entrou no meio e me empurrou.- NÃO VEM POR A CULPA SÓ NO LUAN, VOCÊ TAMBÉM NÃO É SANTA.
Ela jogou tudo na minha cara.
- Maya - o Luan veio ate mim - vai pra casa, eu vou conversar com a Karina e eu levo ela.
- EU NÃO VOU PRA CANTO ALGUM.
- Bruna, Luana.! - ele me ignorou - levem ela, por favor.
Eu não queria, mas as meninas praticamente me arrastaram pra casa, no meio do caminho deixamos a Bruna em sua casa e a Luana me trouxe pra casa. 
Durante quase uma hora a Lu me consolou, deitada em seu colo eu não conseguia para de chorar. 
- Eu não queria magoa-la.- disse pela primeira vez.
- Eu sei amiga, você não tem culpa de desejar um ao outro, e a bebida só colaborou pra isso. Tem calma. - ela alisava o meu cabelo. 
- Ela nunca vai me perdoar. 
- Claro que vai, nunca é muito tempo. 
Depois de muito chorar e a Lu me consolar, eu tomei um banho, coloquei meu pijama e desci pra esperar a Karina. Fiquei sentada no sofá conversando com a Lu.
- Dorme aqui hoje? - Falei um tanto desanimada.
- Claro amiga, não te deixaria nesse estado de jeito algum
Sorri forçado.
- Será que eles vão demorar?
- Não sei, já devem ta chegando.
- Eu nunca mais quero olhar pro Luan. - pensei alto.
- Amiga, não adianta só culpar o Luan, né? Nem ele e muito menos você tem culpa, a Karina esta cansada de saber que tudo que o Luan sente por ela é amizade, é amor de irmão praticamente. 
- Mas se não nos tivemos nos conhecido, nada disso teria acontecido.
- Amor, entender uma coisa: De um jeito ou de outro iam se conhecer, vocês estudam na mesma sala, e se sentiram uma atração um pelo outro agora, iriam sentir também mais tarde, é destino amor.
Suspirei e me joguei no sofá, mas logo me levantei ao escultar a porta se abri. Logo a Karina apareceu e me coração acelerou, e doeu logo em seguida quando ela me olhou com desdem. 
- Ka. - falei e ela olhou pro Luan.
- Você me prometeu Karina.! - Ele falou. 
- Amanhã, hoje eu não tó com cabeça. 
- Como posso ter certeza?
- Pergunta pra ela depois, agora eu vou dormir. 
Ela foi indo ate a escada e eu tentei e aproximar, porem ela não deixou.
- Me deixa paz, pelo menos por hoje.
- Maya, deixa ela.  - a Lu pediu e eu o fiz. 
Deixei que ela fosse e o Luan se aproximou, me olhando com uma carinha triste.
- Conversamos e ela prometeu que ia entender, que amanhã ia falar com você.
- Entender o que? - perguntei confusa.
- Sobre nós!?
- Não tem "nós" Luan! Eu quero distância de você, da pra entender?
- Maya, pelo o amor de Deus, o que mal tem querer ficar com alguém?
- O que mal tem? A Minha irmã esta me odiando. - falei irritada.
- Olha Maya, de boa.! Você não quer, então eu que não vou ficar implorando nada pra ninguém, muito menos pra você. Eu vou indo, Lu vai querer carona? - ele pareceu irritado.
- Não Lu, eu vou dormir aqui com ela.
- Tudo bem, então tchau minha loira. 
Ela beijou o topo da cabeça dela e saiu, aquilo me doeu e muito, ele voltou e me olhar com frieza, assim que ele saiu eu senti meu corpo amolece e eu não me segurei, cai no sofá e chorei horrores, não bastava a Ka, agora também era o Luan. 

...
Notinhas:
Minhas lindinhas, e ai, melhorou? Deu tretona das grandes em? Então bora comentar ai, dois comentário e eu posto mais, vai chamando as amigas por que só vai melhorar, tão gostando mesmo? Beijos meus amores.



segunda-feira, 30 de março de 2015

Chuva de verão - Capitulo 06

- Eu posso te explicar.! - ele falou nervoso.
- E quem disse que eu quero explicação? - ela falou calmíssima, como se realmente aquilo não importasse.
- Mesmo assim eu quero explicar, isso aqui não é nada que você ta pensando. É... - ela o interrompeu.
- Kauê, primeiro que tanto faz se tu fuma esses treco ai ou não, segundo que eu e você não temos nada, eramos amigos, mas depois disso não me sinto a vontade pra ter uma "amizade" com você, eu já não queria, agora então,piorou. 
Ela foi saindo, porem o Kauê segurou em seu braço.
- Me solta Kauê. - ela falou aparentemente irritada, mas ele não fez o que ela pediu.
- Kauê tu não ouviu o que ela falou? Dá pra soltar? - falei calmo e ele me olhou com raiva.
- Sua culpa seu idiota, foi você quem trouxe ela aqui pra ver isso. - ele a soltou.
- Eu não trouxe ninguém pra ver você fazendo suas merdas, tenho mais o que fazer. 
Ele tentou vim pra cima de mim, mas a Maya entrou no meio.
- Quer parar de palhaçada? Eu te falei ontem que vinha estudar aqui, você é louco? Ah não, é que já ta fazendo efeito. - segurei o riso - Vamos Luan? Eu já acabei por aqui. 
- Vamos. - falei sorrindo por mais uma vez sair vitorioso em relação ao Kauê. 
Coloquei as mãos nos bolsos e fui caminhando logo um pouco atras da Maya que não falava nada, apenas ia andando. 
- Sabe por onde estamos indo? - rir e ela me olhou sorrindo.
- Na verdade não, só tava andando mesmo, queria sair de perto daquele garoto.
- Vocês realmente não tem nada?
- Claro que não, desde a primeira vez que ele me beijou a força que tomei nojo, só sai com ele ontem porque a Ka pediu muito.
- A Ka sabe como é o Kauê, e mesmo assim ela te empurrou pra cima dele?
Falei e logo parei em frente ao prédio de biologia.
- Se ela sabe e implorou pra mim ficar com ele, só pode ter sido por um motivo - a olhei sem entender e ela continuou - Desde que você inventou a historia de que quase me beijou no sábado ela pirou de uma vez, e quer me ver bem longe de você. 
- To ligado.! Ja falei mil vezes pra ela que não vai rolar nada, mas ela não entende. E em relação a que eu inventei, eu não inventei, e você sabe disso. - me aproximei dela que deu um passo atras.
- Porque você não quer nada com ela? - Eu suspirei.
- A tua irmã é linda, gostosa, um mulherão, porem ela é a melhor amiga da minha irmã, e eu vejo ela do mesmo jeito que eu vejo a Bru, não é de hoje que ela vai lá em casa, então eu já me acostumei sabe.
- Eu entendo. - ela sorriu - um dia ela vê isso. - ela olhou pro prédio, sorrio e voltou a me olhar. - Valeu por me trazer. 
- Quer isso, não foi sacrifício nenhum, ate porque eu já estava vindo pra cá. - sorri.
- Como assim? - me olhou confusa.
- Eu faço biologia também. - sorri de lado.
- Mentira, né? 
- Tô falando, você vai ter motivo pra me ver agora. 
Rir e ela balançou a cabeça negativamente com um pequeno sorriso exposto em seus lábios, e logo entrou e eu como um bom brasileiro, nunca desisto, fui atrás e a puxei pelo braço fazendo com que nossos corpos colassem.
- Eu acho que vou terminar o que eu comecei no sábado - sussurrei em seu ouvido e beijei seu pescoço. 
- Eu acho que não.! - ela falou convicta e tentou se afastar, porem segurei-a firme. - me solta Luan, você é encrenca e eu to passando longe disso. 
- Mais tudo que é proibido é mais gostoso. - rir malicioso. 
- E quem disse que é proibido? - ela me olhou com deboche.
- Não? 
- Claro que não, o fato da Ka gostar de você não me proibi de nada, apenas me faz querer ficar longe de você, o que é diferente. - A soltei mais. - Agora me solta.
Ela me empurrou e dessa vez conseguiu sair, e eu apenas fiquei lá babando por aquela morena, suspirei fundo e caminhei ate a sala, onde a encontrei sentada junto com a minha loirinha, logo que entrei ela me olhou com um sorriso cínico em seu rosto. Sentei no meu lugar e logo a aula começou, durante todas as aulas eu percebia que ela me olhava, porem eu fingi não ligar, o que era um pouco difícil, pois eu também queria olha-la.
Logo quando a aula terminou, fui em direção ao restaurante da universidade, era fato de que eu estava caindo de sono, comprei meu almoço e fui em direção a mesa em que se encontrava a Luana, Karina, Bruna e a Maya. 
- Cabe mais um? - falei sorridente e todas me olharam.
- Claro meu lindo. - a Ka falou.
Sentei do lado a Maya e comecei a comer.
- Pi, você vai pro festival sertanejo?
- Quando?
- Amanhã começa. 
- Opa, vamos? - convidei-as
- Eu e a Ka ja iriamos, eu estava tentando convencer a turrona da Maya - Ela olhou com tedio pra Maya que sorriu - porque a Lulinda ja topou. - e comemorou ao falar da Lu. 
- Ha mais é facil, ela vai querendo ou não. - a olhei e dessa vez ela me olhou sorrindo cinicamente. 
- Vai sonhando bebê, vai sonhando, eu to sem animo pra isso. 
- Nem que eu precise ir la na tua casa e te arrancar nos braços, mas você vai.
- Quero ver. - me desafiou.
Eu apenas assenti e aproximei meu rosto do dela.
- Me aguarde gatinha.
- Chega de palhaçada né? - a Ka falou mal humorada. 
- Que palhaçada?
- Falta pouco pra você beijar ela, so falta você deixar Maya. - a olhou irritada.
- Não exagera Ka, ja conversamos né?
- Você é uma idiota. Licença.
Ela saiu da mesa e foi embora.
- Karina!? - a Maya a chamou. - Licença gente - ela ia se levantar - mas vou atras dela. - segurei em seu braço.
- Deixa ela, a Ka as vezes também muito mimadinha. 
- Ma, sem querer me meter, ate porque acabamos de nos conhecer, mas já metendo, o Lu tem razão, a Ka sempre foi metida a Louca, e quando pira com uma coisa minha nossa, então não adianta tu ficar mimando ela. 
Ela suspirou e sentou.
- Ta bom.
- Pelo que eu conheço a minha amiga, isso é só birra, daqui a pouco passa.
Ficamos mais um bom tempo conversando, o restante do dia foi tudo tranquilo e passou rápido demais. 
No dia seguinte, nada de muito interessante, todas as aulas, passei o almoço com os moleques, e depois fui da uma atenção pra minha loirinha que por sinal colaborou muito pra perturbar a Maya que agora eram amigas.
- Ow marrentinha, juro se você for eu faço essa noite valer a pena. 
- Eitxa amiga, se eu fosse você eu ia so pra ver se vale mesmo, em.
Ela sorriu e balançou a cabeça negativamente.
- Em da bem que você não sou eu, né amiga? 
- Chata, mas fiquei você sabendo, eu não sou você, mas posso muito bem te obrigar a ir comigo. 
- Isso mesmo Luzinha, bota moral nessa garota, agora eu to indo. espero vocês la.
Deixei elas conversando e eu fui embora, nesses últimos dias eu e a Maya meio que colocamos um trégua na nossa mini guerrinha, e eu ate que estava gostando disso, não dou valor a ta de birrinha com ninguém, principalmente com uma garota e ainda mais quando ela é gostosa.
- Vamos Logo Luan. 
- Calma aê cara. - falei enquanto arrumava o cabelo. 
- Parece uma mocinha, eu em. 
- Pronto seus viados, vamos logo. 
Não demoramos pra chegar ao local do festival, assim como também não demoramos pra encontrar as meninas, e eu quase tive um treco quando eu vi a Maya, aquela garota sabia me seduzi sem fazer nada. Ficamos junto com elas, conversamos bastante, bebemos e no meio do show eu vi a Maya dançando e aquilo estava me deixando logo e faltava pouco pra mim fazer uma loucura, faltava não, porque eu fui ate ela e me coloquei atras dela, fui dançando de acordo com ela, que me percebeu ali, porem não falou nada, me aproximei mais e segurei em sua cintura, ela tinha bebido um pouco, mas não estava bêbada, menos mau, pelo menos eu não ficaria com um peso na consciência de que peguei a mina bêbada. Ela virou de frente pra mim, e no lugar do sorriso que estava agora a pouco em seu rosto, ela me olhava seria, mas com uma pontada enorme de sensualidade que me deixa louco, ela se aproximo, e eu a puxei pra mim colando meu corpo ao dela, continuei dançando e a olhando serio, não faltava muito pro que eu tanto queria acontecer, juntei minha testa na dela e pedi, sim eu pedi, coisa que eu nunca fiz na vida.
- Me beija! 
E ela sem hesitar me beijou, eu simplesmente fui aos céus com aquele beijo, ela tinha os lábios macios, seu gosto era docinho o que me fazia prolongar mais o beijo. Levei minha mão ate seus cabelos e os peguei com jeitinho, logo senti sua mãos em minha nuca me puxando cada vez mais pra ela, e pela primeira vez depois de anos eu senti um frio na barriga, uma coisa gostosa, muito melhor do que todas que eu ja beijei. 
- MAYA.!

... 
Notinhas:
Minhas lindas, mil perdão pela demora, eu to mega ocupada, mas prometo que vou voltar a postar todo dia, desculpem-me também pelo capitulo broxante, mas eu vou melhorar, o final ate entrega isso, espero que gostem, dois comentários eu posto mais, beijos belezuras.


quarta-feira, 25 de março de 2015

Chuva de Verão - Capitulo 05

Luan ON
O Domingo pela manhã sempre foi motivo pra preguiça, ate porque era o ultimo dia de descanso, e eu como de costume estava tomando um banho de sol no quintal de casa junto com os moleques, e claro não podia faltar aquela velha cervejinha.
- E como é o nome dela?
- Parece que é Maya, ela é irmã da Ka. - falei por fim.
- Ela é gostosa? - Perguntou o Marcola.
- Cara, o que ela tem de gostosa, ela tem de arrogante, e pra tu ter ideia é muita arrogância, a menina é um ogro em pessoa.
Comentei com eles o meu encontro super "carinhoso" com a Maya na manhã de ontem, e como sempre mulher sempre rendia assunto, principalmente quando é linda e gostosa, mesmo sendo a Maya.
- Eita.!- Ele riu - Ja que você não quer Luan, você bem que podia me apresentar né? - O Dudu falou e logo tomou um pouco de sua cerveja.
- Boi, se ela não fosse tão idiota a ponto deu querer distância eu ate pensaria em te apresentar, mas como ela é, não vai dá, quero distancia. - falei e eles riram.
- Nunca vi tu rejeitar mulher assim, o que houve em?
- Te falei que eu ate me encantei por ela, ela é linda, gostosa, encantadora, mas ela é muito mal educada, ainda acho que é falta de rola na vida dela, eu não tenho paciência.
- e porque você não resolve isso? - o Dudu falou.
Eu não tinha pensando nisso, achei que manter distância sera bem melhor, mas pensando bem é mulher, seja ela grossa ou não, continua sendo mulher e que mulher.! A Maya, ela era uma mulher encantadora, mesmo tendo um gênio ruim.  
- Não tinha pensando nisso, mas não é uma má ideia, acho que vou mostrar pra ela que ela não essa foda toda que ela pensa que é.
- Olha lá moleque, cuidado pra não se apaixonar. 
- Meu corpo é fechado cara.
Rimos, e o dia simplesmente voou, pela tarde resolvi dormir um pouco, mas quem disse que eu consegui? A Ideia de pegar a Maya só pra tirar a Marra dela estava me perturbando, eu fiquei com água na boca, o fato dela ser aquela idiota não mudava o fato dela ser uma mulher incrível.
- Pi? - A Bru entrou me tirando dos meus pensamento.
- Fala amor. - a olhei.
- Quer jantar comigo hoje?
- Opa, e o Rafael?
- Ah vai jogar bola com os meninos e a Ka vai ta ocupada com a Maya. - ela fez biquinho.
- Que fim de carreira essa da Ka. - a chamei pra sentar perto de mim e ela veio e riu.
- Mas, e ai? Janta comigo hoje?
- Claro amor, o domingo ta morgadão mesmo, e como eu não posso ir pra uma balada pegar muié eu saio com a mulher mais linda da mundo. - rir e a puxei pra mim.
- Você não presta - ela beijou minha bochecha. - Pi?
- Fala anjo.
- O que você achou da irmã da Ka? 
- A Maya?
- Tem outra? - falou com cara de tédio e eu dei uma leve tapa nela.
- Idiota. Eu não achei nada, não tenho o que achar.
- Nem achou ela bonita? 
- Ela é linda Piroca, um mulherão, mas mal educada, muié assim não me entra.
- A minha amiga que me desculpe, mas assim, vocês combinam. 
- Ta louca? Não pira em.
- Poxa Lu, quando é que eu vou ter uma cunhada em? Sou louca por isso.
- Nunca meu amor, nunca! - beijei o topo de sua cabeça 
- Eu só queria te ver feliz.
- E eu sou - falei serio - posso ter a mulher que eu quero, e fazer o que bem entender. Quero mais? Não - sorri. 
- Você é difícil.
Encerrei a conversa por ali, eu queria dormir antes de sair logo mas. Era só o que me faltava, a Maya agora virou assunto pra me sacanear, eu em. 
Eu tinha encontrado um restaurante pertinho de casa mesmo, a mãe e o pai estavam viajando e esse convite da Bru veio em boa hora.
- Me da sua mão. - estendi minha mão. - Vou fazer um favor pro Rafa.
- Que favor? - ela riu e me estendeu a mão.
- Vou fingir que você é minha, só assim nenhum homem se engraça contigo.
Ela riu, e continuamos o nosso caminho. Logo quando nos aproximamos, de longe reconheci o Kauê.
- Péssimo lugar esse viu, bru? - revirei os olhos.
- Ignora ele meu anjo. Mas vem cá, aquela dali não é a Maya? - ela falou confusa.
Sim, era a Maya, e por um instante senti meu sangue ferver, ela era linda, não me canso de dizer isso, mas também idiota e agora acabei de descobrir que também era Burra, nos aproximamos dele e logo quando percebei ele sorria todo cínico pra mim. 
- Ora, ora! Que mundo pequeno. - o Kauê falou e a Maya nos olhava confusa. 
- Muito pequeno e também muito mal frequentado. - falei serio. 
- Oi Ma. - a Bru cumprimentou a Maya com dois beijinhos no rosto.
- Oi Bru, que bom te ver. - Ela sorriu e logo olhou pro Kauê - Vocês se conhecem?
- Sim, o Luan é um velho amigo, né? - ele me olhou rindo.
- Claro que não. - falei serio - Olha Kauê, eu ate poderia te dizer que você como sempre errou na escolha da mulher com quem sair, porem como se trata de você e infelizmente o azar é dela, ate porque nem uma mulher merece alguém como você - o olhei com nojo -. , mesmo que essa mulher não seja lá essas coisas, ou não.! Talvez ate vocês se mereçam. 
- Olha o jeito que você fala comigo, seu imbecil - ela esbravejou. 
- Ma, ignora. - a Bru pediu com calma e a Maya assentiu.
- Kauê, vamos!? Tchau Bru. - ela puxou o Kauê restaurante a Dentro.
- Tinha que pegar tão pesado assim? - ela me olhou braba.
- Não resistir. - suspirei.
Ela balançou a cabeça negativamente e nós entramos, escolhemos uma mesa pertinho da entrada mesmo e pedimos algo pra comer, não demorou muito pra chegar. 
- Pi, você devia ter pegado leve com a Maya. - falou antes de colocar uma colher de comida na boca.
- Maya de novo, Bruna? Muda o disco. - falei aparentemente irritado.
- Ta, esquece a Maya.! Mais sobre esse seu jeito ridículo de tratar uma menina, poxa você devia maneirar sabia? As vezes certas palavras doem, e muito, seja a pessoa idiota, grossa ou não, ainda mais quando é menina, a gente é sensível sabia? - revirei os olhos.
- O que você quer que eu faça então? Eu só assim e que eu saiba todas as meninas ja se acostumaram, não é atoa que elas vivem atrás de mim e ela sabem do meu jeito, a Maya é que se acostume. 
- Vamos mudar de assunto? - falou seca.
- Com certeza.
Depois desse assunto, o jantar ficou muito melhor, conversamos sobre o namoro da Bru, sobre o futuro, enfim o jantar girou em torno da Piroca, logo quando terminamos, paguei a conta e fomos pra casa, e como nenhum de nós estávamos querendo dormir, ficamos na beira da piscina brincando de quem adivinha a musica apenas com o toque que fazíamos com a boca, mas logo fomos dormir.
- Madrugou meu lindo? 
Aquela voz eu conhecia, me virei dando de cara com a minha loirinha.
- Meu amor, é primeiro dia, né? É sempre bom pelo menos chegar cedo. -Eu a abracei e depositei um beijo em sua testa. - Como você ta Loirinha?
- Eu estou bem meu amor, e você?
- Melhor impossível. - sorri, mas eu notei que ela não tava legal. - Não quer conversar?
- Ain, quero sim.
fez biquinho e puxei pra sentar comigo em um banco pertinho de onde estávamos. 
- Fala o que esta te perturbando meu anjo.
- O Pê, como sempre; - sorrio de lado e eu a incentivei a continuar. -  A gente não se entende mesmo, sabe? Tem dia que estamos super de boa, só amores e num passe de magica a gente briga. 
- Qual foi o motivo da briga dessa vez?
- Falei pra ele que estava cansada, e que se ele não me quisesse tem quem queira.
- Você ta certa, o Pê é um bocó, namoral! Ja falei mil vezes com ele, disse que ele não sabia o que tava perdendo, e ele disse que pior que sabia, mas mesmo não queria nada serio. 
- Não sou boa o bastante pra ele.
- Não fala isso meu amor, você é sem duvida muita areia pro caminhãozinho dele, juro que se você não fosse minha minha segunda irmã eu casava com você. - ela riu.
- Você é um amor.
Ela me abraçou, beijei seu rosto e quando olhei pra frente, mal acreditei em que eu via, pelo o amor de Deus não acredito que nem aqui eu vou ter sossego. 
- Ah não.! - Falei ao soltar a Luana.
- Que foi meu anjo? - ela olhou na mesma direção que eu.
- Ta vendo a morena que está com a Ka? 
- Sim, o que é que tem? - Ela me olhou.
- Ela é a morena lá do Luau de quem eu te falei, porem sábado a gente brigou.
- Mais já? Mal se conheciam.
- Ela me atropelou com a bicicleta e ainda queria ter razão, uma grossa.
- Ta querendo distancia? - ela riu.
- Com toda certeza, principalmente depois de ontem.
- o que foi?
- Fui jantar com a Piroca, e encontrei ela com o Kauê, iam jantar junto no mesmo restaurante em que eu estava.
- Ta falando serio? Ela é louca. - falou surpresa.
- Olha, por mais grossa que ela seja ela não merecia esse fim de carreira, mas eu também não vou falar nada pra depois ela não pensar besteira.
- Uma hora ela vai se tocar, essas coisas que o Kauê faz não é segredo pra ninguém, e não vai ser pra ela. 
Avistei quando ela se despediu da Ka, então eu resolvi ir la.
- Eu vou lá desejar boas vindas. - rir e fui saindo, enquanto a Lu ficou rindo. 
Ela estava de costa, minha nossa cada dia mais gostosa, estava também distraída, cheguei por trás e sussurrei em seu ouvido.
- Ta perdida, gatinha? 
Ela não se mexeu, mas eu pude perceber que ela se arrepiou.
- Você é pior que assombração. - falou antes de virar pra me olhar e eu rir.
- Mas sou de carne e osso. Quer sentir? - falei malicioso e ela revirou os olhos.
- Me erra vai.
- O que você ta fazendo aqui? - falei deixando a brincadeira de lado. 
- O que se faz em uma Universidade? - perguntou obvia.
- Tanta universidade por ai, você vem logo pra cá?
- Não ia adivinhar que essa Universidade era tão mal frequentada. 
- Deixa de marra garota.
- Deixa de ser idiota, então? Tem como? 
Percebi que ela olhava em mapinha e logo voltava a olhar em volta.
- Ta perdida mesmo? - Falei ao perceber que o mapa era o da Universidade e ela suspirou. - Sem brincadeira, se quiser ajudar, diferente de você eu tenho educação.
- Ta! - Falou conformada - Eu to perdida, será que você poderia me ensinar onde fica o departamento de biologia?
- Claro, vem comigo. 
Sai andando e percebi que ela vinha atras de mim, era um pouco longe e durante todo o caminho não trocamos uma palavra, assim que enrolamos um corredor a gente se deparou com o que não queríamos ver, pelo menos a Maya. 
- Kauê? - ela o chamou confusa.
- Maya. - ele me olhou, e logo a olhou novamente todo por fora.
- O que é que você ta fazendo seu idiota? - ela o repreendeu. 

...
Notinhas:
Eitxaaaaa, será que vai ter mais treta vindo ai? O que será que o Kauê anda fazendo de errado? E será que a Maya descobriu? O que tanto será que o Luan e a Luana sabe dele em? Fiquei ligadinhas, amanhã tem mais, comentem muito, amo saber o que acham, e sobre ontem desculpa não ter postado, eu fiquei estudando e não teve como. beijos. com mais dois comentário posto o próximo.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Chuva de Verão - Capitulo 04

Escuta aqui o que? - Ele também pareceu me reconhecer, pois logo sua feição de irritado mudou pra surpreso, ele desviou seus olhos dos meus. - Seu joelho está sangrando.!
- Serio? - Fui irônica. - Podia jurar que meu joelho estava menstruado e eu tinha esquecido de trazer o absorvente, seu otário. É obvio que esta sangrando. - Não ia largar minha marra assim tão fácil, mesmo ele sendo o carinha que me encantou na noite passada. 
- Olha só estressadinha, a culpa não é minha se você além de não saber anda de bicicleta, também esta na TPM. E mas... Olha só o que você fez comigo, eu também estou todo machucado sua imbecil. 
- Imbecil é a senhora sua mãe.! Filha de uma... - Parei ao perceber que eu já estava pegando pesado demais.
- Xinga pra tu ver! Ai eu esqueço que você é mulher e arrebento sua... - Ele também fez o mesmo, e me olhou indignado. - Ontem a noite você não parecia ser essa patricinha arrogante. 
Ele me encarava, e naquela hora eu quis sorri pelo simples fato dele ter lembrado de mim.
-Você também não parecia esse ogro mau comigo de hoje. - falei por fim e consegui arrancar o sorriso malicioso da noite passada.
- Eu só queria te ajudar, mas você né? Tem um gênio ruim. - Ele sorriu mais ainda, me deixando completamente sem folego, e no mesmo instante meu joelho doeu me fazendo lembrar da vaca loira que tinha o beijado e a única coisa que eu conseguir foi ser mais grossa ainda.
- Não pedi tua ajuda idiota, e quer saber? Tanto faz ontem a noite, passou.! - fui rude.
- O que não é falta de rola na vida uma pessoa né verdade? Vai da garota, porque isso não é mais TPM, é seca mesmo. - Falou irritado.
- AH MOLEQUE ESCROTO. - Era notável também que eu tinha me irritado mais ainda com o comentário bastante agressivo dele, e eu juro que eu tentei me controlar, mas não deu.! Parti pra cima dele louca pra estapeá-lo, mas ele foi mais rápido que eu e segurou meus pulsos com a mão esquerda e com a outra segurou em minha cintura me puxando pra bem próximo de si, e quando eu senti seu corpo no meu e sua respiração se misturar com a minha, quase tive um treco e lutei pra não me entregar pra ele e agarra-lo de uma vez. - Seu... - minha respiração estava ofegante e ele continuava com aquele sorriso estampado descaradamente naqueles lábios maravilhosos - Seu...
- Seu lindo? - ele sorriu e aproximou sua boca do meu ouvido e sussurrou - O que foi, em? Minha proximidade mexe com você?
Ele beijou meu pescoço me fazendo arrepiar ate a alma, mas o que também me fez sair do transe e conseguir empurra-lo pra longe de mim. 
- LARGA A MÃO DE SER IDIOTA SEU QUEIMA ROSCA.
Peguei minha bicicleta com tudo e sai dali o mais rápido que pude o deixando rindo feito um idiota, e sinceramente? Eu espero nunca mais vê-lo.
Eu já tinha acordado estressada por causa daquele sem noção do Kauê, agora então nem se fala! Joguei minha bicicleta no jardim em frente de casa e entre pisando fundo, bati com tudo a porta fazendo a Karina que estava assistindo me olhar assustada. 
- Que foi isso Maya? Te assaltaram? 
- Antes fosse Karina, antes fosse.
Subi as escadas correndo, entrei em meu quarto e bati também a porta com força, tudo que eu precisava pra acalmar minha raiva estava na porta a minha frente, entrei no banheiro, tirei minha roupa, liguei o chuveiro e me enfiei de baixo d'água e ali deixei a mesma cair sobre meu corpo e daquele mesmo jeito eu fiquei por muito tempo. 
Já não bastava o Kauê querer da um de idiota pra cima de mim tinha que ter esse otário também, pelo visto meu dia não ia ser um dos melhores.
Terminei meu banho, me sequei e sai enrolada na toalha encontrando ali a minha irmã me olhando com cara de taxo. 
- O que você quer aqui? - Falei irritada.
- Vim sabe que bicho te mordeu pra tu ficar desse jeito. 
Fui em direção ao guarda-roupa procurar algo pra vestir.
- Um moleque idiota, a gente bateu um no outro e eu acabei caindo e ele também, machuquei o meu joelho e o imbecil ainda veio com graça pra cima mim. 
- Eitxa - ela riu - Que moleque em dona Maya? Já ta arrasando corações?
- Não enche Karina, quem dera que fosse isso.! Mas o cara é um ogro em pessoa. 
- Perguntou o nome dele? - falou toda animada.
A olhei com a cara mais tediosa do mundo.
- Ava né, Ka? Eu estava discutindo com ele e eu ia me preocupar em perguntar nome pra ele? - vesti minha calcinha e coloquei meu sutiã, joguei a toalha em um canto. - Mas tu deve conhecer, ele estava ontem no luau. Sabe o carinha que cantou? É ele. 
Num ato desesperado ela sentou na cama e me olhou mais assustada ainda.
- O Luan? 
- E eu vou saber Karina? Mas se ele for o carinha que cantou, é ele mesmo.
- A Sua...
- Oh, meça suas palavras pra falar comigo, sou mais velha que você e posso te da uns tapa. - Falei ao perceber que ela ia me xingar. - O que foi em?
- O que foi sua maluca? Você atropelou o meu Luan, sua Elefanta gorda?
Rir com o apelido fofo que ela me deu e foi ai que eu entendi, é a minha irmã tem mesmo bom gosto pra coisa, se eu já tinha motivo pra ficar longe daquele escroto, agora eu tinha mais ainda.
- Eu não sabia que ele era o SEU Luan. - Enfatizei a palavra “seu” me lembrando que Bruna tinha falado que ele não queria nada com ela, mas ela insistia em faze-lo propriedade. - Na testa dele não tinha uma faixa falando "SOU O LUAN DA KARINA' - eu rir e ela ficou mais nervosa ainda.
- Para de graça palhaça, agora eu vou ter que ir lá ver como ele ta.  - ela foi saindo apressada e parou na porta e me olhou seria. - Olha só, decora isso rapidinho: Eu espero que ele não esteja machucado se não você vai ver, e outra já conheceu o Meu Luan? Ótimo, fica longe dele.
E saiu porta fora, a única coisa que eu consegui fazer foi rir. Tratei logo de colocar uma roupinha qualquer, deixei meus cabelos solto afim de que eles enxugassem logo e desci pra procurar algo pra comer.
Já estava anoitecendo e eu tinha passado o dia jogada no sofá assistindo desenhos que passava na tevê a Cabo, aquilo era realmente tedioso, mas então ouvi a porta abrir e dela avistei a mamãe.
- Meu amor - ela falou a me ver - Ta uma noite linda de sábado e você ta ai assistindo... - ela franziu a testa - Bob esponja? - Eu rir.
- Ah mãe, eu prefiro ficar por aqui, não acordei muito bem não.
- O que foi?
Ela sentou do meu lado e me puxou pra deitar em seu colo. 
- Ontem a noite um amiguinho da Ka me beijou a força, mordi a língua dele ate sangrar. - falei com desdém.
- Que maldade Maya. 
- Maldade é ele achar que sou uma das putinhas dele e querer me pegar a força. - ela riu. - E hoje de manhã eu acabei atropelando o Bofe escândalo da Ka e discuti feio com ele.
- O Luan? 
- Sim, A Ka foi pra lá prestar os primeiros socorros e ate agora não voltou. - rir e a mamãe também. 
- Você é Louca.! Machucou-o?
- Mãe - a repreendi. - Ele que me machucou, olha só. - Mostrei meu joelho.
- Onw meu anjo. - ela beijou o topo de minha cabeça - O Luan é um menino maravilhoso, educadíssimo, vocês vão se entender mais pra frente.
- Eu tenho leves impressões que não estamos falando da mesma pessoa.
 - Claro que estamos, só se conheceram de uma forma grossa.
Minha mãe como sempre calma. Continuei jogada no sofá enquanto a mamãe foi fazer a janta, não demorou muito pra Ka e a Bru chegar.
- Oi minhas lindas. - falei com voz de criança. 
- Oi Ma. - a Bru falou, e veio ate onde eu estava e beijou meu rosto.
- que cara feia é essa Ka? - Ela estava emburrada.
- Não fala comigo sua traíra. 
- Esquenta não, é ciúmes.! O Pi chegou puto da vida lá em casa, logo em seguida a Ka chegou e ele começou a contar o que tinha acontecido e no meio da historia ele começou a se divertir com a situação e falou que quase te beijou e ai a Ka surtou. 
- Quem é Pi? – perguntei sem entender
- O Luan, é apelido que eu dei. - ela riu e eu também.
- Bom nem vou perguntar o porquê, o que importa agora é que ele é um idiota. 
- Idiota é você que sabe que gosto dele e ainda me apronta uma dessa. - ela parecia magoada.
- Ka, por favor, né? O Cara esfrega na tua cara que quase beijou tua irmã e eu que sou a idiota? Me polpa. - falei irritada.
- Eu amo ele Maya, dá pra entender? Quando eu pedi pra não ficar perto dele é justamente por causa disso, ele não gosta de mim e a primeira que aparecer se ele gostar ele vai ficar, só te pedi aquilo pra polpar situações como essas. - falou de uma vez e muito magoada mesmo.
- Amor Karina? - falei indignada - Por favor, eu tenho 23 anos e eu nem sei o que é Amor e tu com 18 anos enche a boca pra dizer que ama aquele insensível.! Amor próprio em primeiro lugar em. 
- Insensível é você sua traidora. 
- Gente para, por favor. - A Bru falou. 
- Vem cá, ele ao menos sabe que você gosta dele?
Ela ficou calada.
- Sabe. - a Bru respondeu.
- E eu que sou a insensível né? - olhei pra Ka seria - Ele sabe que você gosta dele e faz questão de passar na sua cara que quase beijou outra pessoa que ainda por cima é tua irmã. Bom saber que você prefere culpar sua irmã a um idiota como ele.
Eu realmente me ofendi.
- O que ta acontecendo aqui? - a mãe perguntou ao aparecer na porta da cozinha.
- Nada mãe. Já Acabou.

Sai dali e fui direto pro meu quarto, eu fiquei magoada, eu jamais faria algo pra magoar a Ka, eu amo a minha irmã, e saber que ela o ama mais do que a mim doí demais. Em meio aos meus pensamentos acabei pegando no sono. 

...

Notinhas: 
Ooooi neguinhas, é tão bom ver vocês comentando, so me incetiva a continuar, obrigada mesmo. Então, hoje eu comecei meu curso e eu so saio de la de 5h30, então pra mim chegar aqui em casa  é por essas horas, então por favor meus anjos tenham paciencia porque eu vou postar todo santo dia, é isso, comentem pra mim, novamente dois e eu posto o proximo que ta otimoo. beijos.

sábado, 21 de março de 2015

Chuva de Verão - Capitulo 03

Maya ON

Hoje tudo que eu mais queria era dormir a manhã inteira, porem minha irmã ja tinha em intimado a ir ao shopping com ela e uma amiga dela nos "preparar" para um Luau que vai ter logo a noite.
Tinha chegado ontem a noite de viagem, e eu estava extremamente cansada, viagem nunca foi meu forte.
Eu morava no Rio de Janeiro com meus avós, tinha viajado pra la logo apos a morte de meu pai com o intuito de poder superar minha perda, e essa casa não me ajudava muito, por onde eu passo me lembra o meu pai, e antes isso me machucava bastante, hoje eu posso dizer que superei. Eu e meu pai sempre fomos muito ligados, e quando o perdi eu fiquei completamente destruída por dentro, no incio eu tentei ser forte, na verdade eu fui obrigada a isso, minha irmã e minha mãe precisavam de mim, mas o tempo passou e quando eu percebi que elas estavam um pouco melhor eu resolvi da um tempo pra mim, eu queria poder sentir aquele meu sofrimento, mas longe de todo mundo.
Cinto anos depois, cá estou eu novamente aqui, onde eu vivi um dos melhores momentos da minha vida, hoje resolvi voltar por saudades das minhas meninas e por querer terminar minha faculdade por aqui.
Com muito custo eu me levantei, tomei um belo de um banho, fiz todas as minhas higienes, sai enrolada na toalha e procurei algo pra vesti, coloquei uma blusinha rosa junto com uma sainha estampada, escovei meus cabelos e deixe-os solto mesmo, me posicionei na frente do espelho e tirei uma fotinha, que por falar nisso eu sou viciada em tirar fotos, gostei de cara e então postei. 

Eita São Paulo bom, eu to de volta em.! Pra recomeçar de novo minha vidinha aqui, vamos de shopping com a maninha mais linda do mundo.! ♥ @karibeiro

Encontrei a Karina na cozinha conversando com a mamãe e junto com elas tinha uma loirinha que com certeza deve ser a tal amiga da Ka. 
- Bom dia bela adormecida. - brincou a Ka e eu rir.
- Bom dia minhas lindas. - falei e em seguida abracei a mamãe de lado, recebendo em troca um beijo no topo da cabeça.
- Ma, essa aqui é a Bruna - apontou pra loirinha - Bru, essa é a Maya, minha irmã.
- Oi, tudo bom? - falei e a cumprimetei com um abraço e dois beijinhos.
- Tudo sim e você linda? - Ela tinha uma voz super criancinha, e eu ri sem querer.
- Eu to bem. - sorri simpática.
- A Karina fala muito bem de você, uma semana antes de você avisar que vinha ela não parou de falar de você - ela riu e eu a acompanhei.
- Isso é amor.! -Rir.
- Boba. - A Ka falou e estirou a língua pra mim. - Vamos né?
- Vamos.! - Eu e a Bruna falamos.
O Shopping foi pouco pra nós três, compramos tudo que precisávamos e também o que não precisávamos, fomos ao salão, eu fiz apenas minhas unhas e as meninas foram no cabelo.
Hora do almoço, finalmente.! Eu estava varada de fome. Fomos ate a praça de alimentação, pedimos algo pra comer, e durante todo o almoço jogávamos conversa fora, eu e a Bru já estávamos intimas ate demais parecíamos amigas desde sempre.
-  E dessa vez voltou pra ficar? 
- Com certeza, resolvi terminar minha faculdade por aqui.! - tomei um gole do meu suco. 
- Mana, sobre o Luau - ela mudou de assunto - você pode pegar quem você bem quiser, menos um. - bruna riu e eu olhei pra Ka.
- Menos quem, Karina?
- Luan!
- Quem é esse e porque eu não posso pega-lo? 
Ele é meu irmão e a Ka é apaixonada por ele, sendo que ele não dá a minima pra ela, apenas a ver como a Melhor amiga da irmãzinha dele. - falou de uma vez e a Ka fez cara feia. 
- Por enquanto Bru, ele ainda vai me querer. - Ela me olhou - Promete pra mim Maya, você não vai ficar com ele!?
- Bom, eu nem sei quem ele é, mas sim eu prometo. - Jurei com os dedinhos.
Não demorou muito pra noite cair, as meninas fizeram questão de madrugar la na praia, primeiro porque a Bruninha teria que encontrar com seu namorado por la, e a minha irmã queria encontrar o Luan antes de uma tal de Ana, enfim. Fiquei junto da minha irmã e uns amigos dela ali mesmo perto do mar, já tinha me enturmado um pouco e já conversava com um rapaz do meu lado, porem logo todos estavam se juntando em uma rodinha onde disseram que teria musica, fui junto com eles e sentei perto do Kauê, o rapaz que eu conversava, logo me perdi em meio a tanta beleza ao ver quem era o carinha que iria cantar, ele era simplesmente lindo, enquanto ele conversava com um rapaz ao seu lado pude perceber o sorriso dela que era simplesmente encantador, me deixava boba de tão lindo que era, mas logo pude perceber quando ele me olhou, fiquei com vergonha e logo baixei o rosto, mas não demorou muito para aqueles olhos, aquele sorriso, aquele jeito todo faceiro dele me hipnotizar e desta vez não me importei quando ele me olhou, o encarei e ficamos nesse jeito durante toda musica, na verdade ate uma moça loira agarra-lo por trás e o beijar, eu fiquei completamente constrangida e resolvi sair da roda e fui em busca de um quiosque pra comprar algo pra comer.
- Atrapalho? 
 Alguém falou perto do meu ouvido me fazendo tomar um susto e quase morrer engasgada com meu suco.
- Que susto cara, quer me matar? - Falei pondo minha mão em meu peito.
- Ate assustadinha você fica linda Ma.!- Kauê sorriu todo safado e eu o encarei seria.
- Sem essa de Ma, não te dei essa intimidade garoto.! - Mordi um pedaço da minha coxinha. 
- Para de marra Maya, quer dizer que você não ta afim? - ele segurou em minha cintura e me puxou pra si fazendo nossos corpos colarem.
- Não, eu...
Ele mal me deixou falou e me beijou, quase vomitei ao sentir sua língua adentrar na minha boca, mordi a mesma com força fazendo com que ele me soltasse. 
- Você é louca!? - tocou sua língua que sangrava, já eu o olhava seria. 
- Aprendi uma coisa, não é porque eu puxei papo contigo, e estava me dando bem com você que eu queria ficar contigo garoto, se toca.! 
Tirei um dinheiro da bolsa e paguei o meu lanche saindo dali o mais rápido que pude. Não encontrei a Karina por ali, eu estava extremamente irritada então não pensei duas vezes antes de ir embora, mandei mensagem avisando a Ka e me mandei.
Na manhã seguinte acordei cedinho, tomei um banho gelado, fiz minhas higienes e me vesti pronta pra caminhar um pouco, peguei minha bicicleta no jardim da casa e resolvi pedalar um pouco na orla da praia.
O Dia estava lindo, aquele ventinho estava realmente maravilho, como eu sentia falta de São Paulo, por mais movimentado que aquele lugar seja, era aquela bagunça que me trazia paz, o Rio é sem duvida a Cidade maravilhosa, mas SP é o meu Paraíso. Entre ficar admirada com a Grande São Paulo e os meus pensamento fui tirada brutalmente do meu sossego ao ser arremessada bicicleta a fora.
- Você esta bem? - falou alguém.
- O que tu acha? Acabei de cair da bicicleta e to aqui pulando de alegria. - fui grossa, afinal meu joelho estava em frangalhos.
- Desculpa, mas eu não tive culpa, quem manda andar de bicicleta sem saber andar!? - respondeu na mesma moeda e eu me irritei. 
- Esculta aqui seu idiota... - o olhei e parei na mesma hora ao reconhecer aquele rosto.  


...

Notinhas: 
Minhas lindas, desculpem-me o atraso do capitulo, mas antes tarde do que nunca, ne verdade? Então demorei por motivos justos, fui shalom hoje e a gente teve que ir divulgar um evento que vai ter aqui na minha cidade, a Paixão de cristo la no shopping, e cheguei tarde demais e meu irmão não deixou eu entrar no PC, entrei agora e aqui esta um capitulo quentinho, acabou de sair do forno. Mas e ai? Quem será o rapaz que ela reconheceu em? O que vocês acham? Por hoje é so amores, comentem muito, com dois comentarios, posto o resto. beijos. 


sexta-feira, 20 de março de 2015

Chuva de Verão - Capitulo 02

Acordei ao sentir alguém em cima de mim me enchendo de beijos, deduzi logo que fosse a Piroca, afinal só ela me acorda desse jeito. Eu ainda estava caindo de sono, queria dormir a tarde inteira.
- Sai de cima de mim saco de osso, me deixa dormir. - resmunguei e ela riu.
- Não te deixo dormir não saco de carne! - ela riu e voltou a me encher de beijos- Levanta Pi, tenho um monte de coisa pra te contar.
Ela apelou pras mordidinhas, e sim aquilo era extremamente irritante além de doer pra caramba, então não teve jeito, eu tive que acordar. Me levantei fazendo com que ela saísse de cima de mim, me sentei na cama e me escorei no espelho da mesma, e com uma cara completamente cheia de tédio eu a olhei.
- Desembucha, o que é mais importante que meu precioso sono?
Ela sorriu animada e se ajeito na cama.
- Adivinha quem me pediu em namoro? - ela falou toda animadinha.
- Rafael!? - Falei o obvio e ela deu um gritinho acompanhando de um pequeno pulinho da cama em resposta de sim.
- E vocês já não estavam namorando? - perguntei sem entender.
- Não Pi! A gente estava se conhecendo, apenas. - sorriu lindamente. 
- Aquele filha da puta estava se aproveitando da minha irmãzinha e não tinha te pedido em namoro? Vou matar aquele veado. - me fingi de brabo.
- Ah para Pi, não vem bancar o irmão ciumento agora, não acha que já é um pouco tarde demais?
A olhei serio. Sim, eu morria de ciumes da minha irmã, ela já era bem grandinha e sabia se cuidar sozinha, porem ela é minha irmã mais nova, eu sinto necessidade de cuidar dela, e vai ser sempre assim, morro de medo de alguém a machucar ou algo do tipo, ela mais que tudo nesse mundo merece ser feliz. A Minha irmã era a menina mais linda que eu já tinha conhecido, tanto por dentro quanto por fora, juro que se não fosse minha irmã, ela sim seria alguém que eu esqueceria todas as minhas manias idiotas e casava sem hesitar, porem não é assim que banda toca. A Puxei pra mais perto fazendo com que ela deitasse em meu peito e beijei o topo de sua cabeça.
- Você sabe que é porque eu te amo piroca, me preocupo com você.
- Eu sei meu amor, mas você sabe que o Rafa não vai me fazer sofrer. - ela me olhou e eu sorri.
- Eu sei disso e ai dele fazer uma coisa dessa, ele tem amor aos seus futuros filhos.
Ela apenas riu.
- Deixa eu ir, eu preciso encontrar a Nathi ainda.! - ela se levantou e beijou minha bochecha. - E você mocinho levanta que já ta tarde demais pra você ta deitado ai, e oh a mamãe fez creme de abacate em.
Logo me animei e me levantei num pulo da cama.
- To descendo já.
Ela riu e saiu porta a fora. Eu simplesmente amava creme de abacate e a uma tarde como essa pedia por isso, tomei um banho rápido, vesti uma cueca e uma bermuda qualquer, joguei um boné na cabeça, pois estava com preguiça  de arrumar meu cabelo e desci, encontrando a mamãe na cozinha.
- Meu filho, caiu da cama? Ta cedo ainda.!- Ela falou irônica e eu apenas rir.
- Eu também achei mamusca, mas a Bru me acordou e o sono simplesmente me deixou. - rir entrando no joguinho dela. - Cade o creme que a Bru falou que senhora fez? - a encarei e ela riu.
- Coloquei no congelador meu filho, estava quente. 
Sem pensar duas vezes abri o congelador e tirei de la o melhor creme de abacate do mundo, procurei uma tigelinha no armário e o enchi pela boca, peguei uma colher, fui ate a mamãe e beijei seu rosto.
- Você é a melhor Dona Marizete.
Ela sorriu e balançou a cabeça negativamente. Fui ate a sala, liguei a tevê e coloquei em um canal qualquer, me joguei no sofá e passei o restante do dia inteiro ali.
Ja eram quase seis da tarde quando ouço meu celular tocar, o procurei no sofá e logo atendi todo animado ao ver que era a minha loirinha.
- Fala cadelinha.
- Me respeita amor - falou toda manhosa e eu ri. - então, to com saudadezinha de você meu moreno, as ferias estão acabando e galera ta preparando um Luau hoje a noite, daqui a pouco na verdade, e quero que vá. Você vai né?
- Um pedido seu minha anja, é uma ordem. Claro que eu vou, não tinha nada programado pra hoje a noite, alem de claro dormir novamente. 
- Nossa, que animação.! Que foi? Digo, quantas foram ontem? - ela riu.
- Logo duas loirinha, aquele quarto de motel era pequeno pra nós três. - ri e ela fez o mesmo.
- Você não presta Luanzinho. Te espero lá na praia em, tchau meu anjo.
- Tchau minha linda. 
Luana, ela era menina mais linda depois da minha irmã e da minha mamusca, minha melhor amiga desde o colegial, nos conhecemos de um jeito inusitado e desde la não nos separamos mais.
Joguei meu celular no sofá novamente e e corri pro meu quarto me arrumar. Tomei de novo mais um banho, me sequei e coloquei uma cueca box vermelha. Estava procurando uma roupa pra poder ir quando ouço a porta abrir e de la risadas, olhei e me deparei com os moleques. Marcão, Dudu e o Pedro.
- Que bumbum gostoso Luanzinho - o Marcola falou se jogando na cama e todos riram.
- Vai se fuder seu veado. - rir e logo encontrei algo pra vestir.
- Pelo que eu to vendo as bichinhas já sabiam do Luau e não me contaram né?
- Quem nos avisou foi a Lu, ela nos avisou que ia te chamar.
Dei de ombros e fui me vesti no banheiro, coloquei uma bermuda cinza, e uma camiseta polo branca, sai do banheiro, calcei uma sandália confortável, ajeitei meu cabelo, tomei mais um banho sendo que dessa vez foi de perfume.
- E a noiva, já terminou? - o Pedro falou e logo riu.
- A Noiva terminou e você meu amorzinho pronto pra nossa noite de nupcias mais tarde? - zoei e todos riram.
Logo terminei, e logo quando estávamos saindo, paramos ao ouvir aquela voz repleta de autoridade do meu pai.
- Pra onde você vai, Luan?
O olhei com a cara mais cínica que consegui.
- Ganhar a noite paizão, mulher sempre anima uma noite pra baixo como essa, rapaz! né verdade? - rir e os meninos também.
- Vê se hoje se aquieta em casa.
- Relaxa paizão, eu vou dormir em casa hoje.
Logo depois de passar pela fera, fomos direto pra praia.
A Praia estava lotada, percebi assim que estacionei o carro e sai do mesmo, fomos caminhando ate o local onde estavam todos, e simplesmente a praia estava impecável, não somente nas mulheres que por sinal, tinha uma mulher mais linda que outra, mas também na decoração, não sabia quem tinha organizado tudo, porem estava tudo lindo, eu sou completamente apaixonado por praia e esta ali me causava uma paz tão grande.

- Olha só quem está ali. - O Dudu apontou pra Luana que estava incrivelmente linda, conversando descontraída com a Amanda.
Sorri todo animado e cheguei de mansinho atras dela e a agarrei a enchendo de beijos.
- Loira mais linda rapaz. - ela logo se virou pra mim e me abraçou forte - como ta meu amor?
- Muito bem meu lindo e você? - ela falou sorrindo lindamente.
- Melhor agora.! Quer isso em Luaninha, ta gatona rapaz. - a falei a admirando enquanto a rodava segurando em sua mão.
- To mesmo né? - ela se gabou e eu rir.
- Não ilude a menina Luan. - Pedro brincou com ela que sorriu toda boba ao olhar-lo, sim eles eram apaixonados um pelo outro, porem o Pedrão não era o cara que poderia fazer a minha Lu feliz.
- Você é uma graça Pê. - ela pulou em seus braços e o abraçou, e o pedro não hesitou em abraça-la.
- To ficando com ciumes. - brinquei.
- Você é meu lindo, sabe disso né? - ela me jogou um beijo no ar e eu fingi pegar, a fazendo rir.
Entre brincadeirinhas e zoações com os meninos, logo vieram me chamar pra cantar, mas eu não estava muito afim.
- Não cara, deixa pra depois.
- Qual foi, Luan? A gente contava com você!
- Garanto que vão arranjar alguém pra cantar, se esforça ai boi.
- Lu meu lindo, canta vai? Amo te ouvir cantar. - a Lu falou manhosa e eu nunca resistia aquele jeito dela, ainda mais quando ela me olhava com aqueles olhinhos pidão que era o que ela fazia nesse momento.
- Ta bom, eu canto. Bora lá.
Me rendi. Fui em direção a Praia e me juntei a rodinha que já faziam ali, logo o João me entregou um violão, me ajeitei e percebi que a galera se aproximava, pra iniciar a noite comecei cantando Reggae no Luau da tribo de Jah.
- Quero ter você rolando de primeira, tocando ate amanhecer, detonando a pedreira, uma sequencia sideral que arrepia e magnetiza. - alguns me acompanhavam na musica, o que fazia um ritmo bem legal - sintonia alto astral  na frequência positiva.
Dei uma pequena pausa, apenas tocando a melodia, e na aquela pequena pausa eu pudi percebe-la, continuei tocando, mas com os olhos fixos naquela morena simplesmente encantadora, ela estava sentada me olhando, e acho que percebeu que eu a encarava que baixou seu rosto envergonha, sorrir com sua atitude, ela balança seu corpo de acordo com a melodia, o que a deixava mais linda ainda.
- No clima beira a mar, pé descalço na areia, não consigo desviar meu olhar da lua cheia, reggae no luau que onda mais maneira, um belo ritual pra dançar a noite inteira. - Continuei a cantar e não tirei os olhos dela que a essa altura também me encarava.
Continuei cantando, e a olhando, vez ou outra nos pegávamos sorrindo um para o outro, sim ela era linda, acabara de achar a quarta mulher mais linda da minha vida, a forma que ela mexia os lábios cantando me deixava ainda mais fascinado nela, e durante toda a musica a gente se paquerou, ela me olhava eu também a olhava, eu sorria pra ela e ela retribuía, e aquele sorriso dela, minha nossa, mais lindo impossível, ao terminar a musica todo mundo comemorou, já ela não tirava os olhos de mim, nem eu dela. Senti alguém me abraçar e olhei pra trás me deparando com a Ana, a mina que fico sempre quando não tem outra opção, não tínhamos nada serio, mas ficávamos com frequência, e ela era muito gostosa, não tinha como largar dela fácil, ela me beijou de surpresa e eu ouvi todos gritarem que nem loucos, e pela primeira vez eu fiquei sem graça ao me lembrar da Morena que eu paquera a instantes atras, voltei a olhar pra onde ela estava, porem não a encontrei, nem na rodinha e nem nas redondezas ali perto, deixei um pouco pra la e voltei a cantar, mas aqueles olhos penetrantes, aquela boca sorrindo pra mim com um sorrindo estupidamente lindo não saiam da minha mente. 

...

Notinhas:
Neguinhaaaas, estão gostandoo? Capitulo mais que grande porque sim, e então o que estão achando em? Quem será a morena que hipnotizou o Luan assim? Esperem pra ver, Comentem pra mim, gosto de ver se estão gostando, com mais um comentário eu posto, beijos meus amores.